Livro físico pela editora epiphany em agosto.
(Não foi corrigida)
Jimin se muda para Seoul com o objetivo de recomeçar sua vida longe de seu ex namorado abusivo, que o encheu de traumas cujo pensa que nunca irá conseguir superar. Tudo parecia ir mui...
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Bom, esse oi vai ser difícil de sair...
Comecei a escrever esse capítulo pensando que seria um normal como sempre.
Mas eu vi eu mesma lá dentro. Me senti melhor junto com o Jimin.
Espero que consigam ver isso.
Bjbj, boa leitura.
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Jimin se lembrava de tudo, como se tivesse acontecido no dia anterior, ou, algumas horas atrás. Sua mãe usava um perfume semelhante ao cheiro da primavera. Flores doces, que se espalhavam por onde andava. Ela fez questão de assar roscas e pães frescos para vender pelas ruas calmas em uma quinta feira. Ele tinha quatorze anos e a acompanhava alegre.
Tinha seus clientes fixos, principalmente os policiais que faziam questão de pagar o dobro do valor imposto por ela, que era pouco. Mas aquele dia, por mais que não soubesse o porquê, estava diferente. Na delegacia não havia somente os senhores gentis e uniformizados. Dois homens altos de cabelo escuro chamaram sua atenção no exato momento. Um deles, de rosto comprido, assinava um documento, o outro, que para Jimin, era extremamente bonito, estava em pé, de braços cruzados.
Sorria pela piada boba que um dos oficiais fazia, os olhos negros eram um pouco tampados pelo cabelo escuro. Seu sorriso, assim que o mostrou, fez o loiro perceber que era semelhante a um coelho, achou aquilo fofo.
Min Ji que esperava um dos policiais trocar o dinheiro, percebeu o filho olhando para o jovem em pé, que não havia percebido sua presença.
-O que foi, meu amor? - Se curva um pouco para olhar o rosto do filho, que pareceu tímido ao perceber ser pego.
-Aquele moço é bonito. - Diz fazendo a mulher rir.
-O que é isso? Sua primeira paixão? Já estava tarde também. - Jimin sente seu rosto queimar ao perceber que o homem havia finalmente percebido os olhares. -Moço, meu filho te achou bonito.
-Mãe! - O loiro a olha, parecendo desesperado. Corre para fora da delegacia antes que o homem pudesse falar algo.
Droga, todas as mães eram assim? Estava envergonhado. Esperaria pelo lado de fora agora. Não conseguiria olhar para o moreno novamente. Pelo menos, era o que pensava até ouvir o barulho da porta da recepção se abrir.
Era o homem que passava por ela, parando ao seu lado, parecia curioso com o adolescente.
-Obrigado mocinho, pelo elogio. - Diz fazendo Jimin olhar para cima, tentando levar seu olhar até o rosto do mais alto. - Agradeça sua mãe pelo lanche, ela disse que não precisava pagar, mas eu insisto.
Mostra algumas notas de dinheiro para o loiro, as estendendo em sua direção logo em seguida. Apenas se curva, guardando as notas no bolso.
-Ela é assim. Aliás, desculpa. - Diz com um voz tremida.
