capítulo 37

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Talibã... 03:09am
São Paulo, zona sul 📍

3/3

Tinha horas que a tropa tinha brotado em SP, fala pra tu! Porra, minhas costas ardia pra caralho. A maioria tinha pulado muro, pra poder chegar no apartamento aonde nos tá pra não chamar atenção do Zé povinho.

Tá geral esperando o sinal pra cair lá pra Paraisópolis, na zona sul de são Paulo. Mantive meu foco até o final, e meu objetivo era um só, levar a neguinha de volta pro Rio. É meu medo é um só pô, é ela não está viva, o resto é o resto.

Apesar da dor, foram dias atrás da localização exata dela, sem caô? Tava cheio de medo e ódio, a puta volta do inferno pra pegar uma criança? Se ela é adulta se resolvesse como uma! Não usaria a criança como uma distração. Dias pesquisando, e estudando área pra poder levar ela embora.

Tinha comprado jatin particular só levar ela pra casa em segurança era tudo po, porra, só de imaginar que a minha pretinha vai ficar bem vendo a Alicia aquece o coração pô. Bandido esperto e bandido estudado, termino de aperta um baseado na sacada do apartamento que minha família tem aqui em São Paulo

Ligação on;

Aisha: Pedro? Eu não deveria ter ligado, mas meu coração tá apertado e só me vem  você na cabeça! Como você está?

– Fala tu pretinha, tô benzão pô. Tô voltando do baile aqui em BH – Minto fechando os olhos escutando, ela chorar.

Aisha: Não mente pra mim, você está em missão agora, não é?

– Tô. Mas tô bem, preta, se cuida,  não posso falar muito. Te vejo, amanhã.

Aisha: Se cuida você, você promete que vai voltar?

Em silêncio a van reinou durantes longos segundos, não podia responder um bagulho que só deus sabe se eu vou voltar  ou não, ele tá no controle. Mas meu corpo não é blindado pra bala não, matenho meus olhos fechados apenas escutando a respiração dela falhar.

Aisha: Eu vou sempre te esperar....

Ligação off:

Coroa: Deram o sinal, vocês podem  ir pelo caminho da curva que pega o matagal, tem um muro só pra pular – Levanto meu olhar pra cima, rezando mentalmente.

– Se cuida velho, confio em tu – Faço o toque com ele puxando pra um abraço.

Coroa: Se cuida tu que vai tá na atividade principal.

– Cada um por si, e deus por nós – Murmuro recarregando o pente da glock, Reprimo os lábios olhando geral ali com apenas uma intenção.

– Lembra, única amigo de peito de vocês nessa missão e o colete – Gesticulo fechando o meu colete. Saímos do prédio pela porta dos fundos, meu celular vibra no bolso.

Ia ignorar mas não deu coração apertou legal, meu único objetivo é resgatar ela. Não voltar vivo, fui homem o suficiente pra assumir essa responsabilidade, vou ser homem pra deixar elas seguirem a vida dela com proteção e paz. Entre o inferno e a paz  delas, sempre será a segunda opção.

Não importa o que vai ou não acontecer, nos tá aí pra isso ver a realidade cair sobre nosso peito pô. Sou bandido a mó cota, já levei muita bala dos cana, dos alemão. Não ia ser hoje que ia amarelar mermo.

Babilônia: Deus tá no comando dessa missão, é ele no céu e nós na terra. – Faço o toque com ele e com o mestre.

Quando pisamos o pé em SP tudo foi revisado, se isso saísse tão errado igual minha vida, Isso taria perfeito. Entramos no Morro de Paraisópolis pelo matagal, não íamos sair daqui e deixar eles ileos. Alemão não morre tarde nunca não, papo de alemão brotar no meu reino pra conseguir os bagulho e foda porra.

Nosso Destino Where stories live. Discover now