Nulo y Vacío

Capítulo 37

A viajem de volta até que foi rápida, uma hora e meia de vôo para ser exata, Macarena veio dormindo na poltrona enquanto a morena lia algum livro ao seu lado se certificando a cada meia hora de que ela estava bem.

_Fátima disse que ele está dormindo. — Zulema falou após desligar o telefone e estacionar na garagem do prédio.

_Ele vai ficar tão animado. — a loira respondeu tirando o cinto de segurança e abrindo a porta.

Zulema concordou indo até o porta malas para pegar as malas que haviam levado para París, Maca por sua vez estava ao seu lado aguardando a sua.

_Quê? — a morena perguntou ao notar que ela esperava por algo. _Nem pensar, eu as levo. — fechou o porta malas ouvindo a mais nova bufar.

_É isso que eu pedi para não fazer. — a voz da mulher soou desapontada enquanto via a esposa segurar as malas e puxa-las já que havia rodinhas.

A dona dos cabelos negros deu de ombros, não iria discutir com a loira, não agora e muito menos por besteira. Pararam em frente ao elevador onde viu a menor apertar o botão e cruzar os braços emburrada, enquanto esperavam.

_Eu falei que iria cuidar de você. — falou após um tempo notando o silêncio.

Macarena bufou novamente a fitando, sabia que a outra lhe amava o suficiente para querer cuida-la, porém não queria se sentir sufocada.

_Eu estou grávida, não doente! — respondeu séria. _Eu acho que ainda posso arrastar a minha mala, não acha?

Novamente deu de ombros ao ouvir o som do elevador chegar, aguardou para que a loira entrasse e em seguida fez o mesmo, apertou o botão do andar e esperou as portas se fecharem.

_Azar o seu, rubia. — sorriu sarcástica. _Enquanto meu filho estiver aí dentro, o que eu puder fazer para te ajudar, irei. — apontou para a barriga da mais nova.

Macarena não estava acostumada com esse tipo de cuidado, não teve a oportunidade de vivenciar isso antes, então era estranho ter alguém cuidando dela agora.

Logo o elevador chegou ao andar estimado, saíram do mesmo andando uma ao lado da outra, chegaram até a porta do apartamento onde a loira colocou a chave na fechadura destrancando a porta.

Tudo estava limpo e organizado, Fátima estava na cozinha tentando preparar algo e se assustou ao ver as mães entrando.

_Aprontando? — Zulema perguntou caminhando até a cozinha.

_N...não. — gaguejou. _Você falou que estavam chegando e eu resolvi assar os pães de queijo que a mamãe gosta. —sua voz saiu tímida enquanto ela ajeitava a mesa.

_Deixe a menina, amor. — Macarena apareceu ao lado da esposa repreendendo. _O cheiro está bom, o que tem para a gente?

_Eu fui a padaria do outro lado da rua, comprei uma torta de morango... — ela começou a falar quando Zulema arqueou as sobrancelhas caçando com o olhar onde estava a torta. _Pudim, e o pão integral da mamãe para ela comer com queijo.

_Não precisava se preocupar querida. — a loira falou sorrindo docemente.

_Cadê a torta? — Zulema perguntou curiosa fitando a filha que balançando os ombros cunfusa apontou para a geladeira.

_Quê? Pra quê? — a menina perguntou ao ver a morena caminhar até a geladeira pegando a torta em mãos.

_Esqueci de mencionar, mas está proibido qualquer coisa que contenha morangos nessa casa. — falou jogando a torta no lixo que ali havia.