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🍭🍭VISÃO DA EMMA🍭🍭
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As semanas correram as coisas não estavam boas em casa.
Estava sendo bastante complicado essa separação, tanto para mim e para as crianças.
As crianças estavam se negando em ir para a escola, e foi preciso minha mãe e Cora intervirem e falarem grosso para as crianças irem para a escola.
Por meio de Cora, eu e Regina criamos uma rotina com as crianças. Ela os buscava e ficava com eles nos finais de semana e feriados. Toda vez que as crianças voltavam da escola era com um buquê delicado com uma frase diferente de sentimento e assinado com "RMS". Isso me fazia chorar toda noite antes de dormir.
O dia não tinha começado fácil, Lori estava num humor horrível! A única que ela conversava direito era eu, mas com o resto "seca, seca e seca". Segundo Henry, esse humor dela estava desse jeito, pois ontem na escola uma coleguinha estava implicando com ela, mas que ela se manteve calma do jeito que a psicóloga falou que era para respirar fundo e não ligar para o mundo em volta. Como Henry sabe disso? Ele e Nora também fazem acompanhamento psicológico. É maus sobre a desenvoltura pessoal, sobre a adoção e agora sobre a "separação".

Era quase a hora do almoço, quando meu celular toca e era da escola pedindo para que eu comparecesse

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Era quase a hora do almoço, quando meu celular toca e era da escola pedindo para que eu comparecesse. Deixo Dom com a babá e saio igual a uma desesperada dirigindo em direção a escola.
Ao chegar na escola dou de cara com Regina e Lori conversando e vejo minha filha de cabeça baixa e um olho roxo. Me aproximo delas e faço Lori me olha.

- Mas o que foi isso? - Pergunto
- Eu falhei... - Lori agarra minha cintura - Eu fiquei com muita raiva, mamãe. - Lori responde
- Você brigou? - Pergunto
- Brigou. - Olho para Regina - A menina tomou 3 pontos no supercilio e um roxo nas costas. - Regina responde
- Lori... - Falo
- Ela falou de você, mãe. - Sinto minha blusa molhar - Ela falou que a mãe disse que a mama te traiu, e que acabou com a nossa família. - Lori fala chorando

Olho para Regina e a mesma abaixa a cabeça.
Me abaixo e limpo com cuidado suas lágrimas.

- Filha, a nossa família não acabou meu amor. - Respiro fundo - Eu e a sua mama estamos separada, mas o motivo não cabe a ninguém, somente a mim e a ela. Você não pode bater nas pessoas mesmo que elas te magoam ou fale de quem você ama. A violência não leva a lugar nenhum, Lori. - Falo
- Eu quero ir embora, eu não quero mais voltar para ca! - Lori fala
- Você quer trocar de escola? - Regina pergunta
- Eu posso estudar em casa? - Lori pergunta
- Não meu amor, você precisa ter contato com outras crianças da sua idade. - Respondo
- Mas elas são más! - Lori fala
- A sua mama te perguntou se você quer trocar de escola. - Falo
- Quero. - Lori fala
- Nós vamos resolver isso então, ok? - Regina pergunta
- Aham... - Lori fala

A diretora aparece e eu me levanto.

- Sras. - A diretora fala

Thomas logo aparece e fala que iria ficar com Lori ali, para que eu e Regina resolvessemos as coisas. Nós seguimos a diretora para dentro da sala e lá encontramos um casal.

- A filha de vocês é um monstro! - A mulher fala
- Monstro é a senhora que faz fofoca na vida dos outros e acha que tem moral para falar alguma coisa. - Falo
- Emma... - Regina fala

Respiro fundo e me sento.

- Não é a primeira vez que Lori anda reclamando da srta Groff. - A diretora fala
- Minha filha não tem culpa da menina ter agido como um monstro. - O homem fala
- Não tem culpa? Brincar com o psicológico e se meter em algo pessoal da minha família por influência da sua mulher, devo chamar de desafio? - Regina pergunta séria
- Eu não tenho culpa se você traiu a sua mulher. - A mulher fala
- Como é que é? - Regina pergunta séria
- Regina. - Falo
- A minha família não é osso para está na sua boca! - Regina tira seu óculos escuro - O meu casamento não lhe interessa, a minha filha aguentou muito para poder explodir agora. Educação os meus filhos tem e muito, até porque eles e nem a gente nunca paramos para nos importar com a vida de pessoas insignificante para nós. - Regina fala
- Por favor, senhoras. - A diretora fala
- Meus filhos não são bolsistas, eu não pago quase 100mil dólares para ter minha filha chegando ao ponto de bater em outra criança. Eu não quero que meus filhos sejam tratados diferente, eu quero a segurança deles e o respeito. - Regina fala
- Nós sentimos muito pelo fato ocorrido, com as meninas. - A diretora nos olha - Também devo concordar que coisas pessoais não se deve ser trazidas para dentro de escola, mas também não podemos tolerar violência. - A diretora fala
- Antes que você dê suspensão para minha filha, eu gostaria de encerrar matrícula dos meus filhos dessa instituição. - Regina tinha sua postura reta e seria - Concordamos sobre a violência e lamentamos sobre a conduta da nossa filha, mas não iremos tolerar que a nossa filha passe por isso. - Regina fala
- Eu entendo as senhoras. - A diretora fala
- A minha filha vai tomar suspensão porque? Se quem sofreu foi ela? - A mulher pergunta
- É aquele ditado: Quem procura, acha. - A mulher me olha - E a sua filha procurou muito. - A mulher se levanta e eu também - Eu não tenho medo de sua pessoa e muito menos de quem você conhece. E saiba que isso não vai ficar assim, o que você e outras pessoas andam falando sobre ainda vida pessoal, vai ter o seu preço. Espero que você esteja preparada. - Falo

A diretora conseguiu acalmar os ânimos e "conseguimos" conversar. Assinamos a saída dos nossos filhos dessa escola e Regina fez questão de falar na cara do casal, que se eles continuassem a falar sobre a nossa família, ela iria fazer questão de distruir a carreira que eles acharam que tinham.
Antes de irmos embora, pedimos pedimos chamar Nora e Henry para irmos embora.
Pela primeira vez em semanas eu estava vendo Regina e estávamos almoçando com as crianças, para conversarmos sobre a escola e outras coisas.
Tivemos choros, questionamentos tristes, promessas feitas entre Regina e as crianças e uma nova rotina conversada.
Regina e eu conversamos com as crianças sobre a procura de nova escola, e os avisamos avisamos eles iriam nos ajudar a achar uma escola que eles gostassem.
Lá estava a postura da mulher que eu conheci pela primeira vez. Regina estava séria e chateada com a situação da escola e era muito nítido.
Vira e mexe nossos olhares se cruzavam e era nítido que eles diziam um para o outro o quão sentem falta um do outro.
Depois de um tempo, nós despedimos de Regina e Thomas, pois Regina tinha reunião importante para a empresa e nós fomos para casa.
Depois desse almoço as crianças estavam falantes e pareciam um pouco conformadas com toda essa situação.
Eu e Regina colocamos Lori de castigo por conta da conduta violenta, e ela concordou com a gente que errou e aceitou o castigo.

 Eu e Regina colocamos Lori de castigo por conta da conduta violenta, e ela concordou com a gente que errou e aceitou o castigo

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🍭 The Sweet Second Chance 🍭 - AUWhere stories live. Discover now