Always and Forever.

Seis.

     Cheguei em Nova Orleans pela manhã. E fui direto para o Russeauls.
- Meninas Deveraux? - disse enquanto abriu a porta.
     Resultou em uns vampiros me olhando. Nova Orleans sempre será dominado por sobrenaturais. E isso volta em Niklaus, ele criou essa cidade. Tudo envolve eles novamente.
- Bel? - Soph sai da cozinha gritando. Eu corro para abraça-la.
        Soph, e Jane-Ane me ajudaram a controlar a magia quando acabei de me transformar vampira. Também teve ajuda da pequena Davina. Mas pelo que soube ela desapareceu.
- Bella o que faz por aqui? - Soph pergunta me soltando.
- Mais um cara que eu devia matar.- disse rindo. E ela revirou os olhos e assentiu. Ela sabe dos meus históricos com meus inimigos.
- Quem está ai...- Jane-Ane saiu da cozinha. Me olhou e correu para me abraçar - Bella! - ela disse me soltando.
- Olha eu preciso de acompanhantes de copo. - digo as olhando.
- Temos que trabalhar. - Soph diz coçando a nuca e revirando os olhos.
- Qual é? Isso é Nova Orleans! - afirmo animada.
- Não é mais assim Bel. - Jane-Ane fala olhando nos olhos.
- Algum imbecil tentando controlar as bruxas novamente? - perguntei revirando os olhos.
- Algum problema? - um homem moreno diz me olhando.
- Muitos na verdade. - respondi sem ao menos olhá-lo. E as garotas me olhavam querendo dizer algo - Aquele é o imbecil?
- Me chamo Marcel. - o cara vem até nós. Sorri cinica o olhando. E voltei minha atenção ás garotas.
- Vamos nos divertir. Quero esquecer certas coisas.
- Eu libero vocês, sua amiga precisa de companhia. - Marcel diz. Eu suspiro.
- Recomendo que fique a cem metros de distância de mim. - digo o olhando.
- Garota, eu dou as regras. - ele diz. E eu o encaro e me aproximo.
- Eu não sou de obedecer regras. - o aviso sorrindo cinicamente.
- Nessa cidade quem manda sou eu. Se você pretende viver nela tem que obedecer. Entendeu bruxinha? - ele está me desafiando? Serio isso. Jane-Ane e Soph me encaram repreensiva. Até parece que não me conhecem.
- Sou vampira querido - disse o mostrando meus olhos. As veias saltam do meu rosto. É algo realmente assustador.
- Isso quer dizer que precisa de um desses. - ele mostra um anel no seu dedo. Eu ri descontroladamente. E mostrei o meu anel. E ele ficou sério - De qualquer forma eu mando aqui. Se pretende ficar siga-me como eles. - ele aponta para os outros vampiros. E agora entendo. Entendo seu método de chantagem barata.
- Usa os aneis como acordo para lealdade. - me aproximei dele e sussurrei em seu ouvido - Posso arranjar mais desses aneis. Digamos que não sou só vampira. - disse em voz alta. E os vampiros me olharam. Lealdade via chantagem nunca dará certo.
- Não acreditem nela. - Marcel disse rangendo os dentes. Fui até o bar e pedi um copo de whisky e virei o copo.
- Como disse, não costumo receber ordens. - disse rindo o encarando. E ele me olhou com furia - Não se preocupe. Não vou tomar seus escravos. - fiz uma pausa dramática - Não agora. - completo. E hipnotiso o barman a todas bebidas para mim serem de graça. E pedi mais um copo de whisky. E o virei novamente. Marcel me encarava com furia e eu sorri - Depois eu volto. - disse olhando as meninas elas assentiram. E eu sai de Russeauls.
       Andava pelas ruas de Nova Orleans a banda de Jazz e os dançarinos passavam pelas ruas. Os turistas animados com isso. Os que moravam aqui já nem ligavam mais. Senti alguém me seguindo. E olhei pra trás. Marcel.
- Algum problema? - perguntei o encarando.
- Talvez possamos ter futuramente. Por isso estou aqui.- Marcel disse. Eu continuei andando e ele veio ao meu lado.
- Começamos mal. Afinal qual o seu nome? - ele pergunta.
- Bella. - respondo. E me sento em um banco de uma praça. Ele se senta ao meu lado - Não vou perguntar seu nome. Por que já sei. E não vou perguntar como você está, por que eu realmente não quero saber. - completei. E ele sorriu de canto. Dei de ombros e continuei a encarar a rua.
- Apareça no quartel ás 21:00, haverá uma festa. Ou mais ou menos isso. Espero que vá! - ele diz e se levanta.
- Talvez. - respondo o olhando. Ele sorriu de canto e foi embora.
     Depois de eu arranjar um apartamento para ficar. Voltei ao Russeauls no horário de saída das meninas.
- Temos uma festa em um tal de quartel pra ir. - disse as olhando. Elas se entreolharam. E Jane-Ane negou.
- Não se envolva com Marcel! - ela preveniu.
- Eu sei me cuidar Jane. - disse - Deixa Sophie ir pelo menos. - pedi. E Soph á olhou.
- Cuide da Sophie. - Jane-Ane diz. Eu assenti. Fomos para o apartamento dela e nos arrumamos lá. 20:15 estávamos prontas. E andamos em direção ao tal quartel. Onde todos olharam para Sophie como se fosse uma presa. E ela não se importou. Fui para o bar junto de Sophie e pedimos bebidas. E Marcel nos encontrou.
- Oi Sophie. Bella - Marcel cumprimentou. Começou á tocar uma musica animada - Vamos dançar Bella? - Marcel convidou. O garçom serviu, virei a dose. Me levantei. E Marcel me estendeu a mão para irmos para ir pra pista de dança. Puxei Sophie e fomos para pista, deixando Marcel lá. Não sou muito gentil, como pode perceber.
      Dançamos...dançamos. Até que Sophie resolveu ir me deixando aqui. Segundo um anúncio depois das 23:00 não é mais festas para "crianças". Eu fui para o andar acima, com um copo de whisky e gelo na mão. E Marcel veio ao meu lado. Tocou um tipo de "sinal" e os vampiros começaram a se alimentar dos humanos. Eu observava aquilo. Era cruel. Marcel veio ao meu lado. Direcionei meu olhar a ele, que estava me encarando.
- Algum problema? - perguntei o encarando.
- Por que veio parar aqui? - ele perguntou. Me encostei no corrimão. E continuei o encarando.
- Reencontrar às meninas. - respondi o olhando.
- Sophie e Jane-Ane? - ele pergunta e eu afirmo - Têm sobe sua posse dois poderes sobrenaturais? - ele pergunta novamente.
- Nada que você poderá mandar algum dia. - disse sorrindo cínica. E resolvi perguntar algo que nunca saiu da minha cabeça, as Deveraux nunca me contam. Ele é o que manda, deve saber de algo... - O que aconteceu com Davina? - perguntei e ele se assustou um pouco com a pergunta.
- Conheceu Davina? - ele perguntou querendo disfarçar.
- Conheci ela um pouco antes da colheita. Você ainda não tinha posse da cidade. - respondi o encarando - A Monique eu soube que morreu. Mas Davina, nunca me contam o que aconteceu com ela. E um pouco antes da colheita acontecer. Fui resolver uns problemas. - completei o encarando - Mas sinto falta dela. Como sinto falta de Monique. - bebi o resto do meu whisky e deixei em uma mesinha por ali.
- Preciso saber de uma coisa...- ele começa a falar e eu me viro para encará-lo - Vai se virar contra mim depois disso? - ele pergunta. E eu o encaro confusa.
- Disso o que? - perguntei.
    E logo após ele me beijou...