Macarena acordou no meio da noite sentindo algo por entre suas pernas, algo que ela conhecia muito bem, se moveu lentamente tentando aliviar a sensação que crescia ali, o que não adiantou.
Pensou que passaria, mas não... Zulema dormia serenamente ao seu lado, estava com receio em acorda-la e até cogitou em não fazê-lo, porém toda vez que a morena vinha em seus pensamentos o calor aumentava por entre suas pernas.
Ainda receosa levou sua mão direita até sua intimidade, ela iria se aliviar por conta própria.
Lentamente começou os movimentos em seu clitóris, e segurou um gemido evitando que escapasse por seus lábios, não era a mesma sensação do que ter Zulema ali, mas pelo menos resolveria seu problema naquele momento.
Mas logo foi interrompida ao sentir uma mão quente agarrar seu pulso.
_Porque não me chamou? — a voz rouca da morena adentrou seus ouvidos e ela poderia jurar que havia chego ao ápice apenas com isso.
_Não queria te incomodar. — falou com a voz falha sentindo a mão da morena tocar sua intimidade.
_E qual é o nosso combinado rubia? — perguntou ainda com a voz rouca, enquanto fazia círculos em sua parte pulsante.
_Acordar uma a outra! — respondeu deixando um suspiro sair por seus lábios.
_Isso... E porque não fez, mesmo? — parou o movimento encarando seus olhos.
_Continua... Por favor— implorou para a mais velha que mostrava luxúria em seus olhos.
_Qual você prefere, os meus ou o seu? — perguntou arqueando as sobrancelhas.
_Você! — ela respondeu podendo ver a morena sorrir.
Zulema se posicionou entre as pernas da mais nova voltando a fazer o seu trabalho, lentamente introduziu seu dedo dentro dela a estocando, Macarena gemía baixinho sentindo o prazer que a morena lhe dava.
Tudo mudou quando sentiu a língua quente da mais velha em contato com sua intimidade enquanto a estocava em sincronia.
Os gemidos se tornaram um pouco audíveis fazendo com que a loira tapasse a boca com uma das mãos na intenção de abafa-los.
A morena sorriu ao notar a dificuldade que estava causando na dona dos fios loiros em se controlar, e como não era santa, se aproveitaria disso.
Após mais alguns movimentos sentiu o líquido quente de Macarena escorrer por seus dedos e a respiração da mulher ficar ofegante, levou-os até seus lábios sugando tudo antes de subir próximo ao seu rosto e selar seus lábios junto aos dela.
_Da próxima vez que começar sem mim, não terá a mesma sorte. — pronunciou encarando aqueles olhos verdes que agora brilhavam.
_Desculpe, fiquei com receio de te acordar, está trabalhando tanto para poder cumprir com sua agenda antes do bebê chegar. — a loira falou tendo a concordância da mais velha.
_Não se preocupe loira, você nunca irá me incomodar. — ela respondeu assegurando._Vou beber água, quer um pouco?
Macarena assentiu vendo a mulher ao seu lado se levantar dando a volta na cama e sair do quarto indo em direção a cozinha.
Quando passou pela sala notou Kevin e Fátima dormindo no sofá com a televisão ligada, na verdade era o que queriam que ela pensasse, ela deu de ombros e foi até a cozinha pegar seu copo com água, metade e metade, natural e gelada.
Após beber colocou água em um copo para a loira, desligou as luzes e também a televisão ao voltar para o quarto.
_Os dois estão dormindo no sofá. — Zulema falou estendendo o copo para a esposa.
_Não estão. — a loira falou confiante enquanto bebia da água.
_Como consegue ter tanta certeza? — a morena perguntou enquanto as fitava.
_Porque eles ficam até tarde assistindo televisão na sala e só depois vão para o quarto de Fátima. — Macarena falou estendendo o copo de volta a mulher a sua frente. _Obrigada.
_Então eles estavam fingindo. — sorriu para a mais nova que concordou.
_Provavelmente sim. — respondeu vendo a esposa afastar e sair do quarto para colocar o copo de volta a pia na cozinha.
Zulema ao sair do quarto ouviu a televisão ligada novamente, dessa vez ficou parada na sala observando os dois que estavam cobertos por uma manta.
_Eu espero que realmente estejam fingindo e não transando no meu sofá. — ela falou vendo os dois abrirem os olhos.
_Mãe! — Fátima falou envergonhada.
_Não senhora, é que... — Kevin gaguejou fazendo com que ela olhasse os dois.
_O que? — questionou cruzando os braços.
_Ouvimos vocês duas, e isso é constrangedor, por isso fingimos que estávamos dormindo. — Fátima enfim falou e pela primeira vez viu a mãe corar.
_Tá... Fiquem aí, só não durmam com a televisão ligada. — desconversou e foi até a cozinha colocar o copo na pia.
Ao voltar passou pela sala e dessa vez nada falou, se apressou para chegar ao quarto e quando o fez trancou a porta por trás de si e suspirou aliviada.
_O que foi meu amor? — Macarena perguntou ao ver a esposa escorada na porta com as bochechas rosadas.
_Eles ouviram a gente. — a morena respondeu vendo a mais nova arquear as sobrancelhas.
_Brincadeira sua não é? — a voz confusa da loira soou fazendo com que a morena se aproximasse.
_Tá maluca? Não! Acabaram de me falar. — Macarena sorriu ao ver a cara de espanto da esposa. _Para de rir, não tem graça.
_Não tem preço a sua expressão assustada, nunca te vi assim. — ela se recompôs vendo a morena negar.
_Estou envergonhada, loira. — respondeu enquanto a mais nova tocava seu braço fazendo ela sentar ao seu lado.
_Normal se sentir assim, mas logo passa... Quem nunca ouviu os pais antes? — ela não estava errada, a maioria já passou por isso.
_Tudo bem, vou acordar bem cedo amanhã para não topar com ninguém. — a morena fala se levantando e apagando a luz para deitar novamente.
_Você já acorda bem cedo amor. — Macarena replicou achando exagero._Eu vou passar o dia com eles e não estou assim.
_Meu amor, somos diferentes... Vou fazer isso. — insistiu se ajeitando ao lado da loira.
_Se isso te fará sentir melhor, faça. — Macarena findou.
E com isso Macarena sentiu o braço da mais velha envolver seu abdômen e um beijo ser depositado em seu pescoço, minutos depois voltaram a dormir.
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Nulo y Vacío
RomanceEm um mundo onde Zulema está cansada de sua vida e de tudo o que passou para chegar aonde chegou, atualmente ela trabalha em um hospital como cardiologista onde é totalmente reservada com sua vida e sem amizades. Um dia decide por um fim em tudo i...