Onze

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      Corri. Corri. Corri. Corri até chegar ao cemitério e ver uma cena que me travou parada ali.
       Monique. Monique estava com uma faca em suas mãos para matar a garotinha. Sophie? Visões novamente. Elas me cegam, e me mostram o acontecido. Monique matou Sophie. Me sinto fraca. Essas visões estão me consumindo. Não sei se conseguirei me mover daqui, mal sinto minha força, muito menos meus braços e pernas.
          Por sorte Marcel apareceu. E por má sorte ele mirou em Nicklaus, para atirar o objeto. Era algum tipo de objeto mágico. Mas eu não podia deixar ele suprir seu ódio por Niklaus agora. Então fiz o que eu podia.
- Não Marcel...- sussurrei. Foi constragedor esse ser o máximo que eu poderia fazer. Ele me olhou e atirou finalmente em Monique. Eu cai de joelhos, aquilo me machucou, tanto sentimentalmente, quanto od que agora percebo serem os ancestrais á me castigarem. Marcel pegou a garotinha e saiu correndo. Niklaus foi logo atrás. Elijah me olhou, e logo após olhou Hayley. Ótimo, ele está mais apaixonado por Hayley.
- Vai lá. - disse quase sussurrando. O que diabos está acontecendo comigo? Eu comecei a tossir, a cuspir sangue. Meu corpo está cansado, cansada de algo que mal eu fiz. Elijah foi até Hayley, e logo depois correu até mim. E me olhou nos olhos. Eu não sei bem o que aconteceu. Mas no momento tudo virou escuridão tenho flashes de luzes. Mas na maior parte é escuridão.
        Eu ouvia vozes escutava coisas. Tinha visões de tudo que acontecia com Elijah, Rebekah, e Nicklaus.
         Rebeka estava com a garotinha. E cada dia a mais nova Mikaelson ficava mais linda. Elijah estava em um conflito interno. O que me fez querer estar do seu lado. Isso começou por causa da baranga (aprendi esse adjetivo no Brasil, e acho adequado á tal) da Hayley. Niklaus estava bem, ao mesmo tempo que assustado com tudo que acontecia. Ele era corajoso. Todos os Mikaelson que conheço são.
         É torturante, estar ali e não estar ao mesmo tempo. Não sei se as vezes alguém fala comigo. Mas escuto um tipo de sussurro distante. Não consigo ver quem é. Só escuto. Mal consigo entender. Eram constantes agora já não mais.
         Não sei onde estou. Não posso me mexer. Não enxergo nada. O máximo que consigo escutar são sussurros que mal entendo e oh... Tinha me esquecido da melhor parte. Me sinto sufocada, ao mesmo tempo que me sinto aliviada. Parece que alguém me sufoca e alguém tenta parar. Não sei quantas vezes ao dia, pois não tenho noção de tempo. Mas sei que foram 2 vezes.
           Tento me manter sã. Por mais que eu tenha perdido sentidos, perdido qualquer senso de realidade. Eu me mantenho aqui para saber quando irei acordar. E estar pronta para isso.
           Mas isso vem me tornando cansativo. Exaustivo e extremamente chato.
           As melhores partes são as visões. Sinto como se eu esteja lá ao lado de Niklaus, Elijah e Rebekah mas não posso me comunicar, nem tocá-los, e nem eles podem me ver. O que me deixa angustiada.
          Isso parece ser uma eternidade.
- Ela não está bem. - escuto vozes. Dessa vez claramente. E uma luz vem se aproximando, se aproximando, até que... Eu consigo ver algo novamente.
          Por mais que eu queira que isso estivesse acontecido. A escuridão parecia uma eternidade. Ver tudo novamente é extremamente estranho. Escuto vozes... E visões me tomam. Agora eu sei. Esther está na casa. Ando lentamente até lá. Mas quando chego o pescoço de Niklaus foi quebrado. O cara que pela minhas visões é o Finn, não está com aparência do tal. Ele tenta usar poderes em mim. Mas algo que nem eu sei o impede.
- Como? - ele pergunta. E eu finjo que fiz algo com as mãos. Como se fosse um feitiço de proteção meu. Ele entendeu. E saiu dali correndo. Logo os dois Mikaelson acordaram. Elijah primeiro ele parecia confuso, mais ainda quando me notou presente ali. Eu o ajudei a levantar e logo quando ele arrumou seu terno. Ele me abraçou.
- Estava com medo. - disse em seu ouvido. Elijah me entendia, por mais metafóricas que sejam as frases. Ele as desvendava e me entendia. Não sou de admitir medo á ninguém. Então ele sabe, que não é apenas tolice.
- Agora ficará tudo bem. - ele sussurra de volta e me solta. Niklaus nos encarava. Ele não ia dizer nada. Então fui até ele, e beijei lentamente sua bochecha. Enquanto passava uma das minhas visões de Rebekah e Hope. A esperança de Niklaus. Logo quando acabei, me afastei dele. E ele me olhava assustado, ao mesmo tempo que esboçava felicidade.
- Deixe-me ver. - Elijah pediu. Fui até ele e coloquei minha mão em sua testa. E mostrei a mesma visão que mostrei a Niklaus. Quando o soltei ele estava sorrindo.
- Como consegue? - Niklaus pergunta. Eu faço sinal de para ele esperar, e finalmente pergunto o que queria saber.
- Quanto tempo passei desacordada?
- Dois dias. - Elijah respondeu. Eu suspirei e me sentei em uma cadeira. Dois dias que pareciam eternidades - O que aconteceu? - Elijah pergunta.
- Parecia uma eternidade. Não estou mais aguentando essas visões. E nesses dois dias era tudo escuro, era eu parada olhando para o nada. Tinha sussurros estranhos. E visões. - expliquei bem mal explicado os dois me encaravam confusos.
- Visões sobre o que? - Niklaus perguntou. E eu me levantei novamente.
- Eu acho que estou ligada á vocês. Ou algo do tipo. - respondi os olhando - Sei de tudo o que acontece com você, Elijah e Rebeka. - completei.
- Mas...como? - Elijah pergunta.
- Isso que quero saber. - respondo - E desculpe. - completei.
- Desculpa-la pelo o que? - pergunta Niklaus.
- Por não estar aqui quando precisavam. Mas algo me dizia pra ir antes de tudo acontecer. - respondi.
- Você não é culpada. - Elijah disse e eu assenti.
- Hayley está em mãos da Esther.- concluo. E Elijah recebe uma ligação. Eu dei as costas. E escutei barulho da porta de entrada. E me assustei. Estava tudo escuro. Elijah e Nicklaus vieram ao meu lado.
- O que foi? - Nicklaus perguntou. - Mal pressentimento.-  respondo. - Não quero te apressar mas não estamos com tempo para isso. - Elijah disse. E pegou algo em uma mesa atrás de mim. Eu voltei minha atenção á entrada. E a pessoa que eu menos esperava saiu de lá.

Always and Forever.Where stories live. Discover now