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Estava sentada no sofá com Regina, enquanto a mesma estava em uma conversa com minha sogra e suas amigas sobre coisas aleatórias.
Olhei de rabo de olho e vi Ruby mostrando alguma coisa no celular para minha mãe, quando em lance de segundos, vi a minha querida mãe pegar o celular das mãos de Ruby e andar em minha direção.

- Quando eu concordei em te apoiar em ser bióloga, não foi pensando que você iria arriscar sua vida. - Minha mãe fala
- Sério isso, Ruby? - Olho para minha amiga e volto minha atenção para minha mãe - É o meu trabalho, mãe. - Falo
- Mas você precisa mesmo em tocar nesse bicho? - Minha mãe pergunta
- Ele não é um bicho qualquer mãe. Ele é um ser vivo, que tem quê se defender dos seres humanos horríveis para sua sobrevivência. - Respondo
- Eu poderia não está falando com você agora. - Minha mãe fala
- Ele só ataca se você demonstrar ataque. - Falo
- Isso eu não concordo. - Minha mãe fala
- Mãe, por favor. - Ela me olha furiosa e meu pai se aproxima da gente - É por isso, que eu não faço nem questão de você saber como foi o meu estágio. - Me levanto - O que adianta dizer que me apoiou para fazer o que eu gosto se agora está criando um bicho de 7 cabeças? - Respiro fundo - Eu sei que não fiz o que a senhora desejava para mim, mas essa sou eu, mamãe. Me desculpe se eu não sou a Rose. - Falo

Peço licença e vou para o andar de cima do iate.

- Amor? - Olho para trás e vejo Regina e a mesma se aproxima de mim e me abraça - Sua mãe só está preocupada. - Regina fala
- Quando eu era mais nova, sempre a ouvia dizer que iria me apoiar mesmo não aprontando, pois ela queria que eu curasse engenharia ou medicina e me comparava com a Rose. - Solto um suspiro - Rose nunca esteve ali para eles, eu estive. Em todos os momentos! Rose só serviu para ser uma das amantes, e eu não estou me queixando. Ela fez um puta favor para mim. - Falo
- Deixe sua mãe falar o que quiser, é preocupação de mãe. - Regina fala
- Eu tento, eu juro que tento. - Falo

Regina me vira de costas para ela e leva sua mão a minha barriga.

- Quem sabe essa noite não fizemos nosso bebêzinho... - Regina acaricia minha barriga - Sua preocupação será praticamente igual a da sua mãe. - Regina fala
- Eu tomei o remédio amor. - Falo
- Emma, você... - Corto Regina
- Ainda não, Regina. - Me viro para ela - Nós podemos adotar, mas engravidar ainda não. - Falo

Regina me olhava estranho.

- Eu não sou ele, Emma! - Regina fala
- É claro que não é, e isso eu agradeço a Deus, mas eu não estou pronta psicologicamente falando. - Falo
- Então quando? Quantas vezes eu vou ter que dizer que eu irei estar aqui para tudo? - Regina pergunta
- Não é assim, Regina. - Acaricio seu rosto, mas a mesma se afasta - Vai subir o muro, porque eu disse que não iremos ter agora? Eu não estou pronta psicologicamente, e você deveria me apoiar nisso. - Falo

Regina não diz nada e desce.

Eu estava me sentindo péssima com tudo, o meu "humor" dispencou de uma forma que nem eu pensei que seria desse jeito

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Eu estava me sentindo péssima com tudo, o meu "humor" dispencou de uma forma que nem eu pensei que seria desse jeito.
Meu sogro havia me chamado para almoçar, mas a fome tinha ido embora e eu preferi ficar ali.
De longe vi alguns golfinhos pulando e "brincando" entre eles. Meu humor melhorou 5%, mas não era o suficiente para tirar o que eu estava sentindo nesse momento.

 Meu humor melhorou 5%, mas não era o suficiente para tirar o que eu estava sentindo nesse momento

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Minha sogra tinha subido e se sentado ao meu lado. Mas não falou nada, apenas se manteve em silêncio e eu também. Mas esse silêncio não durou muito.

- Me acompanha em um vinho? - Cora pergunta
- Aham. - Respondo

Cora anda até o bar e pega duas taças e uma garrafa de vinho e volta a se sentar ao meu lado, e nos serve.

- Como era o seu antigo casamento? - Cora pergunta
- Eu estava casada há dois anos, mas o conhecia a 5 anos. - Respiro fundo - Meu ex marido começou a ficar distante antes mesmo de que eu descobrisse que estava grávida. Na verdade tinha 1 ano mais ou menos que ele tinha mudado para água e o vinho. Não saíamos muito e tão pouco viajávamos. Quando descobri a gravidez, ele se mudou para o escritório alegando que faria mal ao bebê se ele dormisse ao meu lado. - Falo
- Por Deus! - Cora fala
- Sim, com isso eu estive mais e mais distante dele. Os meses se passaram e eu passei ser uma estranha seduzente para ele. - Solto um suspiro - Faltava 4 meses para o meu filho nascer, quando ele dedicou ir fazer uma viagem nas montanhas. Mas eu já sabia de sua traição com a minha irmã. - Cora arregala seus olhos - Não se assuste, porque isso não é nem a metade. - Falo
- Sua irmã é uma puta. - Cora fala
- Você esta elogiando ela. - Falo rindo

Minha sogra faz careta.

- Regina me contou... - Engulo seco - Ela me contou tudo sobre vocês. - Abaixo minha cabeça, e minha sogra segura meu rosto e me diz olhá-la - Ela aprendeu a amar você e se apaixonou a primeira vista. - Cora sorri - Ela não quis me contar em detalhes sobre o seu casamento e tudo mais, pois alegou que isso cabe a você. - Cora fala
- Eu também me apaixonei a primeira vista, Cora. - Minha sogra sorri - Como eu estava falando, ele decidiu fazer essa viagem para Mill Valley e acabou inventando de subir montanha. Nunca passou pela minha cabeça que ele iria fazer o que fez. Poxa ele é obstetra! Então ele tanto fez que eu despenquei ladeira abaixo e comecei a sofrer um sangramento e isso foi o ápice para ela me induzir por completo a um aborto. - Cora me olha chocada - Ele praticamente arrancou meu filho do meu ventre e era um plano dele com as amantes. - Falo
- Amantes? - Cora pergunta

🍭 The Sweet Second Chance 🍭 - AUWhere stories live. Discover now