(em revisão)
Amora e Mateus, dois adolescentes totalmente diferentes um do outro e encarados diferente do que são um pelo outro, vão acabar se conhecendo cada vez melhor após um trabalho de escola que vai mudar a vida dos dois.
Uma história de a...
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- Mateus? É... Obrigada, se não fosse você eu teria caído, seria um desastre - digo rindo sem graça e o Mateus continua me olhando sem dizer nada, me deixando ainda mais constrangida.
- Você viu uma garota baixinha que estava comigo? - pergunto olhando ao redor na tentativa de encontrar a Samara.
- Não vi não - é claro que ele não tinha visto, não é como se ele ficasse me olhando de longe - Você ainda quer um instrutor?
- Você também é um instrutor? - pergunto mesmo sabendo a resposta.
- Foi a única oficina que eu me encaixei, a de música já estava lotada, e algumas pessoas não iriam me querer por lá.
- Acho melhor eu ir - me viro de costas e o Mateus me puxa pelo braço. Olho para trás e percebo o olhar de fúria da Beatriz, não consigo resistir a uma oportunidade de irrita-lá.
- Tem certeza que quer ir? - ele olha para a Beatriz e depois para mim.
Mateus me ajuda a colocar o colete e subir no barco. Logo depois ele também sobe usando seu colete e me entrega um remo.
- Primeiro você tem que segurar seu remo assim - ele faz e eu tento imita-lo - Isso, agora você coloca esse lado na água e empurra, desse jeito - mais uma vez ele me mostra como eu devo fazer e eu tento fazer igual - Parabéns, você conseguiu.
- Nossa, nem foi tão difícil assim - tiro o colete que estava me incomodando e o Mateus faz o mesmo.
Alguns minutos depois o barco vira, e eu e o Mateus caímos na água.
- Amora - ouço ele gritar desesperado enquanto eu estava mergulhando um pouco mais distante dele.
Nado até o Mateus e antes que o mesmo se vire, pulo em suas costas.
- Você é maluca garota? - ele me abraça e me olha para ter certeza que eu estava bem - Eu quase morri só de pensar na hipótese de você ter se afogado - não consigo parar de rir da cara do Mateus que estava ofegante e com uma mão no peito.
- Desculpa, mas a sua cara foi a melhor - digo em meio ao riso.
- Amora, por favor nunca mais faça isso - ele segura meu rosto com as duas mãos e por um instante eu pensei que fosse me beijar e o mais estranho era que eu queria que ele fizesse isso, mas o Mateus apenas entrou no barco e me disse para fazer o mesmo.
