Capítulo 72

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Aisha Bernardi
Florença, Itália 📍

Terça feira, 03 de março

Eu estava assustada é com dor, a merda das contrações começaram. Eram exatamente dez e meia da manhã, fazia quase três horas que eu estava dentro de um hospital na Itália esperando meus bebês entrarem na posição para nascer, fazia tempo que eu chorava sozinha no quarto. Meu medo aumentavam enquanto eu ouvia muitas mamães gritarem.

Quando eu cheguei aqui, uma mamãe tinha acabado de perde seu filho no parto. Não foi culpa os médicos pelo o que eu escutei, o bebê deve uma falência pulmonar durante o trabalho de parto. A mãe do bebê demorou vir para o hospital, afinal ela estava em uma briga ou sei lá o que com o pai. Faltava alguns meses ainda pro bebê nascer, nasceu prematuro é não aguentou, é virou um anjinho.

Eu não estava pronta para perde um filho na verdade, não estava. Nunca estarei, pode parace egoísmo da minha parte mas eu achei que a mulher pouco se ligou, ela só estava preocupada que o marido iria se separar. Ela mesmo disse em italiano que não se importava, assim que ela me viu ela olhou a minha barriga enorme é perguntou quantos bebês eu tinha. Eu não respondi..

– Tá doendo – Meu quadril doía muito, meu corpo inteiro doía. Meus seios principalmente, é meus olhos ardiam sem lágrimas para chorar.

Em relação ao tipo de parto (normal ou cesárea), desde que o primeiro feto esteja cefálico que é quando o primeiro feto está com a cabeça para baixo, não há contra indicação ao parto normal que pode acontecer no entanto, deve-se avaliar posição dos dois fetos, se há presença de duas cavidades amnióticas, vitalidade fetal e desejo materno.

Os três fetos estão na posição correta, o único problema é que ela não dilatou o suficiente para que o parto se iniciei, falta um dedo para que ela dilate para começa o parto. Meu coração está a transbordar de emoção, falta tão pouquinho para que eu conheça os rostinhos dos meus filhos. Mesmo que eu não senha merecidos todo esse amor, meu mundo está feito.

Eu  estava sem reação, eu nunca mais na minha quero transar. Só deus sabe o quanto isso dói, os homens também deveria engravidar para saber a dor que é. Antes de muitos julgares nos mulheres sofredoras, fecho meus olhos rezando mentalmente. Relaxo meu corpo sentindo a mão levinha dele massageando minhas costas, suspiro fundo umidençendo meus lábios.

Talibã: Fica calma pô, eu tô contigo amor, respira fundo...1 – Conta devagar tentando me ajudar a ficar calma, o que não estava funcionando nem fudendo.

–  Caralho, deus me perdoa – Choro baixo sentindo a dor, Suspiro fundo, sentindo ele passando a mão na minha barriga se despedindo do barrigão.

Talibã: Qual é doutora num tá na hora não? Faz meia hora que ela aqui com dor caralho, são três bebê porra – Fala bravo, a doutora sorri chamando a enfermeira.

Brenda: Então vamos, Papai ansioso para a sala de parto. Chama todos que eu convoquei, são trigêmeos – Fala sorridente.

– Doutora tá doendo, eu não tô aguentando – Grunhi abrindo as pernas sentindo o incomodo, me levaram para a sala de parto.

...

A sensação do parto me assustava meu corpo relaxava mas nem tanto, meus músculos todos doíam. Eu não iria aguentar colocar três bebês sozinha no mundo, maldita hora em que fui escolher o parto normal. Se eu conseguir o parto normal, meus próximos filhos será normal. Faço forças fechando os olhos negando com a cabeça, deus por favor que seja a sua vontade coloque a primeira criança para fora.

Obstetra: Vamos Aisha! faz força mamãe esses bebês querem vir ao mundo – Dou risada de nervoso apertando a mão do Talibã que estava pálido de mais.

– Amor, não vai desmaiar – Falo dando risada acabo fazendo um mas de forças, Talibã encara a médica umidençendo os lábios olhando tudo atentamente.

Talibã: A crianças realmente vai sair da tua perseguida? – Ergo meu olhar na sua direção não acreditando nisso, dou um sorriso fraco tentando não colocar pânico.

– Amor, já deve está saindo – Sorrio simpática, vejo ele engolir em seco abaixando pra me dá um selinho. 

Obstetra: Isso – Faço força abrindo um pouco mas a perna sentindo algo escorregar é a dor finalmente aliviar, é logo o chorinho escandaloso da minha princesa ecoa toda sala, eu sabia que era a aurora. Eu meu peito preencheu de amor, minha linda menina veio ao mundo exatamente as duas horas da tarde, meu corpo relaxa é meu coração acelera olhando a médica que encarava o pacotinho sorrindo..

– Tudo culpa tua, você se estragou em mim seu safado – Choro baixo sentindo a porcaria da dor começa, levanto meu olhar vendo o Pedro encara o pequeno embrulhado no colo da médica.

Obstetra: Que neném linda, não sou de achar bebê assim bonita. Mas esses superam, olha mamãe – Aurora chorava muito.

Talibã: Ei papai, cheguei. Oi amor – Ele diz com a voz embargada demais, seguro o pacotinho rosa em meus braços, encarando o rostinho dela. Aurora tinha o meu nariz e a boca do Pedro. Ela para de chorar escutando a voz do papai dela, reprimos os lábios voltando a fazer forças.

Obstetra: Agora vem o meninão em – Fiquei vinte minutos fazendo força, e nada eu já estava sem forças nenhum para colocar esses meninos no mundo..

– AI – Grito alto Fazendo forças sentindo o bebê escorregar pelas minhas pernas chorando alto, respiro fundo sentindo o sono bater. Eu não poderia dormir sem colocar meu último menino no mundo, me restava saber quem era o Bryan e quem era o Caíque.

Talibã: Ei amor, é o Bryan amor. Olha que lindo nosso príncipe – Fico feliz em vê-lo reconhecer a voz do pai deles, meu coração batia fraquinho. Eu não sabia o que estava acontecendo, eu me sentia fraca.

– Eu te amo – Falo olhando nos fundos do seus olhos fazendo forças uma última vez. Faço força abrindo um pouco mas a perna sentindo algo escorregar é a dor finalmente aliviar, é logo o chorinho escandaloso do Caíque ecoar a sala, respiro com dificuldade. Sentindo a minha boca seca, olho a médica que me encarava preocupada assim como todos na sala.

Talibã: O que tá acontecendo caralho? –  Fecho os olhos sentindo meu corpo relaxar depois de tanto tempo sem isso, respiro fundo sentindo a dificuldade bater.

Médica: Batimentos cardíacos? – Pergunta a alguém, é fala algo que eu não entendo. – Peço que o senhor se retire da sala, logo logo ela estará no quarto.

Talibã; Aisha, tu não vai morrer caralho – Alisa meu rosto, nego com a cabeça abrindo meus olhos devagar.

– Se eu morrer tu vai comigo, te amo até depois – Falo baixo, eu estava bem só muito cansada. Apenas isso...

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