ONE MORE

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Point Of View: Jennie Kim

Engatei a correr, sentindo minhas pernas a ponto de perderem suas forças, e enquanto erguia minhas mãos trêmulas em direção àquele gigante, Seulgi rosnava meu nome, me praguejando. Isso é perigoso, meus músculos não conseguem fazer seu trabalho, mas eu não podia ficar parada vendo Irene em apuros. Nesse momento eu só queria ter o dom de materializar fogo, como Rosé, mas ela estava muito ocupada lutando com aquele palhaço colorido e... muito maluco. Então, girei o braço e lancei uma grande bola negra, que cortou o ar, se acendendo em uma luz avermelhada rapidamente e tornando claro todo o breu da noite ao mesmo tempo que deixava um rastro de faíscas. Não era fogo, mas era quente como o mesmo, tão ardente que queimava a ponta do gramado aos nossos pés. O globo enegrecido se esfumaçou quando bateu exatamente na cara daquele monstro, não o mataria, mas seria o bastante para largar Irene no chão, o que aconteceu com sucesso. Ele apertava seu rosto com a palma de suas mãos grossas, aquilo era como ácido, queimava como o inferno. Era o meu preferido. Pena que eu não estava com forças o suficiente para mandar uma em seu corpo inteiro.

— Jennie, volta para casa! — Era a voz de Lisa, ela estava na porta.

Ao vê-los, notei que aqueles moleques estavam lutando com mais força e se esforçando para serem mais ágeis. Ótimo, Lalisa, ajudou muito. Agora que sabem que ela está ali, bem perto, eles estão loucos para levá-la. Notei que o garoto de cabelos pretos, aquele com o olhar medroso, a encarava. Droga ele vai atacá-la. Sem pensar duas vezes eu voltei e fiquei a frente de Lisa, como uma barreira.

— Você não está em condições de lutar, o que tem na cabeça? — Ela perguntou incrédula, balançando-me pelos ombros. Eu não via seu rosto, pois estava de costas.

— Eu só fui dar uma ajudinha, relaxa, Baby. — Tentei disfarçar minha respiração ofegante, eu estava fraca e acabei de me empenhar em produzir uma grandeza pardacenta, isso tirou todo o resto de energia que sobrava em mim.

— Você não está com moral para me chamar assim.

— Ah, então quer dizer que antes eu tinha uma certa moral? É, sabia que eu era importante.

— Deixa de ser idiota.

Acho que o ponto fraco do monstro era... dentro de sua boca. Irene desviava de suas investidas, pulava por cima de suas mãozadas e esquivava quando o bicho abocanhava o vento, afim de arrancar a sua cabeça, mas sempre que encontrava um provável bom ângulo para atingir a sua boca, o animal desviava. Certa vez, Irene botou a mão em sua panturrilha, eu sei bem que ela esconde uma pequena gorgeous ali, e puxou a arma, atirando na face do monstro com a intenção de ser na boca. Mas ele conseguiu se esquivar a tempo, e o tiro bateu em seu pescoço, e foi como se nem fizesse cócegas. Logo, logo Irene acerta esse tiro, mas presumo que não vai adiantar muita coisa. Ela precisa de mais poder de fogo. Conhecendo Bae Joohyun, com certeza ela tem uma segunda opção escondida em algum lugar que vai aparecer no seu último momento. Porém, vai ser difícil fazer o monstro abrir a boca. O que será que tem lá? Irene pareceu perceber algo naquela região.

Esses vermes só estão vivos por causa da regra. Omma elaborou uma série de regras para mantermos nossa proteção e vantagem. Sempre que aparecer mutantes em nossa residência, temos que acabar com eles sem utilizar os nossos poderes, assim, se eles voltarem para o seu clã e contarem o que viu, vão pensar que não temos muitas opções de ataque, e com certeza vão querer voltar, se tivermos sorte, o mestre deles pode até vim pessoalmente, porém, quando chegarem BUMM  surpresa! 

Conhecemos todos os tipos de poder, e juntando todas nós, temos na manga todas as cartas, indo da magia até os poderes elementares. E é mais uma coisa que eles provavelmente não imaginariam, Bruxas, Anjos e Demônios, todos juntos, seres que historicamente não se bicam. É... estamos com tudo, somos uma caixinha de surpresa.  

R E M A K E - M E  [First and Second Season]Where stories live. Discover now