Capítulo 41

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Negan

Vi com diversão a forma como assim que Emma percebeu meu olhar sobre ela, pareceu perdida por um momento. Então, de repente, ela assumiu a expressão inocente e adorável e que ela sempre usava comigo. Isso até eu dizer que ela não iria.

— O que deu em você para falar assim comigo? — perguntei quando entramos em casa. Emma subiu feito um foguete, e se ela não tivesse dado às costas para mim e me respondido daquele jeito, eu acharia fofo.

— Você não manda no que eu faço — ela respondeu de costas, olhando por cima do ombro enquanto chutava os sapatos do pé.

— Eu mando em todos, inclusive em você.

— Pensei que já tínhamos passado da fase eu mando em você. Mas pelo jeito ainda estamos nisso — disse com os olhos faiscantes, e eu a segurei quando ela passou por mim.

— Pensei que eu já tinha te avisado que eu odeio quando você usa esse tom fodido comigo.

— Eu não ligo para o que você acha. Você não manda em mim — respondeu com o queixo erguido, desafiante — Só está assim porque eu não caio de joelhos de medo como os outros.

Não por medo, mas porque gosta.

Minha mente imediatamente criou as imagens e meu pau pulsou. Ela puxou o braço da minha mão e foi para o quarto, mas eu consegui alcançá-la antes de entrar no banheiro.

— Me larga — ela se debateu enquanto eu a segurava pela cintura.

— Olhe para mim — pedi e ela focou o olhar em alguma merda atrás de mim, ignorando o que eu disse — Emma, querida — tentei parecer mais suave, e ela finalmente me olhou.

Quase esqueci o motivo da discussão quando olhei para aquele rosto. Ela engoliu pesadamente, seu corpo tenso, tentando sair dos meus braços.

— Por que você me desafia? — a segurei pela nuca. Seus olhos me faziam perder o fio do pensamento, e mesmo bravo, não conseguiria brigar com ela me olhando assim. Dois fodidos dias longe me faziam ignorar o pequeno show que ela deu.

— Porque eu quero — uma respiração trêmula quase cortou sua fala quando eu rocei os lábios nos dela, e eu me segurei para não sorrir.

— E o que vamos fazer sobre isso, hein? Eu odeio ser desafiado.

Seu corpo relaxou contra o meu. Beijei seu rosto, afastando os cabelos do seu pescoço e inalando seu cheiro. Emma apertou as mãos no meu braço, me puxando mais para perto.

— Aprenda a viver com isso — ela suspirou e eu sorri contra seu pescoço. Ela era um furacão, nunca dava o braço a torcer. Ela puxou meu rosto, me beijando faminta.

— Está com saudades? — afastei a boca da sua. Ela concordou, se esfregando contra mim — Não foi o que pareceu a alguns minutos — eu a segurei, parando seus movimentos — Eu não gostei do que você fez.

— Sei que você vai me desculpar — ela sorriu e toda aquela explosão de minutos atrás pareceu não ter acontecido. Eu a fazia relaxar em segundos, assim como ela fazia comigo.

— Estou fora a dois dias, e em vez de você dar um alívio para seu homem, você foi mal educada daquele jeito.

— Eu vou dar o que você quiser — ela começou a abrir meu cinto, sem desviar o olhar de mim.

— Claro que vai — coloquei alguns fios que escaparam do seu rabo de cavalo para trás da orelha — Vou ensinar você a não fazer mais isso.

Seus olhos se abriram mais e ela puxou o lábio entre os dentes. Meu pau parecia querer explodir dentro da calça, e só o roçar de seus dedos enquanto ela abria meu cinto era doloroso.

Depois do Fim | Negan | LIVRO UMOnde histórias criam vida. Descubra agora