Capítulo 50

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Aisha Bernardi...
Rio de janeiro, Orlaria 📍

Eu estava ficando na casa do Talibã nesses dias inteiro que separaram, se formando cinco dias quase uma semana com ele. Cada dia mais forte a nossa conexão, não falo sobre amor e sim como amigos. As vezes eu me irrito com ele, mas passa quando a Alicia começa a chorar por causa que ele fica falando que eu não amo ela. Perturbando a pobi da criança, hoje viemos no almoço de "Família"

Seguro minha bag pela alça abaixando meu short jeans encarando o portão prata de ferro enomer, suspiro fundo, desviando meu olhar pro Pedro que segurava Alicia com um braço só enquanto trancava a BMW, eu estava nervosa. Muito nervosa, hoje eu tentaria conversar com a pessoa que eu deveria ter conversado a muito tempo.

Flávia: Que bom que vieram! Mauro não se aqueta com medo de vocês não viessem –  Sorrio, trocando um beijo na sua bochecha sentindo o cheiro calmo de lavanda. Flávia, eu diria que eu achei ela linda. Os olhos claros, o color imenso no pescoço e os cabelos longos e loiros. Pose de mulher de bandido.

–  Mauro? –  Pergunto baixo, abrindo um pequeno sorriso olhando o Pedro que entrava depois de cumprimentar ela com um aceno de cabeça apenas...

Flávia: Sim, é meio sem sentido pro vulgo mas, tem a diferença entre o Mauro e o coroa. –  Fala pedindo que eu acompanhei ela, sigo atrás dela ajeitando meu cropped preto no corpo.

– É, sempre tem –  Murmuro baixo, encaro a PCX e a xre bem na frente da porta de vidro enorme da casa. – Licença. Olá, bom dia –  Aceno com a cabeça olhando o tapete escrito "Seja bem vindo" , piso devagar encarando a sala um pouco cheia com a "família" do meu... acho que pai.

Marcelo: Pequena Aisha, quanto tempo menina –  Me aproximo cumprimento com um abraço, sorrio. Ele era o único que me dava atenção, ele sempre foi meu tio preferido.

–  Pois é né, cá estou eu –  Falo com vergonha encarando algumas pessoas por ali sentadas, umas eu não reconheço ou não me importo a reconhecer.

Xx: Você deve ser minha meia irmã –  Me viro encarando a menina que me encarava seriamente, inclino a cabeça pra esquerda lhe medindo da mesma forma que ela fez comigo.

–  Você deve ser Brunna? Satisfação, Aisha Bernardi – Estendo a mão encarando a feição mudar se tornando pior do que estava.

Brunna: Brunna Ferreira –  Sorrio fraco balançando a cabeça, acho que eu fui meia grossa? Ou muito grossa.

Talibã: Chega aí, Pretinha –  Ajeito meu cabelo passando por ela com um sorriso, pego na mão dele lhe medindo outra vez. Impossível não olhar diversas vezes, estava muito gostoso e tarado. Não pode dar confiança, se não me arrasta pra qualquer lugar.

Percorro meu olhar pelo seu corpo admirando a camisa polo da Nike que sobressai juntamente com a corrente de ouro que brilhava atraindo o olhar de geral na sala. Talibã encarava todos com o semblante fechado e os olhos pequenos e vermelhos pela maconha que fumou. A bermuda justa nas coxas grossas e tatuadas e o Kenner do flamengo no pé, o relógio da invictos, também era a marca do perfume que exaltava luxúria e o despertando meu desejo nele.

– Ele está aqui? – Ele balança a cabeça afirmando minha pergunta, eu não consegui dormir a noite com medo de passar a mesma impressão de antes " A filha da puta" literalmente.

Talibã: Tá mermo, vamo demorar não. Só tenta aproveitar já é? Depois quero te levar no shopping – Cheira meu pescoço, me fazendo negar com a cabeça, passo a mão no rostinho da Alicia ajeitando os fios que existiam ficar em seu rostinho.

–  Pra que? Não é meu aniversário, nem data importante –  Ele da uma risadinha gostosa me fazendo desconfia dele.

Talibã: Foda-se, eu quero te dar um bagulho e tu vai usar –  Reviro os olhos apertando a alça da bag –  Deixa pra revirar os olhos de noite, quando tu receber o bagulho que eu tô te prometendo a mó cota.

– De noite? Hm, nem da. Vamos sair lembra? –  Ele concorda com a cabeça, nos aproximamos da área de trás me fazendo encara alicias no braço deles. Era impossível não me ver nele, seus olhos eram parecidos com os meus e trazia as mesmas frieza que eu dia eu carreguei. Aqueles olhos... era tão lindo quanto ao meus, desvio o olhar quando nós aproximamos da mesa dele atraído o seu olhar frio.

Talibã: Vou deixar vocês dois conversarem. Vem cá, neguinha –  Vejo eles se afastaram aos poucos me fazendo focar os olhos no homem negro alto na minha frente, todo fortão.. um gostoso, se não fosse meu pai eu tentaria.
 
Coroa: Tu é a minha cara –  Dou risada nervosa coçando meu nariz devagar por causa da unha de vibra.

– É – Sussurro baixo desviando meu olhar. Ele começa se explicando, eu não sei se devo culpar ele de uma coisa que nenhum de nós dois tem culpa.

Coroa: Tua mãe se envolveu comigo e com uma pa de parceiro meu naquela época. Eu não era o único, e se eu fosse o único tu não tinha passado um pá de barras que tu passou tá ligado? Peço desculpas ae, por não te investigado o suficiente. –  Balanço a cabeça escutando ele finalizar sua fala, levo o copo de cerveja na boca saboreando. Pedro tinha trazido uma Brahma e os copos.

– Você está certo, Mauro... Desculpas, eu..

Coroa: Não.. continua, eu Gostei. Caralho eu tenho uma filha lindona –  Ele sorri me admirando me fazendo sorri Abaixando meu olhar.

–  É eu um pai, que eu sabia da existência mas não confiava –  Murmuro contornando a borda do copo de plástico com o dedo.

Coroa: Isso já passou, pô, vamos tentar recuperar devagar como tu pediu ta ligado? Tirar um dia pra nós se conhecer melhor, é se tu quiser vier morar comigo tamo aqui –  Balanço a cabeça encarando ele com uma certa ansiedade, Pedro me disse tudo sobre ele.

– Posso te dar um abraço? Meu sonho era receber um abraço do meu pai, quando eu tinha seis anos. Na festa de dias dos pais, eu abracei meu professor de educação física. Por que era o único que se ofereceu pra ir no lugar da minha mãe que estava por aí –  Falo baixo lhe encarando, ele balança a cabeça se levantando.

Coroa: Pode mermo –  Abraço ele sentindo como é bom ter pai, não sei se tirei conclusões adiantadas mas era a única coisa que eu Queria no momento um abraço que nem que seja por uma fração de segundos seria verdadeiro...

Desvio meu olhar para o Talibã que me encarava sério, ou feliz. Não sei decifrar seu olhar, meu corpo estava dolorido pela noite passada. Talvez, eu não deveria ter pedido tanto sexo assim, ou eu poderia só ter pedido um beijinho. Separo do abraço, abaixando meu short jeans. Sorrio, dando um pequeno gole na cerveja.

Coroa: Tu tem quantos anos mermo?

– Dezessete, faço dezoito dia 24 de abril – Taurina, sinceramente não acho que a minha personalidade combine com meu signo, talvez um pouco.

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Meta: 70

Se a meta for cumprida, capitulo novo mais tarde. Beijos

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