Capítulo Trinta e Oito

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Marcos Dawson Robinson:

— Desliga isso logo! — Daphne falou para William e se virou para mim. — Ela atendeu?

— Alô? — Perguntaram do outro lado. — Marcos?

Balanço a cabeça, sabendo que Eduardo é um empresário e que a família da Samira foi toda presa, e ela também.

— Desculpa, Gisele!— Falei envergonhado. — Preciso da sua ajuda de novo!

— Com o que? — Gisele perguntou do outro lado. — Me diga os detalhes.

— Vou passar para Daphne, e ela explica para você — Falei e dei o telefone para minha amiga.

Ela se levantou do sofá e começou a contar para Gisele sobre tudo o que aconteceu e que precisa da ajuda dela para dar um jeito nos pais dela.

— Você consegue saber onde eles estão? — Daphne perguntou. — Vou passar os nomes, Darwin e Shirley Gonzalez.

Houve uma resposta do outro lado, e Daphne sorriu com a resposta.

— Ótimo, você pode resolver isso, não é? — Daphne perguntou. — Valeu, Gisele, muito obrigado, e diga que não me importo com eles. A Daphne que eles conheceram se foi há muito tempo atrás! Obrigada e até!

Minha amiga jogou o celular para mim e peguei antes que ele caísse no chão.

— Agora, tudo resolvido — Daphne falou, sentando-se no sofá. — Que tal assistirmos alguns filmes? Podemos chamar o Patrick e o Vinícius, já que estão na casa do Carlos sem fazer nada, só decidindo faculdades e empregos.

Engraçado, ela disse isso, e minha campainha tocou novamente. William resolveu abrir para mim, pois por ele passaram Vinicius e Patrick.

— Oi, gente — Patrick falou. — Como estão? Podemos ficar aqui, estamos sem nada para fazer na casa do Carlos!

— Patrick, ser menos direto é bom às vezes — Vinícius falou. — Mais sério, podemos avisar o Carlos e o Charles.

Sorri e achei engraçado como esses dois são, bem unidos como irmãos, que nem eu e James somos.

— Claro, mas não vou fazer pipoca — Falei. — William pode ir fazendo.

— Aquele ali não é o viado do Vinícius — Uma voz feminina falou. —E o idiota do Patrick, o que será que estão fazendo nessa casa chique.

Patrick e Vinícius se viraram, e Daphne e eu levantamos do sofá e fomos até a entrada da minha casa.

Um dos garotos que vi naquele dia estava ao lado de uma garota que apareceu no final.

— Devem estar roubando! — O rapaz falou divertido. — Afinal, foram expulsos das próprias famílias!

Vinícius abaixou a cabeça, e Patrick ia responder, pronto para avançar naqueles dois. Só vi Daphne sair da casa para o quintal e pegar a mangueira que deixei ali jogada e ligou.

Essa não!

— Quem são vocês para dizer isso? — Daphne perguntou, fria.

— Eu sou Márcia Thompson — A garota falou com nariz empinado. — Esse é o meu namorado, Edward Walker!

— No caso, o corno manso da vez! — Patrick falou debochado. — Sua vadia!

— Então vocês são a irmã biscate e o ex-namorado escroto? — Daphne perguntou, mesmo sabendo a resposta.

— Quem você pensa que é para me chamar de biscate? — Márcia perguntou, séria.

— Quem você está chamando de escroto? Sua vagabunda! — Edward falou irritado.

O valor de um Amor (Mpreg) | Livro 1 - Amores perdidos e encontradosOnde histórias criam vida. Descubra agora