Trinta e Quatro.

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- Nunca te protegi feito uma criança, Arabella. - ele retrucou, eu rio irónica.
- Não? - questionei com minha melhor cara de cínica, ele nega com a cabeça - Lembra quando quase jogou Hunter da sacada quando ele ia entrar no meu quarto no meio da noite? - pergunto ele me olha e ri.(GIF)
- Só essa vez. - ele revira os olhos, me fazendo rir também.
- Só essa vez? Quando eu parei de gos... - eu me corrigi -...quando nos tornamos... - ele me interrompe.
- O que ia falar? - ele questiona, eu suspiro notando que já estavamos chegando.
- Quando eu parei de gostar de você. Você provavelmente percebeu minha idiotice... - eu ri de leve o olhando, que mal têm tocarmos nesse assunto agora que somos amigos?
- É, você parecia uma adolescente apaixonada. - ele ri de leve agora me encarando - Mas... - o interrompo.
- Chegamos. - encaro o beco a nossa frente. Olho em volta e o puxo discretamente para o beco, e atrás da lixeira sangue ainda húmido estava no chão - Marcel disse que rastreou onde ficam, e para minha surpresa ficam em uma mansão um pouco longe daqui. - ele me encara, e entende o que quero dizer.
- Minha mansão. - ele tira o olhar de mim encarando o chão - Como entraram? - Niklaus pergunta.
- Queimaram os registros em seu nome, qualquer um pode entrar na casa. Mal sabia que a mansão era sua, quando houve o incêndio no cartório não me preocupei pois apenas uma sessão de registros foi queimado. - comecei a andar e ele me seguiu.
- Deixa eu adivinhar, a sessão dos Mikaelson? - assenti atravessando a rua enquanto ele me seguia. Alguns vampiros do Marcel nos cumprimentavam ao passar, o mesmo com os bruxos - Isso quer dizer que todas as minhas casas por aqui estão livres para qualquer um entrar? - Niklaus continuou, mas antes me parou me olhando preocupado.
- Não, Nik. Não se preocupe, a do quartel e o mausoléu da familia estão seguros. Os outros ainda vão ser recuperados! - o avisei antes que ele voltasse para proteger Hope.
- Certo... Vamos logo, preciso matar algumas pessoas. - ele diz me pegando no colo.
- ME SOLTE NIKLAUS! - gritei em meio a rua, atraindo alguns olhares. E três bruxos vieram correndo para me para me proteger.
- Solte-a... - Kim, uma bruxa nova da cidade, o fez ter fortes dores de cabeça. Niklaus me soltou antes de cair de joelhos no chão.
- Pare Kim! - mandei - E vocês três... - os olhei, três poderosos bruxos adolescentes, adorava os novos bruxinhos da cidade, e como eles me consideravam importante. Mas não é o momento de sorrir boba com eles.    - Sabem muito bem que sei me proteger. - resmunguei os olhando, estendi a mão para Niklaus se levantar. E ao se levantar ele ia avançar para os três bruxos - Nik, deixe-os. - falei puxando o braço de Niklaus para ele me acompanhar. Mas ele permaneceu firme ali, e com o olhar estava intimidando os pequenos bruxos.
- Espero que saibam, que eu já matei por menos. - ele vocifera antes de me acompanhar.
          Estavamos no meio do caminho em silêncio quando eu comecei a rir. Niklaus me olhou feito uma criança boba.
- Você viu os olhos deles enquanto você os encarava? - questionei rindo, ele agora me acompanhava na risada. Logo nossas risadas cessaram e voltamos a andar tentando ignorar que a cena a minutos atrás não forá cómica.
- Eles te respeitam. - Niklaus diz me olhando por breves segundos.
- Eles também te respeitam. - falo o obvio.
- Por medo. Sempre achei que respeito e medo andam juntos. - ele diz aparentemente pensativo.
- E aqui estamos nós... - brinco o olhando ele sorri de canto - Mas, Nik... Eles também tem medo de mim. Não sei se isso é bom ou ruim. Mas você sabe né... - completo e ele me olha.
- Porque você anda conosco.- ele afirma me olhando.
- Isso para os vampiros, para as bruxas o fato de eu ressuscitar mortos, e ser a deusa das trevas.- concluo, ele assente e encaramos a mansão à frente - É essa? - pergunto.
- Sim.
- Vamos entrar pela porta da frente?
- Sim. - ele dá um chute arregaçando as maçaneta e por fim, abrindo as portas - Fique atrás de mim. - ele sussurra me olhando por cima dos ombros dando o primeiro passo para entrar na casa.
         Reviro os olhos e ando até seu lado, escuto seu suspiro irritado. Ele ainda não entendeu que eu não sou sua marionete.
- ALGUEM EM CASA? - Niklaus grita, tomando uma expressão mais fria. Acho que nunca o vi assim, ele é diferente do Klaus Mikaelson que todos conhecem. Mas na verdade, Niklaus, Klaus, são a mesma pessoa. Apenas o vejo de maneira diferente, de como ele realmente é. Isso me assusta - ALGUÉM NA MINHA CASA? - ele completa aos berros. E em instantes uma vampira aparece no fim da escadaria, olha Niklaus de cabeça erguida, mas com pavor estampado nos olhos.
- Klaus Mikaelson, que prazer te receber na sua casa. - ela disse, sua voz quase falhou e seus risos logo após foram forçados.
- Logo o prazer será meu, quando eu arrancar seu coração. - ele ruge as palavras com um ar de nobreza, enquanto encara sem um pouco de dó a garota. Ele desvia por breves segundos, seu olhar a mim parecia incomodado com minha presença.
          Mas eu... Eu estava interessada em finalmente conhecer o famoso Klaus Mikaelson. Sem dó, nem piedade, nem mesmo da própria família. É o que dizem, e é o que me assusta.

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