Capítulo Quarenta e Dois

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Edu Dawson Robinson:

Olhei novamente para Marcos, que sorriu timidamente.

— Você dizendo que me ama é a melhor coisa que desejo ouvir — falei, e suas bochechas começaram a esquentar de vergonha.

— Claro que eu te amo, seu bobo. — Sorri e fui até ele lentamente. — E amo ainda mais quando você me surpreende assim.

Ok, devo admitir que ver o Marcos envergonhado é a melhor coisa do mundo por duas razões. A primeira: Ele fica incrivelmente fofo e a segunda: Me faz ficar ainda mais apaixonado por ele!

Me aproximei e o puxou para perto, tomando cuidado com sua barriga. Envolvi—o com os braços e, ali, em meio a tanto amor e cumplicidade, senti que nada mais importava no mundo além do nosso carinho um pelo outro.

— Seu sorriso ilumina meu mundo, seu toque aquece minha alma e sua presença enche meu coração de amor. Cada momento compartilhado contigo é um tesouro que guardo com carinho. — Falei baixinho e senti o mesmo me abraçar. — Quero que saiba que meu amor por você é profundo e sincero. Estou disposto a enfrentar todos os desafios que a vida nos apresentar, desde que tenhamos um ao outro. Você é a razão do meu sorriso, o motivo das minhas alegrias, e eu quero passar o resto da minha vida ao seu lado, cuidando de você, amando você e fazendo você feliz.Prometo estar sempre aqui para apoiar você, para celebrar as vitórias e para confortar nos momentos difíceis. Seu amor é o maior presente que já recebi, e eu vou valorizá—lo e protegê—lo com todo o meu ser.

Senti lágrimas contra minha camisa e olhei para Marcos que chorava.

— Não seja tão fofo assim!— Marcos disse, afastando os braços de mim e limpando as lágrimas com as mãos. — Os hormônios vão ,me fazer chorar!

Abracei—o, e ele enxugou as lágrimas na minha camisa.

Ouvi passos, e Davi surgiu de algum corredor, acompanhado de Daiane, que sorriu para nós.

— Que casal adorável! — Davi falou, sorrindo. — Agora, querem saber dos exames do Eduardo?

— Sim, vamos — respondi, e Marcos se afastou de mim, mais vermelho do que antes.

A porta do quarto de Eduardo abriu, e Miguel saiu, agora sem o buquê de rosas.

— Bem, está na hora de ouvir sobre os exames — falei, mas Marcos tampou minha boca e a soltei. — Por que fez isso?

Marcos levantou a cabeça com uma sobrancelha erguida, e por trás de seus olhos, vi um sinal claro para que eu não dissesse besteira.

— Pode falar, Davi — Miguel disse.

— Bem, os exames vão começar a ser feitos agora — Davi explicou. — Vamos verificar se não há nenhuma sequela do acidente, tanto fisicamente como em outras partes do corpo. Vocês podem esperar na sala de espera ou ir se refrescar.

— Miguel, isso é para você fazer — Daiane insistiu. — Está claro que você não dormiu de ontem para hoje e precisa descansar e ainda mais com o que aconteceu, vam0s ir no refeitório e comer alguma coisa.

— Estou bem — Miguel respondeu. — Posso esperar!

Acho que ser teimoso é uma característica da família, pois às vezes sou igualzinho.

Marcos se afastou de mim, desbloqueou o celular dele e começou a discar um número.

— Está ligando para quem? — Perguntei, curioso.

— Para a única pessoa que sei que Miguel vai ouvir — Marcos respondeu, colocando o celular no ouvido. Passaram alguns segundos até que Marcos sorriu. — Ciao, vorrei parlare con Arnold Costa! (Olá, gostaria de falar com Arnold Costa!)

O valor de um Amor (Mpreg) | Livro 1 - Amores perdidos e encontradosWhere stories live. Discover now