Capítulo 13

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Quando Darwil a encontrou em sua sala de trabalho, usando apenas um par de calças e com os cabelos molhados, antes que ele se aproximasse demais com aquele peito enorme e musculoso nu, ela lhe estendeu um copo transparente contendo sangue, sem se virar para ele, concentrada no aro repousado na mesa e nas informações que passavam na tela virtual a sua frente.

— Você mantém um estoque em casa? – ele perguntou pegando o copo e virando-o na boca.

— Na verdade não, mas sei que precisa se alimentar.

— Então este sangue é de quem? – ele perguntou já imaginando a resposta.

— Meu.

— Mas você...

— Não. – ela o interrompeu ainda olhando para a tela franzindo os olhos – Não preciso doar para não morrer, meus níveis acompanham os transmorfos, mas posso controlar meu corpo para produzir mais sangue se necessário. Aprendi isso em Irílion, portanto não se preocupe em me enfraquecer.

— Mas como pode saber que produzir sangue a mais não vai enfraquecê-la?

— Porque já fiz isso.

Darwil virou a cadeira com ela sentada de frente para ele, para poder olhar em seus olhos.

— Desculpe, mas como temos alguns dias para descanso e pesquisa, acho que poderíamos conversar um pouco, me conte quando fez isso e por quê? Eu me sinto um tolo, por sempre ficar surpreso, com suas revelações, não sei nada a seu respeito e por muito tempo, tudo que ouvi sobre você se provou mentira. – ele estava frustrado – Independente do que esteja acontecendo entre nós, somos aliados, quero conhecê-la. – olhando-a nos olhos acrescentou – Por favor.

Apesar de Aryen não querer admitir ele tinha razão, não dava para esperar que ele confiasse sua vida a ela sem que a conhecesse. Em seu lugar também estaria relutante. Isso seria um atraso enorme, mas se queria confiança da parte dele teria que merecer.

— Ok! Tem razão, sente-se – ela suspirou desanimada apontando outra cadeira.

Deixando de lado sua pesquisa ela começou a explicação:

– Vamos para o início. Quando me formei na academia, sabia que tinha habilidades diferentes dos outros híbridos, afinal, apenas eu e Ayron somos parte transmorfos, mas não sabia a extensão disso, então antes de ingressar no treinamento para guardiã, passei cinco anos em Irílion, na corte de minha avó, sendo treinada.

"Vovó designou os melhores para isso, então descobri que minha magia, que aqui só foi explorada a parte elfo, ou seja, absorção de energia natural e a manipulação do fogo e do ar, porque simplesmente não sou capaz de manipular água ou terra decentemente, não se resumia a isso".

"Os transmorfos podem transformar as coisas, não somente seus corpos como deixam todos pensarem, mas isso é informação restrita, poucos têm permissão de saber, é nossa defesa mais poderosa. Como os portais..."

Guardiã de GantháOnde histórias criam vida. Descubra agora