CAPÍTULO VINTE E UM

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Babe Promphaopun

— Qual vai ser? Hambúrguer? Pizza? Ou você quer algo um pouco menos...

— Pizza!

A resposta rápida de Charlie me fez rir quando me sentei em sua cama e puxei meu telefone. Tinha sido um dia longo e bastante importante para o homem no banheiro se secando depois do banho. Então decidimos que merecíamos uma refeição comemorativa.

Quando achei a pizzaria local – Mo’s Pizza – acertei a opção de entrega e comecei a construir para nós dois uma refeição adequada.

— Ei, gostoso? — gritei e, quando Charlie enfiou a cabeça pela porta do banheiro, eu ri. — É bom ver que você adotou seu status de celebridade e está respondendo da mesma forma.

Charlie deu de ombros, mas seu sorriso convencido me disse que estava bastante satisfeito consigo mesmo, e por que não estaria? Não era todo dia que você derrotava o capitão Kitjaruwannakul ‘Razor’ no ar, e eu tinha que acreditar que era um dia que Charlie nunca esperava que chegasse.

Quando ele abriu a porta e saiu com nada além de uma toalha, a confiança escorrendo dele quase me fez jogar meu telefone no chão para um tipo diferente de celebração.

— Não — disse Charlie enquanto se dirigia para o armário. — Quero dizer, me senti muito bem hoje vencendo meu pai. Mas é apenas parte do trabalho. Eu me sentiria da mesma maneira se derrotasse você ou Lourhaphanich.

Eu zombei.

— Mentira. Você acabou de fazer algo que ninguém mais fez na Marinha. Você venceu o melhor instrutor...

— Ex instrutor — ele apontou, virando-se para pegar um par de shorts e uma camisa do armário.

— Certo. Você venceu o ex-instrutor mais bem classificado, um filho da puta assustador em um cockpit. Eu não ligo para como você chama. Você o venceu. E, além de tudo isso, ele é seu velho. — eu me ajoelhei em cima do colchão dele. — Se seu peito não está inchando e você não está se sentindo o maior fodão do NAFTA hoje à noite, então talvez eu precise procurar o cara que se sente assim, porque eu quero foder ele.

Charlie olhou por cima do ombro, e o brilho em seus olhos fez meu pau palpitar em resposta. Então ele se virou, jogou as roupas na cama ao meu lado e segurou o nó no quadril.

— Você quer sair deste quarto?

Meus olhos percorreram seus cabelos molhados e a mandíbula cinzelada, e seguiram uma gota perdida de água que escorria pelo lado de seu pescoço.

— Não. Mas se...

Charlie aproximou-se da cama e puxou o nó de sua toalha, e minhas palavras ficaram presas em algum lugar no fundo da minha garganta.

— Mas se… o quê?

Lambi meus lábios e deixei meus olhos vagarem sobre seu peito e seu abdômen, depois me fixei na trilha escura que levava ao solo sagrado abaixo.

— Babe.

— Hã?

— Mas se o que?

Se eu pudesse me lembrar... Tudo o que eu conseguia pensar agora era no quão perto ele estava, vendo a toalha roçando no chão a seus pés.

— Não faço ideia. Mas pelo amor de Deus, você pode largar a porra da toalha?

Ele finalmente soltou o pano felpudo e, quando caiu no chão, eu me ajoelhei no colchão e coloquei minhas mãos em seu peito.

— Puta merda! Seu corpo…

Charlie pegou meu rosto e se inclinou para escovar seus lábios por cima dos meus, e assim que ele fez isso, seu estômago roncou.

CLASSIFIED || CHARLIE & BABE [PITBABE]Onde histórias criam vida. Descubra agora