CAPÍTULO VINTE E SEIS

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Charlie Kitjaruwannakul

— Você trapaceou. — minha Ducati ronronou enquanto eu diminuía a velocidade e parava ao lado da moto vermelho cereja de Babe. Eu desliguei o motor, passei a perna por cima do assento e observei a língua perversa que estava na minha boca minutos atrás deslizando ao longo de seu lábio inferior exuberante.

— E daí se eu fiz?

Tirei meu capacete da cabeça e prendi na moto.

— Não é muito profissional da sua parte.

Enquanto eu lentamente o perseguia, Babe sorriu e deu um passo para trás.

— Me desculpe, eu não sabia que deveria estar jogando de acordo com um conjunto de regras.

Eu pisei na calçada quando as costas de Babe bateram na porta do meu quarto, e enquanto eu continuava indo na direção dele, ele se abaixou e ajustou o que devia ser um inferno de pau duro atrás de seu jeans.

— Mas se estamos tentando ser profissionais... — Babe me lançou um sorriso sem-vergonha — Então a exposição é justa, e você me deve.

Eu plantei minhas mãos em ambos os lados da cabeça dele.

— E o que exatamente você acha que eu devo a você?

Babe baixou os olhos para minha boca e depois se inclinou para frente até que seus lábios estavam perto da minha orelha.

— Você me deve um orgasmo que fará meus joelhos cederem.

Um calafrio percorreu minha espinha e eu colei meu corpo no dele. Quando enfiei a chave na fechadura, me empurrei contra sua ereção. Babe gemeu e eu disse:

— Entre.

Quando eu virei a maçaneta da porta e a abri, Babe tropeçou. Eu o puxei para perto até que ele estivesse novamente na minha frente. Seus olhos brilhavam, cheios de luxúria e desejo, e eu abaixei minha cabeça e mordisquei ao longo de sua mandíbula. Babe alcançou meus braços, seus dedos afundando no couro da minha jaqueta, quando um gemido de excitação borbulhou dele.

— Porra, você está com um cheiro incrível — eu disse enquanto me aconchegava sob sua orelha e descia até a gola de sua jaqueta. — Como sal marinho, couro, e aquela deliciosa colônia que você usa... — eu dobrei meus joelhos uma fração para sentir o cheiro intoxicante que pairava no decote em V da camisa dele.

— Jesus, Charlie. Meu pau já está duro; você não precisa me torturar aqui.

Eu me endireitei e esfreguei a palma da mão na frente de seu jeans.

Quando Babe xingou, apertei minha mão em torno de seu pau duro.

Durante toda a tarde, estive pensando nesse momento em que eu poderia deixá-lo nu, onde eu poderia fazer o que quisesse com ele, e quando essa ideia se instalou, o mesmo aconteceu com a memória de uma conversa recente que tivemos. Uma conversa que não fui capaz de esquecer. Uma conversa que me intrigou e me despertou.

— E se eu quiser levar a noite toda?

O peito de Babe subia e descia, sua respiração muito mais pesada agora enquanto eu o massageava através do jeans. Ele se inclinou para colocar os dedos em volta do meu pulso e empurrou na minha mão, e meu pau começou a latejar.

— Então eu quero deixar você ciente que estou a segundos de gozar no meu jeans.

— É melhor isso não acontecer. — mordi seu lábio inferior. — Eu tenho planos para você.

Eu o soltei para desfazer o botão de sua calça jeans e segurei a minha.

— Tire a roupa e me espere na cama.

CLASSIFIED || CHARLIE & BABE [PITBABE]Onde histórias criam vida. Descubra agora