Capítulo Dezessete.

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Oi gente, boa noite! Queria me desculpar por não estar aqui mas é que minha vida tá uma loucura completa! E quero dizer que agora vou ter bastante tempo pra postar porque fiquei de férias, então comemorem!

E quero dizer que vocês são os leitores mais chorosos do mundo, seus dramáticos! hahahaha muito obrigada pela paciência de vocês comigo, beijos da Wan que ama vocês e muito obrigada por tudo. Boa leitura amores <3

PS: Não esqueçam de votar, comentar e indicar o livro pros seus amigos, isso é muito importante!! <3

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Maju narrando:

Fiquei praticamente o dia todo no shopping, já estava impaciente aguardando aquela ligação que nunca chegava de Luan e parecia que cada minuto que passava o clima ficava pior na Rocinha.

De acordo com a reportagem que passava em todo lugar naquele shopping, os traficantes estavam ganhando a guerra, depois que soube que não era só os traficantes da Rocinha, mas que tinha também do Mandela, do Macaco e mais de duas favelas lutando essa guerra com a Rocinha e por isso que eles estavam ganhando isso tudo.

Já havia rodado todo aquele shopping, Lua já dormia no colo de Gabriel que também já estava sonolento aguardando essa ligação junto de mim. Acho que depois que soube que Luan não estava sozinho nessa fiquei mais aliviada.

Felizmente não tinha mais olhado a vaca da minha mãe durante o resto do dia, e tenho certeza que se olhasse ela de novo Gabriel iria começar a discutir com ela no meio do shopping, ele havia xingado minha mãe durante todo o dia, falando que o nariz dela parecia de plástico, que a pele dela era horrível, que as unhas dela estavam feias e mais várias coisas acabando completamente com ela.

Meus pés latejavam só de trilhar mais de um milhão de vezes aquele shopping, minha cabeça doía e minhas costas também, tudo que precisava era de um banho e saber se meu traficante estava bem.

Terminei de mandar uma mensagem pra Priscila falando sobre o episódio de hoje quando meu celular tocou vibrando, naquele momento meu coração bateu forte, dei um pulo do banco e atendi rápido.

─ Alô? Luan?

─ Oi amor, beleza? ─ ele estava ofegante.

─ Como você tá? ─ perguntei rápida, meu coração batia forte. ─ Onde você tá? Tô quase morrendo aqui seu babaca!

─ Calma amor, eu tô susu, vem pro estacionamento que tô te esperando! ─ disse rápido e com a respiração desregulada e desligou bem na minha cara, tive vontade de esmurrar a cara daquele idiota pelo telefone!

Balancei Gabriel que tava quase dormindo e o mesmo pegou Lua com cuidado e foi se levantando e me deixando sozinha pra carregar todas as sacolas, espertinho! Tinha mais de cinquenta sacolas ali, e acreditem, Gabriel é bem pior que eu em relação à compras.

Saímos do shopping que já estava esvaziando e fomos pro estacionamento em busca do Santa Fé do Luan, logo encontramos estacionado bem distante, fomos em direção do mesmo e quase caí carregando todas aquelas sacolas.

─ Eita mas é toda lerda ─ Gabriel reclamou bufando.

─ Cala a boca, não é você que tá segurando umas sessenta sacolas aqui.

Luan desceu do carro e veio me ajudar com as compras, o mesmo estava todo sujo, havia sangue na camisa amarela que ele carregava nas mãos, havia um arranhão no braço do mesmo e um corte pequeno perto da panturrilha. Entreguei as sacolas analisando ele por completo, meu coração batia forte e tinha medo daquele sangue ser dele.

Apenas um Traficante IIOnde as histórias ganham vida. Descobre agora