Capítulo 48

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Capítulo 48

(Meninas, eu adoro-vos muito está bem? Eu não estou chateada xD O aviso que fiz no capítulo anterior era só mesmo um aviso, e eu compreendo sempre as vossas opiniões e apenas queria esclarecer o meu ponto de vista amores. Eu nunca me iria chatear com nenhuma de vocês por darem a vossa opinião :o Okay? Obrigada por tudo o que fizeram por mim, eu adoro-vos milhões! :D )

- Recovery - James Arthur (adoro-a!)

Harry P.O.V

Nunca pensei admitir para mim mesmo algo tão profundo, nem sequer pensei que seria merecedor de amar. Nunca fui o tipo de pessoa que sonhou encontrar a sua alma gémea, e viver uma vida sã e feliz a seu lado, nunca pensei que um dia o meu coração fosse bater por outro motivo. Mas a verdade é que eu rendi-me. Rendi-me ao amor. Nós andávamos numa luta profunda e eu simplesmente desisti de lutar. Para quê lutar contra algo incontrolável? De nada nos vale lutar contra o amor, porque quando menos esperarmos ele irá atacar em força, irá deixar-nos sem sentidos, sem qualquer tipo de proteção. Sou apenas uma gota num pequeno oceano que é o amor.

Posso ter deixado que me tirassem a Lia, mas não vou deixar que fiquem com ela por muito mais tempo. As minhas intenções eram puras agora, eu não queria ir busca-la por causa de ter descoberto que ela é a chave, eu quero ir busca-la porque a amo. Eu amo-a.

“Eu alinho.” Disse Ciara.

“Estou nessa Harry!” Afirmou Lorena.

“Se é para ajudar, conta comigo.” Falou Dario, um dos anjos mais fortes e ágeis em combate que alguma vez conheci, e devido ao meu estado ainda debilitado, preciso de alguém como ele.

O plano era simples: imobilizar os dois homens que estavam de vigia à porta, chamar a atenção dos restantes que se encontravam no interior, e alcançar o quarto. Tenho tudo planeado na minha mente, nada pode falhar, um pequeno erro e posso deitar tudo a perder. Não poderia fazer isto sozinho, por isso pedi ajuda às únicas pessoas que confio. Não vejo mais ninguém a quem possa pedir, todos os outros me são indiferentes, se sei o nome deles é muito.

“Sabia que podia contar convosco.”

Todos eles concordaram com o plano que tinha em mente. De uma maneira ou de outra, eles podiam estar a arriscar a vida, os homens que estiverem ao comando de Christopher não têm problema em matar-nos. Após ter combinado como iria correr, eles foram jantar, iriamos de madrugada. Estava sozinho no quarto, debruçado sobre a planta da parte exterior da casa do Christopher, quando alguém bate à porta.

“Posso?” Pergunta o rapaz de cabelos escuros, que se não me engano, se chama Kayle.

“Claro…”

Kayle aproximou-se de mim, com as suas mãos atrás das costas. Não entendi o porquê de ele aqui estar, nunca estabeleci qualquer tipo de conversa com ele.

“Posso saber o porquê de estares aqui?” perguntei, com um certo tom rude. Tinha mais que fazer agora de que o ter aqui especado a olhar para mim.

“Eu ouvi dizer que estavas a planear invadir a casa do Christopher e pensei que precisasses de ajuda.”

Olhei reticente para ele. “E como é que poderias tu, ajudar-me?”

Ele deu uns passos em frente. “Como tu quisesses, teria todo o gosto em ajudar a trazer a Lia de volta.”

Ele conhece-la?

“Tu conheces a Lia?”

Ele assentiu. “Sim.”

Como é que este idiota conhece a minha Lia? Ou melhor, como é que ele a conheceu? Espero que ele tire os olhinhos de cima dela porque, ela é minha. “Eu não confio em ti.”

“Por favor, deixa-me ajudar. Não sou estupido o suficiente para fazer algo de errado.”

Apetecia-me mandá-lo ir dar uma volta, mas não posso recusar tal ajuda, tenho que pensar nela primeiro e só depois em mim, e ele pode vir a ser uma grande ajuda, mesmo que eu não confie nele.

“Muito bem Kayle. Estás na equipa. Mas aviso-te, um passo em falso e és um homem morto.” Olhei severamente para ele que engoliu em seco logo de seguida.

Lia P.O.V

Estou tão farta de estar aqui. Apenas passou um dia desde que acordei, e já estou farta deste quarto. Não tenho qualquer hipótese de fugir. A porta, para além de estar trancada, não tem maçaneta desta parte. Podia partir a janela, mas a altura é tão elevada que seria um ato suicida tentar escapar por ela. Estou simplesmente aqui presa e pergunto-me a toda a hora como estará o Harry. Ele á a única coisa que ocupa a minha mente agora, e claro, o facto de ter sido usada. Será que Harry sabia que eles estavam atrás de mim naquele dia e fez de propósito para se ver livre de mim? Não quero acreditar que isto seja verdade, ele não era capaz disso, não depois de eu lhe dizer o que realmente sinto por ele.

Pelas palavras de Christopher, só me irá tirar daqui quando lhe der a chave. Nem eu sei onde é que o Joseph a escondeu, quanto mais dar-lhe. Ele é ridículo, subestima as pessoas depois surpreende-se, como aconteceu quando lhe fiz frente. Não há nada que possa fazer neste quarto. Nada! Passo o tempo a olhar para o vazio à espera de arranjar uma ideia de sair daqui, ou que ele desista da chave e me deixe ir embora, o que será impossível.

Oiço a porta a abrir, pensei que seria o Christopher mas na realidade era uma rapariga. Nunca a tinha visto antes. Ela trazia um tabuleiro com comida, mas eu recusei.

“Não é por passares fome que ele te vai tirar daqui.” Disse a rapariga de cabelos loiros.

“Mas eu não quero comer.”

Ela não insistiu mais, mas deixou o tabuleiro sobre a secretária e saiu do quarto sem mais nada dizer, deixando-me novamente sozinha aqui dentro.

Fiquei um pouco a olhar para o prato, eu tinha fome, mas sabe se lá se aquele maluco deitou algum tipo de estupefaciente ali, ou até mesmo veneno. Não confio em nada que venha das suas mãos ou de qualquer pessoa aqui dentro, e por mais fome que tenha, eu não vou mexer na comida. Deitei-me na cama, tentando adormecer, pelo menos nos sonhos, eu não tenho que lidar com este pesadelo que é a minha vida.

(…)

Harry P.O.V

Não preguei olho toda a noite, sei que devia de ter descansado um pouco, mas a preocupação que algo fosse correr mal não me deixou em paz. A casa onde ela estava era fora da cidade, num local pouco povoado e sem dar nas vistas. Eles vivem misturados com a civilização, o que não é bom de todos. Muitos deles fazem coisas cruéis, ainda pior do que escravizar os humanos e devido aos conflitos ,sempre que um dos nossos se encontra com dos anjos de Christopher, as coisas não correm bem. Eles pensam que nós ocupamos a casa que lhes pertence – a Cripta – e que somos ridículos por defendermos a raça humana. Vivem alimentados de vingança e raiva.

“Prontos?” Perguntei olhando para todos eles enquanto saiamos da Cripta. Kayle também vinha, mas de certa forma a presença dele incomodava-me.

Já não há retorno, o plano tem de funcionar.

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Heyyy ^-^

Eu ainda não tenho a certeza, mas esta fanfic está quase a chegar ao fim :p ! Será que o resgate vai correr bem? Hmmm…

Comentem a vossa opinião e votem!

Leiam a fanfic: You’re My Everything – o capítulo é dedicado à escritora da história para que possam aceder à fic J *

The Key ||h.s||Where stories live. Discover now