Dezesseis.

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             - P A R T E - D O I S -
- Oi. - disse o encarando. Ele levantou o olhar pra mim.
- Faz mais de um mês que você não dá um sinal de vida. E você chega e diz "oi"? - ele fala me encarando seriamente.
- Olá ficaria melhor? - perguntei sarcástica. Ele revira os olhos e acaba sorrindo de canto (G I F) - Eu preciso de ajuda. - completei o olhando, ele me encarou.
- Ainda é humana? - ele pergunta, eu nego imediatamente - Então sabe se virar. - ele pisca e dá as costas saindo do quarto, revirei os olhos e o segui.
- Elijah e Rebekah não vão concordar. Mas você...- sugeria enquanto nos direcionavamos a sala.
- Quem está falando que eu não vou...- Elijah aparece. Me olha surpreso e sorri. Eu vou abraça-lo, ele mr dá um de seus abraços apertados - Que bom que está bem. - ele sussurrou e eu sorri me soltando dele e enfim perguntei.
- Quer me transformar? - pergunto direta o encarando.
- Qual seria o motivo de eu te trazer essa maldição novamente?- Elijah perguntou irônico. Eu me virei para Niklaus.
- O que eu disse? Ele não vai aceitar. - disse o olhando. Ele deu de ombros e preparou três copos de whisky, uma garota loira apareceu pegando o terceiro - Quem diabos é você? - perguntei olhando a garota.
- Meu nome é Freya, sei quem você é. - ela fala e estende a mão. Não gostei dela. Passo reto e vou ao lado de Niklaus, que sorria de canto me olhando.
- Como sabe quem eu sou? - pergunto á olhando.
- Eu sou uma das que deixava você tirar um pouco do meu poder. - ela responde. Eu faço uma breve reverência. Lembro exatamente da história dela, e de como ela é, ou era.
- Freya a bruxinha burra. - disse a encarando. Ela me olhou seria.
- Sugiro não irritar a Freya agora que...- Elijah disse. Eu o encarei, sério?
- Não confio nela, e muito menos tenho medo. - disse o encarando. Ele suspirou irritado com minha teimosia.
- Mas deveria...- ela disse e me encarava tentando fazer algum feitiço contra mim. Mas quando percebeu que sua magia não funcionava comigo ela ficou séria. Niklaus e Elijah perceberam, e eu ri a encarando. Ela estava um tanto frustrada.
- Sua magia não funciona em mim. - a informei.
- Mas como?...- ela perguntou e eu suspirei.
- Você não precisa saber. - disse dando as costas e saindo dali indo para as ruas de Nova Orleans. Mas um híbrido me seguiu.
- Também não confio nela. - Niklaus disse me acompanhando.
- Eu sei.
- Ainda está ligada á nós? - ele perguntou.
- Consegui controlar isso.- respondi o olhando e ele assentiu. Parou de andar e segurou meu braço me fazendo encará-lo.
- Preciso saber se está do meu lado. - ele diz me encarando. Eu sorrio de canto percebendo o óbvio.
- Ainda não confia em mim Niklaus. - conclui o encarando ele ia falar algo mas eu o interrompo - Te entendo. - disse - Mas sim, estou ao seu lado. E do lado da pequena grande Hope. - completei o encarando e ele sorriu e me soltou.
        Começamos á andar novamente. Não estávamos indo á lugar algum, apenas andando.
- Esther está viva ainda? - perguntei. E senti seu olhar confuso sobre mim. Eu parei de andar e o olhei - Confie em mim. Não vou te trair. Não confio em Esther, muito menos em Freya. Mas Esther pode ter informações sobre...- relutei um pouco em dizer.
- Sobre o que? - ele pergunta me encarando.
- Estou com um tipo de escudo. Desde que perdi o vampirismo, e a maior parte do meu poder. - disse o olhando.
- Escudo? - ele me encarava confuso. Peguei em sua mão e fui para o meu apartamento, que era á uma quadra dali, o deixei quando fui embora. E aparentemente está do mesmo modo. Servi dois copos de whisky, e me sentei ao seu lado no sofá.

- As bruxas estão me protegendo. Antes elas canalizavam seu poder para mim, por uma ancora. - disse e ele continua me encarando - Elas canalizavam pra mim por um motivo que apenas meu pai sabia. Nunca questionei muito isso pois quando soube já estava treinada demais para deixar tudo de lado, para ter um terço do poder que tinha. Então eu não me importei. - explicava e ele prestava atenção ainda tomando seu whisky. Terminei de virar meu copo e continuei a explicar- Até que a âncora foi quebrada por que eu recusei uma missão de matar os três. E assim elas quebraram a ligação com a âncora e meu poder vinha desordenado,  metade havia se perdido. Nesses tempos fora, meu poder crescia rapidamente. Mas é algo diferente. Algo mais obscuro talvez. - completei pensando.
- E acha que Esther sabe algo sobre isso? - ele pergunta.
-

Talvez. Não tenho certeza. - respondi o olhando. Ele se levantou e andou até a janela, mas se virou pra mim agora com um olhar confuso.
- E por que quer virar vampira novamente? - ele pergunta.
- Quero saber se de onde meu poder está vindo, e se eu poderei suportar os dois "poderes" sobrenaturais. - fiz aspas com a mão - Contando que meu poder atual não é o mesmo de antes. Nenhuma bruxa pode usar magia em mim, mas isso não quer dizer que não possa levar uns socos. Ou ter o pescoço quebrado. - completei.
- Então quer correr risco de não suportar? E o que acontece se não suportar? - ele pergunta.
- Quero correr o risco, e bem, esse risco é a morte. - disse sorrindo de canto. E levei meu copo á pia, enquanto escutei sua risada irónica.
- Seu pai nunca te falou que ser imortal é uma maldição? Ele falou muitas coisas, duvido ter esquecido disto. - ele falou e eu ri.
- Ele me falava disto, mas acho que esqueceu uma parte. - disse e andei calmamente até seu lado, senti um pouco do álcool no meu corpo. Me fazendo ter mais cuidado com passos lentos; mas continuei mesmo assim.     - Ele dizia que ser imortal é uma maldição e uma benção. - completei e ele me encarou sorrindo irónico, toquei em seu rosto e ele me encarou de outro modo, mas continuava com um sorriso de canto irónico. Humanos e bebidas alcoólicas, não são uma boa combinação.
- Seu pai era de inteligência questionável. - ele fala com seu sotaque maravilhoso, o que? - Que bom que está morto, pois não suportaria ele dizendo isso. - ele disse, e acabei rindo.
- O quão errado é eu rir de uma piada caçoando a morte do meu pai, e melhor ainda, quem contou a piada foi o cara que matou minha mãe e meu pai. - disse rindo. Ele riu junto, o humor de Niklaus Mikaelson é peculiar.
- Não tem como melhorar. - ele disse rindo.
- Na verdade têm sim...- disse e peguei a garrafa de whisky á virando um pouco. Tomei coragem, que eu não deveria ter tido, e completei a frase -... Sabe o tal cara que matou meus pais, e que me fez rir da piada? Melhorando tudo ainda mais, eu sei que estou apaixonada por esse cara.

Always and Forever.Where stories live. Discover now