Capítulo 6

518 94 13
                                    

Olá pessoal. Para comemorar o feriado, vem aí nossa mini maratona. 

Vai ser mini mesmo, só 3 capítulos. Mas vou continuar tentando postar um capítulo por dia, todos os dias. 

Fim de semana que vem faço outra maratona, assim espero. 

Comentem e curtam!

********


"Olá, eu sou Stephanie, a enfermeira da senhorita Andrade."

Juliette olhou para o relógio novamente. Ficou sentada lá por meia hora. "Olá Stephanie. Eu sou a... hum... Eu sou a Juliette."

Stephanie deu-lhe mais remédios para dor e fez um exame geral. "Tudo parece bem, volto em trinta minutos."

Juliette se levantou. "Você vai garantir que ela fique medicada, certo? Você não vai deixar isso sem efeito?"

"Hoje só tenho dois pacientes, então não será um problema."

"Obrigada. Eu vi minha mãe sofrer."

Stephanie assentiu em compreensão. "Eu não vou deixar isso acontecer."

Não havia motivo para Juliette ficar, pois Sarah foi severamente medicada. E se havia algo neste mundo que Juliette odiava, eram hospitais. Sarah estava em boas mãos. Exceto que seus braços pareciam arrepiados, estava com frio? Juliette olhou em volta, procurando outro cobertor. Ela encontrou um, junto com alguns lençóis e um travesseiro na poltrona. Oh, Deus. Não poderia ser que eles esperassem que ela ficasse, poderia?

Juliette abriu o cobertor e cobriu os ombros e os braços de Sarah.

"Obrigada", Sarah sussurrou, seu olho bom mal se abrindo para ver Juliette.

Sua garganta soava tão seca que Juliette levantou um copo de água e colocou o canudo nos lábios de Sarah.

"Toma um pouquinho de água."

Sarah tomou alguns goles e imediatamente adormeceu novamente. Juliette colocou o copo sobre a mesa e ficou parada por um momento. Ela não poderia ficar lá. Isso trazia de volta muitas lembranças ruins de sua mãe, deitada no hospital, incapaz de ajudá-la, morrendo lentamente.

Sarah não estava morrendo. Juliette sabia. Mas, era muito. Ela queria falar alguma coisa. Algumas palavras de conforto. Pelo menos, até logo. Mas sua própria garganta estava muito seca. "Você vai ficar bem", sussurrou e saiu rapidamente do quarto.

Ela foi até a lanchonete e se serviu de um pouco de café para levar com ela no carro. Não estava preparada pra entrar nesse tráfego sem café. Ela viu Gil sentado em uma das cadeiras no saguão enquanto ela estava saindo. "Ela está medicada demais para conversar. Volto amanhã", disse ela sem parar.

Gil se levantou. "Juliette, mantenha isso muito discreto, ok?"

Juliette parou e se virou. Ela estava com raiva que ele a forçou a estar ali quando Sarah obviamente não estava em posição de falar, muito menos tomar uma decisão. "Gil. Ainda temos um contrato. Tenho certeza de que cobre os braços quebrados. De qualquer forma, pra quem eu vou contar?"

Gil levantou as mãos. "Apenas espere que decidamos o que fazer a seguir."

Juliette invadiu seu espaço pessoal e abaixou sua voz. "Se você é realmente tão bom quanto diz, convencera sua cliente de que é uma má ideia. Ainda mais agora."

Juliette começou a andar, mas Gil a seguiu. "É uma boa ideia, Juliette. Nossa, está ainda melhor agora. E não terminamos, então suba neste navio e ganhe seu dinheiro."

O RoteiroWhere stories live. Discover now