Capítulo 45

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Capítulo 45                       

- James Arthur – Get Down – Acoustic

(antes de começar o capítulo quero dizer o seguinte: hoje reparei que no passado dia 13 deste mês, fez um ano que comecei a publicar esta fanfic. Bem, eu não sei se sabem mas eu tive um largos meses sem escrever, na altura não tinha muitas leitoras e não tinha muita motivação. Mas, quando recomecei, foi uma mudança radical! De um dia para outro, ganhei montes de leitoras e fiquei tão feliz que comecei sempre a publicar com frequência. Hoje, esta fanfic encontra-se no raking das melhores fanfics do wattpad e eu não podia estar mais contente. Muito obrigada a quem está comigo desde do principio, a quem só começou a ler agora… a toda a gente melhor dizendo, sem vocês esta história não existia ;) Não vou por nota de autor no final portanto comentem – e preparem-se que vem algo em grande. -  o que acharam do capítulo e claro votem!!! Beijinho, Rita…)

Ele estava igual, com o mesmo estilo – usando a sua típica gravata de uma cor aleatória, um blazer, umas calças clássicas pretas, e os seus tão meus conhecidos sapatos -, ele parecia estar um pouco mais cansado do que o habitual, mas mesmo assim continua com a sua expressão robusta e com a sua postura de chefe. O meu pai sempre foi uma pessoa autoritária e que dava nas vistas onde quer que estivesse, para além de ser um homem bonito, ele contem hotéis e negócios em quase todos os cantos do mundo, o que faz dele alguém importante. Pergunto-me se ele saberá a verdade, sobre a minha mãe, sobre mim… eu creio que não. Se soubesse, já tinha dado sinal disso, já teria conversado comigo sobre o que o futuro me reservava, sobre o passado da minha mãe. Mas, ainda bem que ele não sabe, não quero mais ninguém envolvido com este lado.

Isto é um sofrimento, um derradeiro e profundo sofrimento… ver alguém que amas, tão perto, sem lhe poderes tocar, sem lhe poderes falar, sem sequer essa pessoa te poder ver. É como se tivesses ouro à tua frente, estando tu presa ao chão, sem te poderes movimentar para o ir buscar. A minha vontade agora era de correr para os seus braços, mas, não posso, eu fiz uma promessa ao Harry, e tenho que me manter fiel ao que disse. Pelo menos, sei que o meu pai está vivo e bem, preparado para mais um dia de trabalho árduo.

“Lia, estás bem?” questionou-me Harry, olhando preocupado para mim.

“Hei-de ficar.” Respondi cabisbaixa.

Entretanto o meu pai teve que voltar para trás antes de entrar no hotel, deve ter-se esquecido de alguma coisa, aquele homem é sempre a mesma cabeça no ar. Andei um pouco, ficando mais próxima dele. Pensei que Harry me ia impedir, mas ele não o fez, ele confiava em mim e sabia que eu não iria fazer nada de errado. Estava a míseros centímetros do meu pai, podia agora cheirar o seu perfume forte que invadia as minhas narinas, assim como podia ver melhor os seus grandes e bonitos olhos. Depois de retirada a mala do carro, ele trancou-o e voltou para o hotel. Quieta, eu vi o meu pai afastar-se, sem nada poder fazer para o trazer de volta.

(…)

Depois da “visita” ao meu pai, passamos pelo consultório de advogados onde trabalha a Lotti, pela sua grande janela, conseguia ver o quão ocupada estava, remexendo e lendo montes de papeis, fazendo telefonas constantemente. Ela mudou a cor do cabelo, está mais claro, já não é aquele preto profundo, mas sim um castanho-escuro. Fica-lhe bem, aliás, qualquer coisa lhe ficaria bem, ela para além de ser muito bonita, tem pinta para usar qualquer coisa. Parece-me estar tudo normal com ela, não aparente qualquer tipo de problema por agora. Fiquei um pouco a observá-la e a rir-me para mim mesma da sua atrapalhação, depois acabei por sair dali, sem lhe poder dizer adeus.

Não sabia onde encontrar o Zayn, o que significa que não o vou ver com muita pena minha, adoraria vê-lo, mesmo que já esteja mais feliz por ter visto a Lotti e o meu pai, seria bom ver também o Zayn, mas nesta vida não se pode ter tudo o que se deseja.

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