Capítulo 59

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Talibã...
Rio de janeiro, complexo do Lins.

Papo reto? Eu tô tentando não fazer merda, mas porra tá difícil. Eu fiz erradão em ter ido lá na maré jogar um Fut com os mano? Fiz mermo, mas caralho. Eu ia levar aquela praga grávida, ela tá andando com cara de nojo. Ninguém de fora sabe que ela tá grávida, ela pega pra encarar as mina dos caras lá. Nós ia entra numa bronca, porque filha da puta nenhum encosta na minha mulher.

Apoio a mão no encosto do sofá me inclinando pra pegar o controle da televisão, coloco o desenho da Alicia pra mim assistir. Sorrio, me levantando pra pegar um salgadinho e refrigerante. Porra, fazia isso direto. Ninguém sabia tá ligado? Pego meu celular mais uma vez, entrando no Instagram dela. Bloqueado, entro no tt, procurando a Pyetra. Não postou porra nenhuma.

– Filha da puta – Ela deve está em alguma peça infantil, pô, ela tá com a Alicia. Aisha é mó cabeça não ia pra bar com a Nenê, ou ia?

Eu tô errado! Eu tenho que deixar ela na onda porra, ela me deixou soltinho ontem. Eu tenho que deixar ela também, não vou surta não. Ela é solteira... Solteira é minha buceta, olha que eu nem tenho nesse caralho. Suspiro fundo, percorrendo meu olhar pela sala espaçosa. Tinha pedido pra colocar o tapete pra alicia aqui na sala, ela ia ficar brincando.

– Errada foi ela não me ligar e me mata dentro de casa – Murmuro, deixo os bagulho em cima da mesa. E saio, olho os moleque mexendo no celular distraídos.

TT: Colfoi chefe? – O único que não mexia no celular, umideço meus desviando meu olhar rapidamente nos filha da puta que agora ficavam de olho, se eu morrer é culpa desses arrombado.

– Trás o hacker pra mim – Engulo saliva, cruzando os braços.

TT: Ainda – Ele Gesticula com os cara é sai pra lá.

Observo eles se distanciando em cima da moto, entro pra dentro indo até o Mini bar pegando um copo de whisky puro. Me sento no sofá, bolando um fino. Meu erro foi não ter sido o quão obsessivo e psicopata que eu sou com ela, esse tempo inteiro.  A merda de um segredo, era que eu nunca deixei ela. Só esperei o melhor momento.

Eu observava cada passo dela quando a Alicia nasceu, bem antes disso eu descobri o verdadeiro motivo da mãe dela me odiar. Vadia, achou mermo que me denunciando ela ia me livra da filhinha dela, minha maior obsessão? Eu faço o meu destino, nada é por caso. Uma hora ela vai descobrir a verdade e porra, ela vai me odiar pra caralho, mas pra ter o que eu meu, eu mato se for possível.

Escola, trabalho e maternidade. O ano, em que a vida dela foi um completo inferno. Não perto do que eu posso transformar se alguém tenta tirar o que é meu, o suposto sequestro da Alicia, foi um aviso da Vadia. Tudo porque nunca quis aquela foder ela, quão pobre ela pode se achar? Eu observava ela, eu protegia ela desde pequena. O irmãozinho dela? Tá morto, eu matei. Não me arrependo, me arrependo de não ter fodido com ela na frente dele pra ela ver a quem ela pertence.

A mim, é mais ninguém. Cada parte do seu corpo, cada Sorriso e direcionado apenas a duas pessoas, eu e a Alicia. O resto? É resto, vagabundo acha que me tem na palma da mão. Mas a única filha da puta que me tem na mão, é uma de dezessete anos que me faz pagar meus pecado, é uma de oito meses. Que vai me fazer matar os pela saco do Morro inteiro, se olhar pra minha neguinha.

Miller: Chamasse gatito – Trago meu baseado, estreiando os olhos na direção dele. O cabelo cacheado, e o rosto com algumas tatuagens. Meu mexicano, preferido.

– Uma localização – Dou um gole no meu whisky, levantando o copo na sua direção. Miller Sorri, se senta no sofá com seus equipamentos.

Miller: Aisha Bernardi, de dezessete anos, modelo é gostosa, que mierda – Franzo o cenho, erguendo minha sobrancelha.

Nosso Destino Where stories live. Discover now