CAPÍTULO TRINTA E DOIS

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Babe Promphaopun

O riso de Charlie fez tudo no meu mundo fazer sentido. O humor iluminava seus traços perfeitos e a alegria irradiava de cada centímetro dele.

Ontem foi um dos melhores dias da minha vida. Não apenas Charlie e eu vencemos nosso voo final juntos, como também por algum tipo de milagre acabamos exatamente no mesmo lugar na tabela de classificação, garantindo-nos o primeiro lugar. Algo que nunca tinha acontecido antes na história da Elite, nunca.

Se isso tivesse acontecido com o Babe de doze semanas atrás, eu teria um ataque como nenhum outro, e sem dúvida exigiria uma revanche ou algum tipo de briga de cães. Mas compartilhar esse momento com Charlie apenas aumentou a vitória. Tornou tudo mais doce saber que o cara no topo comigo não era apenas um dos melhores pilotos que eu já havia visto na minha vida, mas ele também era um dos homens mais corajosos que eu conhecia.

Tudo o que eu tive que fazer era voar, pilotar os jatos e tentar evitar que minha boca me jogasse para fora do curso. Charlie? Ele teve que superar as expectativas de todos os instrutores do curso, junto com as do pai, e fazer tudo isso enquanto tentava superar o trauma de ser ejetado de um Hornet defeituoso.

Ficar com ele ontem me deixou orgulhoso como o inferno. Não havia ninguém que eu respeitasse mais do que Charlie, que atualmente estava olhando para mim como se eu fosse a refeição dele hoje à noite em vez da pizza, e eu esperava que ele gostasse do ‘presente’ que eu tinha feito por ele.

— Ok, provocação. Quanto tempo você vai me fazer esperar por esse presente? — Charlie perguntou, seus olhos colados nas minhas mãos que estavam segurando meu short agora aberto.

— Eu não sei. Pode ser divertido fazer você esperar.

— Lembre-se, o retorno é uma merda.

— Hmm, sim. Mas talvez valha a pena.

— Babe... — Charlie rosnou, e a frustração em sua voz finalmente me fez inclinar meu shorts mais para baixo. Quando eu empurrei minha boxer preta apertada, a tensão no quarto ficou palpável, e quando eu a soltei e ela caiu no chão, Charlie xingou.

Eu esperei ele recuperar o atraso e ignorar a ereção que eu tinha - cortesia dele. Seus olhos finalmente se agarraram ao envoltório claro em torno da minha coxa esquerda e rapidamente voaram de volta para os meus.

— Você fez uma nova tatuagem?

Saí do meu short e os chutei para o lado.

— Eu fiz.

Sabendo o quanto Charlie gostava das estrelas que decoravam minha coxa, essa ideia surgiu recentemente e parecia o presente perfeito para a formatura. Era algo que eu tinha a sensação de que nós dois gostaríamos.

Charlie mordeu o lábio e corou, o que não fez nada para dissuadir meu pau animado de pensar que estava prestes a entrar em ação.

— Posso ver?

Se pudesse, ele veria, tocaria, lamberia e faria todo o tipo de coisas - quando estivesse completamente completo e curado, é claro - mas por enquanto...

Comecei a desenrolar o envoltório ao redor da minha coxa, Charlie assistindo com fascinação. Eu sabia que ele podia ver a forma escura e o sombreamento do que estava embaixo, mas, a julgar pelo seu silêncio, ele ainda não tinha se dado conta do que exatamente eu tinha pintado na minha pele.

— Você fez isso hoje?

— Eu fiz. — eu disse. — Eu queria algo para me lembrar do meu tempo aqui na Elite. Algo para se lembrar da primeira vez que vi... — soltei a última parte do envoltório. — Uma pantera.

CLASSIFIED || CHARLIE & BABE [PITBABE]Where stories live. Discover now