Capítulo 42

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Talibã...
Rio de janeiro| 13;09 da tarde

Cruzo os braços encarando aquela porra de médico, essa praga não queria me liberar não. Disse que precisa de mais exames, papo reto? A doutora lá, chefona. Disse que eu não precisaria de exames e muito menos daquela porra de cirurgia, a bala não atingiu o órgão e o que atingiu retirou um pedaço lá que não ia fazar falta alguma. Meu problema seria não poder aperta uma da braba quando chegar em casa.

Médico: Senhor... Pedro Henrique de Oliveira Bianchi, Hm. Senhor tem vinte sete anos, correto? –  Balanço a cabeça concordando com a cabeça encarando ele anotar, ninguém sabe que hoje vou meter o pé. Paguei geral pra não falar pra mandada que eu ia sair hoje.

– Isso mermo – Desvio meu olhar pro celular encarando a mensagens da Pyetra reclamando de vários bagulho.

Babilônia: Colfoi doutor? Da pá liberar meu mano não? –  Bufo perdendo a paciência, depois nós é errado. Nos pega uma arma, mete bala num comédia desse tamo fudido.

Médico: Sim, pode é só assinar aqui –  Ele me encara sério tentando reconhecer algum bagulho no meu rosto.

– Colfoi doutor? Minha ficha e limpa, rum. –  Murmuro sério encarando o babilônia que franze o cenho.

Médico: Não é isso, você conhece a Daniela? Vinte e três anos, loirinha? –  Nego com a cabeça, ele pega o celular desbloqueado na foto da mina. Nunca nem vi mais feia que a garota, faço careta disfarçando o sorriso tossindo.

– Não senhor, tá achando que eu meti a cria nela? –  Dou risada coçando a cabeça –  Eu tenho vasectomia reversível, vai fazer 1ano –  Murmuro limpando a garganta, Babilônia da risada se sentado no sofá do quarto.

Babilônia: Tem porra nenhuma, vai engravidar tua mina, pode até ter mais já reverteu sozinha – Ele da os ombros anotando no celular, tudo que ele fala ele anota e coloca a data..

–  Vai caça uma buceta antes de falar merda, não pode reverter assim não, filhão –  Falo ajeitando minha corrente no pescoço.

Médico: Desculpe-me, eu... eu só queria pegar o cara que engravidou minha menininha –  Sorrio de lado pegando o bagulho pra assinar, ele sai do quarto fechando a porta.

–  Papo reto? Se tu perde uma parte do corpoz ninguém vai reparar, primeira coisa que eu corto é tua língua– aponto o dedo pra cada dele que risada Debochando.

Babilônia: Que apostar? Que antes do aniversário da Lilica, a Aisha tá de barriga? –  Pergunta levantando a mão, Franzo o cenho pegando a mão dele.

–  Vou mostra pra tu que essa porra não reverteu – Falo confiante, me assusto com o barulho da porta sendo aberta bruscamente em um movimento rápido Seguro a glock na cintura.

Babilônia realmente acha que eu vou engravidar minha Mulher agora? Porra tá maluco, ela só tem dezessete anos só cara. Me previno com ela por causa disso, não tive tempo pra conversar com ela pra poder sobre o remédio. Sei que ela toma, ou tá começando. Eu sei os bagulho que pra engravidar tem que tá lá no período fértil da mina.

Pyetra: Dio, que porta pesada –  Resmunga levantando do chão, escuto a risada e a voz da outra lá, nem demorou aparacer na porta. E o enfermeiro atrás com cara de tacho, nego com a cabeça jogando a mochila nas costas. Ajeito meu boné na cabeça umidençendo meus lábios.

Aisha: eu disse, quando eu vim pela primeira vez eu entrei pela janela –  Ela sorri ajeitando com cuidado seu cabelo encaracolado.

Passo meus olhos pelo seu corpo encarando o cropped marrom cheio de borboletas , tipo um corset que a Pyetra pediu pra mim comprar pra ela de aniversário uma vez. O cropped marrom deixava os seios fartos e a porra da marquinha de fita exposta chamando atenção de quem visse, levando vagabundo a loucura. Encaro a clavícula e o pescoço fino que realçava perfeitamente marcante deixando
a medalha prata exposta.

Percorro meus olhos vagorosamente pela cintura fina e o piercing no umbigo. Comprei uma bagulho pra ela, mas ela só vai usar quando nos dois tiver em quatro paredes. Ela gosta de provocar e eu de dominar, sou dominante mermo. Gosto do sexo bruto, ela deixou a marca dela em mim, se ela aguenta o mermo patamar que o meu e feita pra mim.

Aisha: Para de me olhar assim! – Fala baixinho chegando perto de mim, cheiro seu pescoço levando a mão na frente da sua garganta apertando meus dedos contra a pele macia e cheirosa.

Pyetra: O que vocês estão falando? Não deu pra escutar direito –  Levanto meu olhar encarando ela com a mecha do cabelo pintada de roxo, é os olhos com o delineado gatinho que deixava seus olhos puxadinhos.

–  Abaixa esse vestido, Pyetra –  Falo sério mudado o assunto.

Pyetra: Não me respondeu

Babilônia: Que o teu querido irmão ia meter um filhote na pretinha –  Nem sei quem essas intimidade pra ele chamar ela assim.

–  Pretinha é o caralho já falei pra tu – Aponto o dedo encostando na cama do hospital, cheirando o pescoço dela. Cheirinho gostoso.

Aisha: Deus me livre. Eu tenho juízo, ou tinha. Meu juízo já era pouco, ai me juntei com vocês não restou foi nada

Pyetra: O juízo vai ser um menininho pra tomar conta da Alicia – Papo reto? E melhor eu corta meu peru.

Aisha: Não, eu e ele..Hm, a gente não faz essa coisa –  Ela diz cheia de vergonha virando de frente pra me abraça.

–  Tira a mão da minha bunda, tarada –  Tiro a mão dela, ouvindo a risada do babilônia.

Pyetra: eu que não faço, sou igual Virgem Maria, virgem – 

–  Não sei quem tu quer enganar, só se for tua mãe –  Falar em minha madrinha, tá muito saidinha. Tá saindo com o coroa direto, diz ela que é pra mostrar o rj pra ele.

Aisha: Vamos? Tenho que buscar lilica na casa da minha vó –  Saímos do quarto indo pro estacionamento do hospital, puxo a Aisha pra mais perto entrelaçando nosso dedos.

Babilônia: Vou virar futurólogo, porra quem lembra eu falando contigo que vocês ia tá de love?

–  Vai toma no cu, cabeção de cu seco, fala que eu vou ganhar na loteria
ninguém quer –  Falo.

Aisha: Pedro Henrique – Bufo cruzando os braços.

Pyetra: Aí tadinho gente, ele fez biquinho, Iti de maninha –  Abro a porta do carro entrando no banco do carona. Meu cu, que eu vou dirigir. Quase morri, vou pegar volante agora o que.

Bato a porta encostando minha cabeça na janela cruzando os braço novamente, ignorando a presença deles. Papo reto? Eu achei que ia morrer tá ligado? Vi a morte na minha frente, mas nem o diabo me quis quem dirá a morte? Sem brincadeira, eu sentir medo de não poder fazer o que tenho em mente. Tô cansadão dessses lance sem futuro, quero algo que seja inesquecível e verdadeiro pô.

Bandido mantém sua palavra até a morte, reconhece quem tá na maldade e quem te quer bem.

Aisha: O que foi em? –  Pergunta me cutucando, faço bico virando pra janela..

–  Tô sem fuder a quase 1mes, meu pau ta igual concreto. Minhas bolas tá doendo pesadadona –  Falo no seu ouvido, levando na minha mão na frente da garganta dela.

Aisha: Quando der uma semana, a gente se resolve, lindo –  Me dá um selinho, ergo meu olhar encarando o sorriso do Babi. Me ajeito no banco deixando ela deitada no meu ombro enquanto mexe no celular, uma semana nada. Hoje mermo

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