Capítulo 57

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A rotina de treinamentos no retiro, inacreditavelmente estava inda mais brutal para os aprendizes, se eles acharam que a rotina imposta por Aryen era tirana, agora repensavam sua ideia anterior acerca desse termo. Uma ou duas vezes por semana eles simplesmente não dormiam.

Astaroth não lhes informava que a noite terminara e o dia se iniciara, deixando que treinassem sem parar por vinte e quatro horas diretas, às vezes trinta. Suas técnicas eram postas a prova constantemente e ele exigia uso de habilidades físicas e magia simultaneamente, por duas vezes tiveram que interromper o treinamento porque alguém desmaiara no meio da simulação.

Mas na terceira vez que isso aconteceu Astaroth não interrompeu, lhes dizendo que tinham que aprender a lidar com isso, continuar a batalha e proteger os indefesos, neste caso o colega caído.

Ele teve sessões de aulas individuais com cada aprendiz, estimulando, forçando e exigindo a melhora de sua concentração e fazendo-os descobrir novos aspectos de sua magia que eles próprios desconheciam. Ensinando-lhes a usar a magia de forma mais completa e flexível, ajustando-a a suas habilidades físicas, formando um conjunto mais adequado e coeso em combate.

Um mês depois, ele finalmente anunciou o que todos esperavam. Valéria seria a primeira a fazer uma incursão solo com Aryen, que de novo, pouco era vista pela mansão. Deu duas noites de folga a todos para que descansassem e anunciou que de agora em diante sua rotina poderia ser um pouco mais branda, mas teriam testes de resistência a cada poucos dias para que não perdessem a capacidade que adquiriram ao longo deste tempo.

Aryen estava no limite da exaustão quando chegou no retiro, pouco depois de Astaroth anunciar a todos a folga e a incursão de Valéria para a noite seguinte após as duas de folga.

— Você está horrível – disse Astaroth a ela como se comentasse o tempo, assim que a encontrou nos aposentos deles.

— Obrigada! – ela riu se dirigindo para o toalete.

— Não deveria ter voltado há quatro dias? – ele seguiu-a.

— Sim, mas se o fizesse não teria mapeado mais quinze planetas e destruído quatro colônias que já se retiravam deles para destruir outros. – ela exalou enquanto sentia a água do chuveiro começar a cair sobre si, enquanto via Astaroth se despir de suas próprias roupas.

— Está se exaurindo demais. Já lhe pedi que não o fizesse – ele disse baixo agora no banho com ela, beijando-a – por favor, não me deixe preocupado de que possa se machucar.

— Não vou me matar, pode ficar tranquilo, mas não posso evitar. Essas coisas são como gafanhotos! Quanto mais matamos mais aparecem. Estou começando a pensar que estão sendo produzidos em massa em algum lugar e soltos depois. Isso não termina! – ela exalou frustrada, descansando a cabeça no peito dele debaixo do chuveiro.

— Vamos exterminá-los não se preocupe, o treinamento dos herdeiros está quase completo, mais algumas semanas e os dispensarei, não há muito mais que possa lhes ensinar, são limitados demais, assim como os príncipes. Então vou com você e vamos por um fim nisso, nem que tenhamos que nos concentrar no quadrante morto e esquadrinhá-lo sem descanso. – ele disse apertando-a nos braços.

Guardiã de GantháOnde histórias criam vida. Descubra agora