Nove.

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    Os primeiros dias passaram arrastados. Decidi ir ao Brasil. Fiquei em um apartamento em frente á praia. E foi uma ótima vista. Mas como já disse, os primeiros dias passaram-se arrastados.
      Cada dia me convenço mais que amo Niklaus de outra forma. De forma que eu queira passar o resto dos meus dias com ele. Não o amo como Elijah ou Rebekah, que é como se fossem irmãos para mim. Principalmente Eli. Rebekah está mais para minha melhor amiga.
      Sempre tive uma cumplicidade com Elijah. Dês de que nos conhecemos. O que por mais anos que façam, lembro perfeitamente. Afinal, só sou vampira por causa dele.
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- Esse tipo de música é tão... - um cara de terno disse encostado em um canto perto de mim. Parecia procurar palavras para descrever. E eu ri, pois concordo.
- Ridícula, idiota, inútil, e com letras horríveis? - perguntei olhando o cara de terno. Ele me olhou assustado. E um cara que estava perto de mim me encarou.
- Então por que veio ao show? E com quem diabos está falando? - o cara perguntou. Eu apontei para um canto e não havia mais ninguém lá. Eu olho em volta e o cara do terno tinha sumido.
- Esquece. - disse. Tomei meu último copo de whisky e saí dali.
     Eu andava na rua vazia. Já eram duas da manhã. O bar que tocava um pop ridículo era o único aberto. Por isso estava lá.
     Bares tem sido minha segunda casa. Meu pai morreu há duas semanas. E tenho descontado nisso. Descobri quem é minha mãe, e meus dois primos há algumas semanas. E tive que fazer um feitiço para hipnotizar duas pessoas para olha-los. Para descobrir isso ele parece quis que eu soubesse. E me deixou uma caixa com todas as informações necessárias.
- Como conseguiu me ver? - alguém pergunta atrás de mim. E me viro para olhar. O cara do terno.
- Com os olhos. - respondo e volto á andar. Estava meio desengonçada com o álcool fazendo efeito. E parecia que todas as minhas lembranças com meu pai passavam-se rápido demais em minha cabeça. Mas eu continuava a andar não podia ter um surto no meio da rua. Mas já eram tarde demais.
        Vidros estilhaçaram enquanto meu grito ecoava pela cidade. Surtos de poderes são horríveis. Você fica fora de controle. Olhei em volta e o cara do terno estava me olhando e sorrindo de canto.
- Bruxa. - ele concluí. Me surpreende ele saber disso. Tive uma visão repentina, e descobri quem ele era.
- Original. - disse o olhando. Ele assente. Lembranças novamente, meu pai que me contou á história de seres amaldiçoados e ao mesmo tempo abençoados por terem uma vida infinita.
- Espero que tenham falado bem de mim. - ele pronuncia. Não parecia ser o irmão malvado que meu pai contava.
- Você deve ser o irmão nobre. Meu pai que me contava essas histórias. - eu falo o olhando. Ele sorri.
- Conheço desses surtos. Digamos que tinha uma pessoa próxima que os tinha. Mas o que houve com você? - ele perguntou se aproximando até estar à centímetros de mim. Eu não devia, eu realmente não devia...
- Pai morto. Saber quem é minha mãe após isso. Saber que tenho primos. Que tenho uma família. E que não só era eu e meu pai, que agora já está morto. Mas de qualquer forma, ainda é só eu. - expliquei mal resumido. E ele semicerrou os olhos.
- Eu vou partir em pouco tempo. - ele disse. E eu o encarei. Ele tirou um papel do bolso - Antes... - ele me entregou. Abri e analisei, era um tipo de feitiço. Era algo para falar com mortos. Mas digamos que agora quem mais intereça é o vivo que causou o acidente do meu pai. Não acho que meu pai tenha batido o carro, e sim algo causou a batida
- Não acho que isso pode me ajudar na minha vingança contra a pessoa que causou isso com meu pai. Mas ainda sou uma bruxa novata não acho que possa fazer nada com meus poderes. - disse ainda o encarando. Ele me olhou e abaixou a cabeça.
- Gostaria de deixar de ser bruxa?- ele pergunta. Eu coço á nuca.
- Talvez. - respondi o olhando. Ele chegou perto do meu pescoço, eu sabia o que ele ia fazer. Mas não impedi. E ele me mordeu ali. E logo me soltou. Ele ia me matar mas eu o parei.
- Eu sei cometer suicídio. - disse rindo. Ele acabou rindo junto.
- Antes eu quero que faça isso. - ele aponta para o papel com o feitiço em minha mão. E eu assenti. Sabia que não ia dar certo pois após que viesse vampira meus poderes sumiriam.
          Ele beijou minha testa e se foi. Eu não queria alongar mais as coisas. Então fui pra casa. E fiz o feitiço. O que não deu em nada. E me preparei para me matar sendo vampira.
       Subi em uma cadeira, amarrei uma corda. E a encaixei em meu pescoço. Assim que chutei a cadeira. Comecei a sufocar. E antes que eu apagasse de vez. Vi três pessoas ali. Mas acho que elas não se viam pois não olhavam para o lado. Duas mulheres loiras, uma mais velha e outra mais nova. E... O cara de terno.

***
Pszinho sz:
No último cap o wattpad cometeu um erro, e infelizmente não me deixa concertar. Havia revisado o cap, e o publiquei. Mas quando o postei foi em uma versão antiga, antes de ser revisado. E agora não consigo simplesmente gravar a atualização! O lógico seria retirar a publicação e logo publicar novamente. O que acham que devo fazer; deixo daquele jeito ou retiro a publicação e publico novamente na versão certa? A questão real é; vocês leriam novamente?
Desculpem pelo longo "ps" :3
Mas eai gostaram do cap? Vote e comente sua opinião <3
Obrigada <3

Always and Forever.Where stories live. Discover now