CAPÍTULO ONZE

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Charlie Kitjaruwannakul

Eu estava mesmo fazendo isso.

Eu estava jogando toda a cautela ao vento e cedendo ao que queria e não ao que mais alguém queria para mim.

O que estava prestes a acontecer voltaria e me morderia na bunda? Talvez. Provavelmente. Mas eu estava muito mais ansioso por um certo alguém me mordendo lá...

Parei no estacionamento do hotel, avistando a motocicleta de Babe imediatamente. Eu escolhi um lugar no estacionamento adjacente, fora da vista dos carros que passavam, só por precaução. Não era provável que alguém com quem treinássemos chegasse tão longe, mas o ditado dizia que o seguro morreu de velho.

Depois de desligar a moto, verifiquei a mensagem que Babe havia enviado com o número do quarto.

Babe: 323

Atravessei o saguão e fui em direção aos elevadores, sentindo como se houvesse uma luz forte em mim, como se todos soubessem porque eu estava lá, quando na verdade ninguém estava prestando atenção.

Paranoico?

Respirando fundo, entrei no elevador e apertei o botão do terceiro andar. Quando as portas se fecharam e eu tirei minha jaqueta, perguntei-me uma última vez se aquela era uma boa idéia. Mas não tive tempo de debater, porque quando o elevador alcançou o terceiro andar e as portas se abriram, a visão de Babe encostado casualmente no batente da porta foi como um ponto final.

Decisão tomada.

Capacete na mão, eu andei para frente enquanto os olhos de Babe lentamente desciam pelo meu corpo. Era tão potente que eu podia sentir o seu olhar ardente enquanto permanecia abaixo dos meus quadris, causando uma reação visceral que eu não tinha esperança de esconder.

Meu coração batia no ritmo da pulsação no meu pau, meu sangue bombeando luxúria em minhas veias, meu desejo assumindo. Eu o queria na primeira noite em que o vi, mas me contive. Todos os dias desde então, estive sempre me segurando, nunca me permitindo o prazer que meu corpo ansiava roubar do dele.

Foi quando o olhar aquecido de Babe voltou para encontrar o meu e ele lambeu os lábios, como se o animal selvagem lá dentro estivesse pronto para atacar.

Enfiei meus dedos na cintura de suas calças e o empurrei de volta para o quarto, largando meu capacete e jaqueta no chão e depois chutando a porta.

Pela primeira vez, Babe não disse nada, optando por agir, porque assim que a porta se fechou, ele avançou, batendo a boca contra a minha com tanta força que eu tropecei para trás. Ele continuou avançando até minhas costas colidirem com a porta, e então ele alcançou entre nós e me acariciou através do meu jeans. Eu estava tão duro que era doloroso, e mesmo assim eu apreciava a sensação, lembrando o que Babe havia dito antes sobre misturar prazer com dor. O alívio estava vindo, oh sim, e enquanto eu chupava avidamente sua língua, minha mente percorreu as possibilidades do que eu queria que acontecesse primeiro.

Era tão remanescente do dia nos penhascos - quando eu senti o gosto dele pela primeira vez. Foi uma loucura, mãos e bocas por toda parte, muito parecido com o que estava acontecendo agora. Avançamos um no outro como se fosse uma corrida até a linha de chegada; Eu segurei sua bunda, puxando-o contra mim, de modo que suas pernas se enroscaram nas minhas, dando ao meu pau aquele atrito delicioso a cada empurrão.

Eu não conseguia o suficiente dele, de sua boca quente e talentosa, ou do jeito que eu sentia sua ereção esfregando contra minha perna, tão faminta por libertação quanto a minha.

— Porra. — ele disse, seus lábios ainda contra os meus, mas ele moveu as mãos para o botão da calça, e foi isso. Qualquer preocupação restante foi jogada janela a fora.

CLASSIFIED || CHARLIE & BABE [PITBABE]Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin