CAPÍTULO VINTE E SETE

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Babe Promphaopun

— Vou correr para a loja e comprar Heineken para a piscina mais tarde — gritei alto o suficiente para que Charlie pudesse me ouvir durante o banho. — Quer alguma coisa?

— Sim — ele gritou de volta. — Lubrificante.

Eu sorri enquanto envolvia minha pulseira de couro em volta do meu pulso e depois enfiei a cabeça dentro do banheiro.

— Já acabou? Faz apenas dois dias.

Charlie abriu a cortina e uma onda de vapor escapou, obscurecendo brevemente o sorriso satisfeito em seu rosto.

— Alguém é insaciável.

— Mmm — eu disse, seguindo as correntes de água que desciam pelo pescoço dele. Eu queria lambê-las. Deixá-lo sujo novamente. — Nós dois somos.

Quando entrei no banheiro, Charlie riu.

— Você tem certeza que vai sair e não se juntar a mim?

— É sua culpa. Você não deveria ser tão tentador. — eu escovei meus lábios nos dele, o spray atrás dele bagunçando meu cabelo, mas eu não ligava. Eu já tinha tomado banho, mas foda-se; Eu poderia tomar outro se isso significasse esfregar Charlie.

Meu telefone, é claro, escolheu aquele momento para tocar no volume máximo, me fazendo gemer.

— Atenda — ele murmurou, depois me deu um último beijo. — Depois volte.

Suspirei e peguei o telefone no bolso enquanto me afastava.

— Volto em dez minutos.

— Claro que sim.

— Dez. Cronometre. — peguei meus óculos de sol na saída e assegurei à Alan por telefone que me certificaria de pegar alguns limões extras para a festa na piscina - algo que estava começando a ser uma ocorrência semanal com os outros estagiários.

Era uma caminhada de dois minutos até a loja, e não demorou muito tempo para eu pegar os poucos itens que precisava. Cerveja, limão, lubrificante. Se isso não gritasse que eu estaria me divertindo mais tarde, eu não sabia o que faria.

Quando terminei de amarrar o saco de limões para que eles não voassem por toda parte, ouvi uma garganta ser limpa atrás de mim.

— Tenente Promphaopun.

Minha coluna ficou rígida. Só poderia ser brincadeira. Coloquei os limões no carrinho e lentamente me virei para ver o pai de Charlie ali parado, imaculadamente vestido, como sempre, mesmo em um dia de folga, seu olhar nos itens do meu carrinho.

Ótimo. Sob qualquer outra circunstância, eu não teria vergonha nem um pouco, mas estava mais do que consciente do meu status de delinquente aos olhos do capitão Kitjaruwannakul, acrescente o álcool e as cinco garrafas de lubrificante para corromper seu filho? Definitivamente não estava conquistando-o.

Mas dei um sorriso fácil de qualquer maneira, porque ele não havia feito uma cena no Baile da Marinha e Charlie não havia sido deserdado. Ambas as coisas eram um progresso.

— Capitão Kitjaruwannakul. Bom te ver. Está fazendo compras para você e a senhora Kitjaruwannakul?

Veja, nós poderíamos ter uma conversa casual. Talvez o velho estivesse de boa com a nossa relação.

Ou, pensei enquanto seus olhos se estreitavam, talvez não.

— Charlie está aqui?

— Ele está no meu quarto na base. No quarto dele — eu me corrigi rapidamente, embora não estivesse enganando ninguém.

CLASSIFIED || CHARLIE & BABE [PITBABE]Where stories live. Discover now