Quatro.

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    Depois de Niklaus dar as costas e ir embora fui no Grill. Lá estava um cara que eu não me lembro o nome. Fui pra casa dele e passei a noite lá. Não me chame de puta, é que eu sou extremamente impulsiva, se eu quero algo. Eu faço acontecer... Continuando; Eu fui pra cama com um cara que não faço a mínima ideia de quem seja.
     Agora estou fugindo desse apartamento ridículo do cara que não conheço. Ele tinha alguns artefatos de bruxaria, talvez seja mais interessante do que eu pensava, mas não estou afim de saber. Já são oito horas da manhã segundo meu celular. Irei na casa de Elena ver se ela está bem.
"A procura da cura já começou, não quero estat aqui quando acontecer" - lembro das palavras de Elijah. Não sei o que realmente significa. Mas tenho medo de algo dar errado. Como sempre acontece quando estou por perto.
    Quando cheguei lá bati a porta e quem novamente atendeu foi Damon Salvatore. Ele não diz nada apenas dá passagem. Tinha um cheiro de álcool pela casa chegando na sala vi Elena chorando ajoelhada no chão. Stefan a encarava e Caroline estava aparentemente assustada.
- O que aconteceu aqui? - pergunto olhando Stefan e Caroline. Elena ergue o olhar pra mim.
- Bella, o Jeremy.... O Jeremy morreu... - ela diz chorando. Meus olhos ficam marejados e acabo dando um passo para trás e esbarrando em Damon - Eu não tenho mais ninguém Bella. Ninguém. - ela completa chorando horrores. Eu me sentia mal, de não estar aqui para ajudar. Afinal eu nunca estive.
- Quem fez isso? -  perguntei friamente. É minha melhor forma de lidar com problemas.
- Culpa de Katherine, mas quem fez foi Silas. - Caroline reponde.
     Elena chorava até que se levantou pegou um fósforo e acendeu.
- Elena está me assustando. - Caroline diz seus batimentos estavam mais rápido.
- Eu não acredito. Não acredito que falhei, falhei nisso também. Meus pais deixaram Jeremy sobre minba proteção, e eu... eu falhei! - ela diz e acaba soltando o fósforo. Doia ver Elena assim. Tenho poucas lembranças com ela. Mas todas são boas. Damon corre rapidamente graças ao vampirismo e apaga o fósforo.
- Damon, use a ligação. - Stefan diz. Eu sabia pouco da ligação, mas sei não funcionaria.
     A ligação de criação de Elena e Damon não ia fazer ela ao menos superar. Os sentimentos dela, irão continuar. O melhor seria...
- Elena, quero que desligue. Desligue por mim! - Damon diz a olhando nos olhos.
      E ela ficou ali encarando o chão por uma hora. Caroline foi embora, ela já não aguentava mais ver Elena daquele jeito. Todos estavam em silêncio esperando sua reação, percebi troca de olhares repreensivos da parte de Stefan e Damon. Depois que Caroline foi embora Stefan nos chamou pra conversar na sacada.
- Por que fez isso? - Stefan questionou diretamente a Damon.
- Foi o melhor e você sabe disso. - Damon responde suspirando.
- A ligação não ia fazer ela esquecer os sentimentos. Desligar é a melhor coisa pra ela agora. - afirmo os olhando.
- A humanidade era a ultima coisa que restava pra ela. - Stefan diz.
- Jeremy morreu, a humanidade dela era amar incondicionalmente o irmão. E ela sendo vampira, emoções mais fortes. Ela não ia suportar. - Damon explica. Eu assinto.
- Ela precisa de vocês agora. - digo os olhando, os dois assentem. Entramos novamente e Elena estava com o fósforo aceso.
- Elena se você fizer isso nunca mais poderá vir aqui. Nunca mais Elena. - Stefan diz.
- Não quero mais voltar. - ela diz o encarando friamente.
- Cuidem dela. Tenho que achar Katherine e Silas. - digo. Damon me olha. Mais duas pessoas que preciso matar.
- Katherine acho difícil. Já Silas deve estar pela ilha. - Stefan fala me olhando. Mas eu preciso de informações. Deve ter alguem que saiba de algo.
- Quem sabia razoavelmente de Silas? - pergunto os olhando.
- Klaus. - Damon responde. Eu assinto e saio da casa. Por que tudo tem que envolver os originais?
    Vou direto para a casa dos originais. Logo chego lá, bato na porta e ele abre. Abre logo com um bafo horrível de bêbado.
- Bella a garota problema. O que você quer? - Ele pergunta.
- Quero saber sobre Silas. - digo passando por ele. Ele fecha a porta e vai direto para a sala onde fica os desenhos.
- Bonito desenho. - ele diz apontando para a mesa. Eu reviro os olhos.
- Obrigada... Mas preciso saber sobre Silas.- digo direta. Ele me olha e sorri de canto.
- Amo seus olhos. - ele diz. E eu arqueio as sobrancelhas. Aposto que não vou saber de nada com ele bêbado. Então é melhor esperar.
    Peguei a mão dele e fui e direção a sala. Ele se deitou no sofá. E eu me sentei no chão encostada no sofá que ele estava deitado. Ele dormiu um pouco mas logo acordou. Era bem mais calmo o olhando dessa forma.
- Minha família toda me traiu. Pelo menos uma vez.
    Legal agora vou ter que aturar drama de bêbado.
- Você mereceu. Apunhalou todos. - retruco o olhando. E ele me encara.
- Eu precisava. - uma lagrima desceu de seus olhos. Logo ele a limpou. Niklaus o sentimental.
- Niklaus você nunca precisou fazer as coisas que você fez. Você que escolheu fazer.
- Você não entende princesa. - ele diz e encosta a mão no meu rosto.
- Você bêbado é mais legal. - digo o encarando e ele ri. O efeito da bebida em vampiros passa rápido. Em menos de uma hora ele estará melhor.
- Apesar que parece que me entendeu ontem a noite. - ele sussurra como se não fosse pra falar em voz alta. Como disse, sou uma das pessoas mais viáveis para compreender a dor dele.
- Eu entendo. Sua dor é mais aparente pra mim do que pra alguém que nunca passou por essa dor.- afirmo o olhando.
- Eu sou apaixonado pela Caroline. E odeio você. O engraçado é que você me trata bem e ela não. - ele solta e eu rio. Nicklaus me odeia?
- Por que me odeia?
- Por que você é estranhamente um risco pra mim. - Ele responde. Ele coça os olhos e eu o encaro, o efeito da bebida já estava finalmente acabando.
- Niklaus você é peculiarmente interessante. - digo e ele me olha.
- Você é mais pequena Gilbert. - ele diz e sorri cínico.
- Finalmente Niklaus o imbecil voltou. - digo sorrindo.
- As vezes preferia ser humano só pra ficar de porre. - Ele diz e eu rio.
- Eu também. - afirmo.
- Eu não estou afim de resolver o assunto Silas agora. Te convido á beber até falar coisas sem sentido. E logo depois voltar a lucidez novamente graças ao vampirismo. - ele diz.
- Proposta convidativa devo admitir.- concluo rindo. Bebida é um ótimo meio de deixar as coisas pra depois.
    E assim... Já se passaram 3 horas, e nessas três horas eu e Niklaus acabamos com boa parte do bar da casa dele. E agora já estou na fase do "o álcool está no controle".
     Vejo um som, e como uma ideia ridicula de uma bêbada, por que não ligá-lo? Vou até ele e o ligo. Musicas extremamentes chatas, e animadas demais. Conectei ao meu celular á Back To Black da Amy Winehouse(ligue a midia, acho que está um pouco a baixo). E voltei a me sentar cantarolando a música.
     Eu estava quebrando todas as regras de como iria agir com Niklaus.
Regra 1° Não sente para beber com o cara que você quer(ou queria) matar.
      Mas aqui estou eu com um sentimento que não devo me importar com isso agora. E decido que não vou deixar essa música passar despercebida.
Regra 2° Não dance com o cara que você quer/queria matar.
- Aceita dançar comigo? - pergunto o olhando. Ele me olha e semicerra os olhos.
    Mas como a bebida estava no controle; me levantei e o puxei para dançar. Ele conduziu, e eu fechei meus olhos. Seguia seus passos com minhas mãos enlaçadas em volta ao seu pescoço. A música não parecia ter fim, dançavamos calmamente sentindo a musica. E o efeito do álcool estava passando. Cada vez se tornava mais errado dançar com Niklaus. Eu abri os olhos e enfim percebi que já tinha passado mais de uma música. Ele me encarava como se observasse o que eu fazia.
    Quanto tempo estamos dançando?
     Eu o soltei e ele fez o mesmo. Dei as costas e fui em direção ao rádio desconectando meu celular. E assim que o fiz, o celular de Nikaus tocou. Ele o atendeu, não fiz questão de escutar o que ele dizia. Mas ele logo desligou.
- Eu tenho que ir. - ele disse. Eu me virei para olhá-lo e ele me encarava seriamente.
    Eu realmente não tinha o que dizer.
    E mesmo que tivesse, o quão seriam inuteis.
    Peguei meu celular dei as costas e sai da casa dele. Sem dizer absolutamente nada. Agora estou andando pela estrada me lembrando dos breves momentos bêbada. E me arrependendo deles.
     Sei que não devo me arrepender. Certas coisas devem acontecer. Mas não acho que isso seja necessariamente útil. Isso está virando algo que eu temia acontecer...
***
Obs; não associe o tempo em que a música foi lançada, com a época que passa a história. Encare como uma musica, uma musica incrível. Que por minha parte marca muito essa historia sz
O que acharam? Votem e comentem sua opinião! A história está no comecinho então é muito importante saber o que estão achando.
E como o faço em todos os avisos das minhas histórias. É um agradecimento por vocês lerem o que eu escrevo! Não fazem a mínima ideia o quão é importante pra mim ❤;
Obrigada por tudo sz
    

Always and Forever.Where stories live. Discover now