29- O que o piloto da morte fez?

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Oii gente!

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Oii gente!

Esse é o último capítulo.

Brincadeira. Do capítulo 30 a diante, teremos um pulo no tempo.

Considerem uma segunda temporada, no caso.

Espero que goste.

Minha vida está corrida e não tô conseguindo corrigir os capítulos, relevem.

Boa leitura.

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-Jeon. Por favor, feche os olhos.

O homem sentado confortavelmente na poltrona reclinável, faz rapidamente o que foi pedido. Agora, só via a escuridão.

-É como se nesse momento, você estivesse flutuando. Em um lugar, cujo por mais que tentar, não achará uma saída ou terra firme.

A respiração de Jungkook fica um pouco acelerada. A sensação constante de estar sozinho, o frio, a escuridão, a falta de algo para se apoiar. Era terrível.

Sua mente era, por mais que tentasse negar, um lugar tomado por sentimentos ruins. Sempre, se apontando como o culpado, mesmo que seja por coisas, que ele nunca teria conseguido evitar.

-Vamos voltar no tempo. Me diga uma lembrança, a primeira que vem em sua mente, de quando tinha doze anos. - A voz calma do terapeuta soava pelos ouvidos do moreno. - É como um telão, você consegue ver tudo, está tudo em sua mente. Mas você, não é um participante.

Doze anos.

Quando os problemas começaram a aparecer.

Quando a bebida e os cigarros, começaram e se fazer presentes com mais frequência.

Quando pequenos arranhões no rosto de sua mãe começaram a ser percebidos por si.

Nessa época, ainda não havia se dado conta de tudo se tornaria um verdadeiro inferno. Não quando tinha os abraços e comidas quentinhas de sua mãe.

A sopa, com pequenos pedaços de verduras que ele gostava. O animava completamente depois de uma manhã de aula, na época mais fria do ano. A mulher sempre sorria, como se estivesse tudo bem. Como se os problemas que aconteciam durante a noite, fossem só um pesadelo.

"Não existem gritos meu amor, você apenas tem sonhos ruins, é normal. Coisas ruins acontecem, mas você é mais forte que elas."

Repetiu isso para Jimin, quando ele chorou no parque. Agora, repetia para si mesmo. Desejando acordar do transe em que se encontrava.

-Me diga Jeon, o que você vê?

-A sopa de verduras que minha mãe fazia. Eu tinha tempo apenas de jogar a mochila no sofá antes de correr para a mesa.

-Continue.

-Ela sempre sorria, dizia que estava tudo bem. Mesmo estando machucada. Dizia que cozinharia sempre para mim.

Aceita uma bebida? | jikookWhere stories live. Discover now