CAPÍTULO TRINTA

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Charlie Kitjaruwannakul

— Você realmente acha que essa é a melhor jogada agora? — Babe disse quando tirou o capacete. Suas longas pernas ainda montavam em sua motocicleta, e ele não se mexeu para descer dela, o que me disse que ele estava mais do que bem em não seguir adiante hoje. Mas se nós realmente faríamos isso juntos - e após o dia em que passamos na cama discutindo nosso futuro, isso não era mais negociável - alguns confrontos precisariam acontecer o mais rápido possível para que as coisas fossem adiante. Depois do que Babe me contou sobre encontrar meu pai? Essa merda não ia continuar, e eu definitivamente tinha algo a dizer sobre isso.

— Quanto mais cedo fizermos isso, mais cedo acaba. — eu disse.

Babe assentiu, mas quando ele ainda não fez nenhum movimento para me seguir em direção à casa, eu me virei e coloquei minhas mãos em seu guidão.

— Você nos escolheu, o que significa que você é minha família agora. E facilitará nossas vidas se todos pudermos aceitar um ao outro mais cedo ou mais tarde. A menos que... você esteja pensando melhor.

— Inferno, não — disse ele, finalmente descendo da moto. — De jeito nenhum. Lidere o caminho.

— Por aqui. — eu estendi minha mão e, quando Babe a pegou, meu estômago revirou. Era assim que era finalmente encontrar sua pessoa, saber que ele escolheu você, você o escolheu, e nada atrapalharia o que vocês compartilhavam.

Agora nós apenas tínhamos que fazer meus pais verem isso.

O lugar em que cresci era uma casa colonial espanhola de tamanho médio, nada demais, mas o paisagismo em que minha mãe prestou atenção meticulosa fez a casa parecer que era mais do que era, cercada por um oásis exuberante. Palmeiras e plantas tropicais de todas as formas e cores alinhavam-se na passarela e, a julgar pela maneira como Babe estava absorvendo tudo, ele estava impressionado.

Espere até ele ver o quintal.

Bati na porta como cortesia, mas não esperei que alguém respondesse antes de entrar. O cheiro de pão recém-assado encheu o ar, um perfume que identifiquei como casa. Minha mãe nunca havia trabalhado fora de casa um dia em sua vida, mas isso não significava que ela não passava cada minuto livre aprendendo a jardinar, cozinhar, costurar, tocar piano, aprender novos idiomas ou o que mais ela acordasse pensando que iria conquistar naquele dia. Ela nunca tinha sido do tipo que ficava quieta, sempre certificando-se de que tudo estava resolvido.

Seu cabelo preto curto estava escondido atrás das orelhas enquanto se dirigia para a sala de jantar carregando uma cesta de pão que tinha um cheiro tão bom, mas quando ela nos viu no corredor, ela parou.

— Charlie — disse ela sorrindo. — E Babe, certo?

— Sim, senhora. Obrigado por me receber.

— Oh, é um prazer.

Babe inclinou a cabeça.

— Sabe, minha mãe tinha exatamente o mesmo avental. Ela costumava usá-lo todos os domingos.

Mamãe olhou para o avental rosa com babados amarrado em volta da cintura fina, permanentemente polvilhado com farinha, embora ela tivesse outros mais agradáveis e novos.

— Oh não, me desculpe, eu estou uma bagunça. — ela empurrou a cesta de pãezinhos na minha direção e beijou minha bochecha. — Tudo está saindo do forno, então que tal vocês, rapazes, entrarem na sala de jantar e se acomodarem, e eu vou deixar seu pai saber que você está aqui.

— Certo. Obrigado, mãe. — assim que ela virou as costas, levantei a toalha que cobria os rolos para roubar um e ouvi-a dizer:

— Charlie, não ouse tocar neles.

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