Praticando Memórias

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As memórias são armazenadas em um lugar que se chama hipocampo. Trata-se de uma estrutura cerebral localizada no lobo temporal. Basicamente serve para reunir e "arquivar" as informações sensoriais relacionadas à uma lembrança, como cheiro, gosto ou sons, por exemplo.

O cheiro de baunilha que emanava dos cachos dela era uma lembrança.

O gosto da língua dela e o gosto que havia em meio as suas pernas era uma lembrança.

O som que deixava os lábios dela cada vez que ele se empurrava dentro dela era uma lembrança.

Criar uma memória duradoura significava que ele precisaria reviver aquele instante em sua cabeça várias e várias vezes, repetidamente.

Draco pensou que seria mais eficaz se as revivesse pessoalmente. Ele queria memorizar Hermione sob suas mãos, seu corpo e sua boca. Garantir que ela nunca se esquecesse. Que ele nunca se esquecesse. 

Draco deitou por cima dela, passando seu braço ao redor de sua coxa e puxando sua perna para cima. Ele pressionou seu corpo contra o dela e abaixou a cabeça para abocanhar seu seio. A mão livre se agarrou ao quadril dela, enquanto ele movimentava o seu próprio com rapidez. Extasiado. Empurrando para dentro dela, sentindo as paredes dela se contraindo, encharcado sua virilha.

— Draco... — Hermione gemeu e se inclinou para ele, arqueando as costas com a boca entreaberta, enquanto suas mãos corriam por seu cabelo loiro — Eu vou... eu...

Draco rosnou em seu mamilo e mordiscando-o subiu com sua boca para o pescoço completamente exposto de Hermione, varrendo a pele alva com sua língua e sugando seu lóbulo. A mão que segurava a coxa dela para cima desceu para sua buceta sensível, onde ele usou seus dedos para brincar com seu clitóris.

Torturar, seria uma palavra melhor para definir o que de fato ele fazia com as mãos.

Hermione vibrou em seus braços. Suas pernas se apertaram ao redor de Draco e um gemido lânguido deixou seus lábios quando ela se desfez sob ele. Draco sentiu ela pulsar em seu pau, deixando-o apertado, quente, e molhado. Pronto. Desesperado para jorrar. Mais três empurrões e ele explodiu dentro dela com um rosnado. Então, ofegante, ele deixou seu corpo relaxar em cima dela, deitando a cabeça em seus seios.

Hermione o abraçou, acariciando suas cicatrizes com a ponta dos dedos enquanto recuperava o fôlego.

Ali, deitada em sua cama com Draco sobre ela, Hermione se perguntava se sempre seria assim com ele. Se a sensação de que só ele era capaz de deixá-la daquela maneira, de desmontá-la, seria perpétua. Surreal. Para sempre.

— Eu nunca vou me cansar disso, sabia? — Draco sussurrou, acariciando com o nariz a curva de seu seio direito — Sempre vou querer mais.

Hermione umedeceu os lábios, sentindo-se superaquecida.

— Sempre?

— Sempre.

— A prática leva a perfeição
— Hermione riu baixinho.

— Isso já é perfeito. Você é perfeita — Draco sussurrou novamente e arrastou a boca por sua pele, até a clavícula, onde depositou um beijo lento.

Fechando os olhos, Hermione sorriu.

Draco sentiu a frieza da aliança de Hermione em suas costas, e sorriu também.

18 de Janeiro de 2001 (terça-feira)

Hermione agarrou a beirada da mesa de seu escritório e pendeu a cabeça para trás, mordendo o lábio em deleite.

Sua saia lápis vinho havia sido arruinada e jazia em pedaços ao pé da mesa sob os joelhos de Draco, que se encontrava em meio as pernas dela, arruinando-a com sua língua e com seus dedos.

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⏰ Última atualização: May 15 ⏰

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