Capítulo 53

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Aisha Bernardi...
Rio de janeiro, zona sul 📍

Era bom sentir a brisa forte do mar, as vezes. Eu sentia falta de muitas coisas, mas o principal era vir a praia toda semana. Ficar até o escurecer, e ver o sol se por. Até mesmo, chegar cedo e vê-lo nascer. Era a melhor sensação, aos poucos eu cheguei e me acostumei com meu novo mundo. Deixei a felicidade tomar conta de mim, aprendi que nem todos fazem parte de nossa vida.

É sinceramente, eu amava. Eu amava ver as pessoas ir embora sem se preocupar comigo, eu amava iniciar meu novo ciclo. Eu amava, ser eu. Meu maior sonho, era ir em Paris. Agora são meses até eu ir, até eu ver a torre eiffel. Eu ia em trabalho, mas ia conseguir vê-la pessoalmente. Sentir a brisa de tomar um bom vinho de frente para ela, e o melhor eu iria na melhor companhia.

Talibã: Então tu vai pra Paris - Era estranho, até satisfatório vê-lo feliz por mim, seus olhos brilhavam como se falasse lindas frases românticas. O que não era muito sobre o Pedro Henrique.

- Eu vou, amor, você não sabe o quanto eu estou feliz por isso - falo baixo. Pedro, me encara com um sorriso de orelha a orelha.

Talibã: Me chamou de que?Repete pra mim, pretinha - Ele ajeita Alicia que dormia em seus braços, o vestido azul levinho e o cabelo em um penteado simples. Mas que eu não conseguiria fazer, Pyetra que fez. Era bom, me senti viva novamente..

- Amor. Não pode? - As vezes as pessoas entram na sua vida, tão de repente, completamente do nada. É quando você percebe, você se pergunta como você foi capaz de viver sua vida sem ela.

Talibã: Claro que pode, você pode tudo - Sorrio, desviando meu olhar encarando a mulher que nos encarava faz horas. Ou melhor, ela encarava o Pedro.

Sua feição me lembrava a ele, seus olhos marcantes e o cabelo escuro igual o do Pedro sem reflexo ou quando está de nevou, como hoje. Seu cabelo está cortado na régua, e o cavanhaque destacava no rosto deixando seu maxilar mais marcado e atraente. Já a mulher tinha o semblante tranquilo e diferente. Encaro o Pedro, gesticulando com a cabeça novamente.

- Você tem certeza que sua mãe não está viva? - Pergunto na dúvida, nos encaramos entre si. Ele balança a cabeça, mas confuso que eu.

Seria doloroso, saber que ela estava viva é deixou seu filho na mão de um homem durante doze anos. Com várias costela fraturadas, e os diversas cicatrizes que ele não fala. Nem tudo sua madrinha sabe, Pedro passou por algo que não fez diferença na sua vida. É não foram os tapas, e sim a falta de amor, é hoje ele proporciona a isso a Alicia. Ele a trata como sua filha de sangue, é de fato se parecem.

Talibã: Tenho, e se não tiver. Pra mim está - Diz baixo, meu traficantezinho.

- Quer almoçar em outro lugar? Amor, só de está com vocês dois pra mim já é o suficiente - Falo vendo ele negar sério, mas logo abre um sorriso lindo.

Talibã: Comprei um bagulho pra você, mas não vou te entregar agora - Nego com a cabeça, virando meu para a praia. Em restaurante da barra, de frente pra praia. Confessei meu maior medo pra mim mesma.

Eu-o amava, desde daquele dia na escola. Desde da nossa primeira vez, do nosso primeiro beijo. Junto vai fazer quatro meses, tão pouco é permitido amar? Seria eu a emocionada? A burra, que amaria e não seria amada de volta? Não são só quatro meses, são quatro anos dos nosso primeiro bejinho. Meu primeiro beijo de língua foi com ele, e hoje estamos juntos. Seria o nosso destino está juntos?

X: O que desejam? - a voz femina me tira do transe, respiro fundo pegando o cardápio.

- Eu vou querer salada de frutos do mar - Peço sentindo minha boca saliva, era impossível não querer. Eu estava sonhando com isso a dias.

X: É o senhor?

Talibã: Bisteca ao molho madeira, é fritas - Pede ajeitando Alicia, Talibã levanta devagar enquanto balançava o corpo para não acorda Alicia, logo coloca ela no carrinho ao nosso lado.

X: Para beber vão querer algo?

- água com gas e limão siciliano - Estava evitando o refrigerante, pelo fato de está me deixando enjoada.

Talibã: Vinho branco - Pede.

X: É para neném? Também temos opções - Ela mostra aonde tem, passo meu olhar olhando diversas coisas. Uma salada de frutas seria bom? não queria dar coisas muito pesada, ela só tem oito meses.

- Uma salada de frutas pura - Digo olhando a ela que balança a cabeça e logo sai pedindo licença.

...

Encaro meu prato e novamente encaro o do Pedro que mexia no celular, seu prato estava mais bonito. Tinha mas cor, a bisteca ao molho madeira cheirava pra caralho que fazia meu estômago revira. Desvio o olhar pra Alicia que tinha acordado, mas estava tentando raciocinar. A bisteca destacava no pronto composto por um purê de batata e molho, e as fritas ao lado.

O meu não é tão sem graça, assim, mas o dele estão tão bonito..

Talibã: Vai comer não preta? - Pergunta, Respiro fundo desviando meu para seu rosto bonito.

- Vou... - Falo desanimada, eu nunca quis tanto o prato de outra pessoa como eu quero o dele. Pego no garfo, ficando no camarão sem cor..

Talibã: Qualfoi? Quer troca? - Sorrio me ajeitando na cadeira, fingi desinteresse.

- Ah, se você quiser - Falo umidençendo meus lábios. Ele da risada trocando os pratos, me deixando com o Prato de bisteca ao molho madeira. Que gostoso..

Talibã: Porra, tu parecia que queria mais o meu do que o seu - Resmunga baixo dando risada,

- Me desculpa, fiz um péssima escolha. Depois eu te recompenso - Dou um sorriso safado levando um pedaço de bisteca na boca acompanhando pela batata frita.

Sinceramente? Acho que minha menstruação deve está pra descer, hoje mais cedo senti uma cólica absurda. É fora os miseráveis desejo de doces começaram. Eu estava tão feliz que ele me deu o pratinho de comida dele que comi em menos de quinze minutos, parecia tão pouco. Suspiro fundo, abrindo o pode de salada de frutas da Alicia. Seria, bom comer umas frutinhas com ela.

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Meta: 75
Estranho né ela tão esfomeada, hmm
Acho que pode piora

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