O valor de um Amor (Mpreg) | Livro 1 - Amores perdidos e encontrados

Capítulo Trinta e Três

Edu Dawson Robisons:

Marcos e eu finalmente nos casamos um com o outro, mas ainda não consigo acreditar. Entretanto, percebo que ele não queria se casar dessa maneira.

Marcos se sentou ao meu lado em um lugar reservado por seu pai e Caleb, e todos estavam presentes. As crianças brincavam no parquinho que ficava a alguns metros de nós, junto com outras crianças.

Era um restaurante particular com uma decoração deslumbrante. O ambiente é adornado com elegância, repleto de flores frescas e iluminação suave, criando uma atmosfera romântica. Além disso, o espaço conta com um parquinho bem cuidado, onde as crianças podem brincar com segurança, oferecendo aos pais a tranquilidade de desfrutar do evento enquanto seus filhos se divertem. Esse lugar combina a sofisticação do casamento com a preocupação com o conforto das famílias presentes. O restaurante particular dispõe de uma equipe dedicada e talentosa de chefs, que preparam um cardápio culinário de dar água na boca. Os convidados podem desfrutar de uma variedade de pratos deliciosos, desde aperitivos requintados até pratos principais gourmet e sobremesas irresistíveis.

A área de recepção é espaçosa e convidativa, com mesas elegantemente decoradas e uma pista de dança para celebrar a festa. A música ao vivo preenche o ar, criando um ambiente animado e alegre para todos os presentes.

Além disso, o local oferece um cenário pitoresco ao ar livre, ideal para sessões de fotos memoráveis e um refúgio tranquilo para os convidados que desejam apreciar a beleza natural. Combinando uma decoração deslumbrante, uma culinária requintada e um espaço seguro para as crianças, este restaurante particular é o local perfeito para celebrar um casamento inesquecível.

Marcos pegou Lúcio do carrinho de bebê nos braços e deu a mamadeira ao garotinho, que estava se divertindo.

— Você se arrepende de não termos feito um casamento de verdade? — perguntei, depois de um tempo em silêncio só olhando para sua direção.

— Edu, Nós tivemos um casamento de verdade. — Marcos disse com um certo divertimento.

— Você sabe do que estou falando. Uma festa grande igual imagino nos seus planos que sei muito bem que você tinha — Falei.

— Não. E você está se arrependendo de não ter feito nada disso? — Marcos perguntou.

— Eu não me arrependo, mas agora acho que gostaria de ter a lembrança de você entrando de branco e vindo na minha direção — Respondi. Marcos pensou por um segundo antes de olhar para o meu terno e o dele.

— Gostei do jeito como a gente se casou neste momento — afirmou Marcos enquanto olhava para Lúcio, depois para Mat e, por último, para mim, com um doce sorriso. — O restante só seriam roupas e não seria o que eu iria querer.

— Mas você iria ficar deslumbrante como sempre fica em tudo que faz — Sussurrei espalmando a mão nas costas dele. — E lua de mel? – murmurei.

— O que tem?

Aquilo sim era um assunto perigoso. Concentrei-me nas palavras seguintes, na respiração...

— Eu estou arrependido de não termos tido uma lua de mel — falei num tom brincalhão, movendo o polegar pela sua lombar de forma sugestiva.

Marcos tossiu.

— Você sabe muito bem por que não podemos ter uma — ele respondeu.

Eu realmente sabia, pois, com Lisa vindo com tudo para nos atacar várias vezes, seria prejudicial para Matt se Marcos e eu não estivéssemos por perto.

Naquele momento, a tensão se dissipou um pouco, mas ainda podia sentir a gravidade do que enfrentávamos.

— É apenas que às vezes me pergunto como seria ter um tempo só para nós dois, sem preocupações — comentei, tentando transmitir meus sentimentos a Marcos.