🍭 The Sweet Second Chance 🍭 - AU

🍭 - 37

Nos últimos vinte e seus anos da minha vida, sempre tive uma rotina convencional. Nunca havia acampado antes, mas parecia algo empolgante.
Na minha opinião, Regina devia ser maníaca por limpeza, porque toda vez que eu à via, suas roupas brancas pareciam novas. Mas, nesse momento, não parecia muito incomodada com sujeita.
Ela e suas amigas estavam aproveitando a companhia uma da outra, sentadas de pernas cruzadas na grama, comendo, benesse e fazendo brincadeiras uma com a outra.
Na verdade, eu invejava esse estilo de vida tão despreocupado.
Como Ruby era bem resistente para bebidas, ela bebia sem parar. Quando tentaram me convencer a beber também, recusei, provando que havia aprendido minha lição. Da última vez, Regina me chamou de estúpida por beber junto a outras pessoas. Sendo assim, achei melhor ficar sóbria.
Insisti que não beberia e elas pararam de tentar me convencer.
Depois de todas as barracas estavam armadas, contei quantas eram e o número de pessoas, chegando a conclusão de que só teríamos lugar suficiente se dormíssemos de par em par. Presumi que dormiria na mesma barraca que Ruby, mas Kristin, estava um pouco bêbada.

- Senhorita, essas barracas são nossas e cabe a nós decidirmos quem dormirá nelas. - De repente, senti algo ruim surgindo em meu coração. Kristin riu, esfregando seu queixo enquanto encarava a mim e Ruby - Quem andou na mesma bicicleta durante o dia tem que dormir na mesma barraca essa noite. - Kristin fala
- Certo. - Ruby fala

- CERTO??? O QUE ROLOU??? - Penso

- Emma? É só compartilhar a barraca. - Ruby pisca para mim - Se Regina tentar algo, pode arrancar as bolas dela. - Kristin fala
- Ou não. - Outra mulher fala
- Um beijo não mata ninguém. - Kristin fala
- Hey, peguem leve! Ela acabou de ficar solteira. - Zelena fala
- Mas não é santa. - Ruby fala
- Tu é fã ou é hater? - Pergunto
- Um pouco dos dois. - Ruby responde

Reviro meus olhos e mostro o meu dedo do meio para ela.
Logo Ruby e Kristin voltaram a se bicar, mas Regina ficou em um silêncio estranho.
Ela estava deitada na grama com a perna dobrada e uma mão apoiando sua cabeça e a outra segurando uma lata de cerveja.
Então encarou o céu noturno com um silêncio impassível. Era impossível decifrar seus pensamentos.
Pouco depois, elas começaram a jogar cartas. Kristin arrastou Regina para perto, querendo que ela participasse do jogo.
Dessa vez não jogaram por dinheiro, mas por doses de bebida.
Por algum motivo, Regina parecia ausente durante todo esse ínterim.
Estava com seus olhos fixos no nada. Já havia bebido bastante até então e agora tomava uma latinha depois da outra.
A pilha de latas vazias ao seu lado só aumentava.
Logo comecei a me sentir entediada. Não achava muito divertido assistir ao jogo, portanto me sentei de lado bocejando. De repente, Regina se virou para mim.

- Se você estiver com sono, pode ir dormir primeiro. - Regina fala

Kristin me olhou e riu.

- Qual é o problema, mocinha? Não consegue ir dormir sem ter Regina por perto? - Kristin pergunta

Reviro meus olhos e todas gargalharam.
Meu rosto ficou vermelho com um pimentão, enquanto eu me levantava. Fui para a barraca e fiquei lá deitada.
Não fazia ideia por quanto tempo fiquei lá deitada. De vez em quando eu as ouvia rindo ou se xingando. Aos poucos fui caindo no sono. Isso me fez pensar que elas passaram a noite toda jogando.
Não sei quanto tempo se passou antes que adormeci. Mas, atordoada, acordei com barulho na barraca e um forte cheiro de álcool.
Quando abri meus olhos, vi que a luz lá fora ainda estava acesa e vários insetos voavam em sua direção.
Virei minha cabeça e vi que Regina estava deitada ao meu lado. Seu braço cobria os seus olhos e seu peito subia e descia uniformemente parecia estar dormindo.
Contudo, percebi que as cobertas estavam apenas sobre o meu corpo, ela não havia se coberto.
Fazia muito frio no topo da montanha, se ela dormisse assim, certamente ficaria resfriada.
Me sentei e a ajeitei embaixo do cobertor. Quando eu estava prestes a me acomodar novamente, ela agarrou minha mão e me encarou fixamente.
Seu olhar me deixou confusa. Tentei puxar minha mão de volta, mas ela me agarrou mais forte.
De repente, me deitou e me virou e pressionou seu corpo contra o meu, formando uma cochinha, porém comigo virada para ela.

- O que você está fazendo? - Pergunto baixinho

Meu coração pulava a cada batida. Seus olhos ardiam de desejo e sua voz grave e profunda soou muito sexy.

- Eu quero você! - Regina responde

Fiquei atordoada diante dessa afirmação, como se meu cérebro tivesse explodido.
Dado o nível de embriaguez dela, provavelmente havia perdido toda racionalidade. Subitamente ela começou a me beijar loucamente, fazendo com que seu gosto de álcool entrasse na minha boca.

- Regina... - Tentava a empurrar - Não faça isso! - Falo trêmula
- Eu quero você! - Regina fala

Parecia que ela não conseguia mais esperar. Seu corpo musculoso parecia muito mais quente que o meu.
Sua mão apalpou minha bunda, me puxando mais para si. Me virou me colocando de costas e começou a beijar minha nuca.
Sua mão entrou em minha calcinha e eu não consegui conter o gemido.
Com um puxão, Regina me colocou sentada em cima de sua barriga e o seu olhar faminto me devorava por inteira. Eu não conseguia mais raciocinar pelo fato dela estar bêbada e eu sóbria, mas ter sua mão dentro da minha calcinha, me masturbando foi o ápice para mim. Eu já estava totalmente a mercê dela, e quando ela penetrou dois dedos, me contive para não soltar um gemido alto. Regina se sentou e aumentou as estocadas e lá estava eu, gozando em seus dedos.
Regina levou seus dedos a sua boca e sorriu, me colocou deitava de volta e cobriu a gente.