Capítulo 98

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Talibã .
Rio de janeiro, complexo do lins 📍

O desfile da Aisha não aconteceu por motivos técnicos e foi adiado para o ano que vem. E em março desse ano Meu  três filhos completam três anos, decidimos não fazer festa por motivos que o morro está sendo avisado de invasão do outro comando, eu prefiro não fazer a festa deles. Eu Prefiro não ver eles morrerem do que fazer a porra a festa, balancei Aurora no colo olhando Alicia sentada no sofa tomando leitei com Nescau.

O bagulho que vem esquenta de a minha mente faz tempo, papo reto tem vagabundo que acha que é porque eu virei que pode fazer o que quiser, tá esquecendo que antes deles virem ao mundo eu já estava formando na escola do maior malandro do rio de janeiro, qualé? A vida tem uma chance só cria, você mata ou você morrer. Eu Prefiro matar, desde que não me Projudique em nada.

Estou pouco me fodendo, tô metendo
Bala sendo idoso, crianças ou adulto. Nunca me importei, isso incomoda muitas pessoas. A  única felicidade que eu tenho é dentro de casa pô, do lado da pessoa em que eu realmente importa o que ela acha ou não. Mandei fazer um bolinho dos pj masks, combina com os Trigêmeos. Mandei também trazerem uma decoração boba pra cá.

Seria injusto pra eles crescerem é ver que o da Alicia teve mó festão é o deles não teve porra nenhuma, então como um bom pai eu fiz isso. amor de pai e muito além de dar presente, é está presente na vida dos filhos. Corrigir, amar e o principal de todos cuidar e dar o carinho necessário. A atenção necessária, a vida do pai é na vida de uma criança é mais importante do que o da mãe? Depende.

Na vida de um moleque pode até ser pô, O pai tem papel tão importante quanto o da mãe na vida de um filho. Cabe a ele mostrar ao bebê que existem outras pessoas no mundo além da mãe, ser uma boa referência para a criança, ou seja, alguém em quem ela possa se espelhar. Que ela possa se espelhar e se inspirar e fazer a vida girar em momentos bons..

Meus filhos precisa sim de mim como minhas, meu sonho e terminar a vida com cinco filhos pô. Tenho renda boa pra isso, trabalhei no tráfico igual um vagabundo ou melhor sendo um vagabundo pros meus filhos terem uma boa escola, uma boa casa e comida. Coisa que não tive na infância pô, comida ainda tive. Porque a minha madrinha batalhou pra caralho pra mim ter!

Eu te amo, meu filho. Pai: uma palavra que eu nunca escutei do meu pai, essa palavra por anos me feriu pra caralho, mas Aparti do momento que eu virei pai sempre falei. Uma palavrinha pequena, mas que está repleta de significados e envolvida por muito amor. Tenho muito orgulho de várias coisas que já conquistei nesta vida, mas nada se compara ao orgulho que tenho de ter criado um menino tão bom e generoso como você. Eu te amo, meus filhos.

Aisha: Bom dia amores da minha vida – Murmurou com a voz rouca, engoli saliva deixando ela pegar Aurora no colo.

– Bom dia, preta – Depositei um beijo na sua testa e fui preparar o café dos meninos, e pegar pãozinho pra Aurora.

Alicia: Papai, também quero – pede pãozinho com presunto e mussarela, parti o pão no meio entregando a outra metade pra ela.

– Quer mais leite? – Perguntei passando a não na cabeça dela, Ajeitando o cabelo cacheado.

Alicia: Não – Negou entregando o copinho, peguei colocando em cima da pia. Indo colocar a mesa do café da manhã, Aisha sorriu fraquinho se sentando.

– Qual foi? – Perguntei, indo pegar os meninos.

Aisha: Samantha tá grávida de 5 meses – Falou, olhei pra ela não entendendo a preocupação.

– Qualé e do mestre pô, suave – Levantei o polegar subindo as escadas rapidinho, entrando na primeira porta do quarto dos meninos.

Aisha: Não, não é – Subiu atrás, parei na porta Franzindo o cenho não entendendo.

Nosso Destino Where stories live. Discover now