Capítulo 02

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No auge do sucesso do RBD nós não tínhamos muito tempo para mais nada, além de gravar comerciais, dar entrevistas ou estar no palco cantando. Nesse exato momento mesmo estávamos num dos estúdios locados para os ensaios da próxima turnê.

Depois de repetirmos varias vezes as inúmeras coreografias, finalmente teríamos alguns dias de descanso antes dos próximos shows.

Perdi alguns minutos conversando com os coreógrafos e pegando algumas dicas. Nunca fui um bom dançarino, mas na banda sempre dei o meu melhor, como costumava ser em tudo o que eu me metia a fazer.

Andei em passos silenciosos até o camarim dos meninos, e percebi que todos os integrantes estavam por lá, com exceção de Anahí. Foi quase impossível controlar o sorriso malicioso que se formou em meus lábios. O camarim das meninas ficava do outro lado do corredor, e era pra onde eu precisava ir.

O cômodo também estava vazio, mas o barulho de chuveiro ligado que vinha do banheiro indicava que ela ainda estava ali. Caminhando da mesma forma silenciosa de minutos atrás, abri a porta com cuidado, e sorri ao vê-la de olhos fechados, enquanto a água caia por todo o seu corpo. Tornei a fechar a porta, e tranquei, mas não consegui evitar o barulho da chave girando na maçaneta. Foi então que os olhos azuis se arregalaram.

— Poncho! — Ela gritou, enquanto colocava a mão no peito. — Que droga você acha que está fazendo? Quer me matar ou o que?

— Eu senti saudades, Ani... — Sussurrei, me aproximando consideravelmente dela.

— Poncho... — Ela me olhou hesitante. — Poncho... não...

Tirei minha camisa o mais rápido que consegui, pendurei no box de vidro, e entrei nele, me aproximando ainda mais.

— O que foi? — Estava bem na frente dela, e mais um passo estaríamos colados ao outro. — Você não sentiu? — Passei a mão sobre a extensão do braço dela, e senti a água morna que caia do chuveiro. Ela estremeceu só com aquilo.

— Poncho... eu... — Anahí sussurrou, sem conseguir formar uma frase completa.

— Não sentiu falta disso, Ani? — Percorri minha mão pela lateral do seu corpo, e desci até a altura dos seios. Era uma das minhas partes preferidas naquele corpo perfeito, eles tinham o tamanho ideal. Tão arrebitados, tão rosados... espalmei um deles, e apertei com força. Ela fechou os olhos, e um gemido escapou de seus lábios. — Ou disso... — Subi a outra mão até a nuca dela, e puxei-a para mim. Nossos lábios se encontraram com certa urgência, não houve nenhum tipo de impedimento da parte dela. Senti sua língua quente e úmida percorrer meu lábio inferior, e suspirei. Os seios molhados de Anahí agora roçavam no meu peito, e aquilo estava me deixando maluco. Intensifiquei o beijo, chupando a língua dela, mordendo o lábio... Ela envolveu os braços ao redor do meu pescoço, e meus lábios deslizaram por toda a extensão do pescoço dela, distribuindo pequenas mordidas. Ela ofegava. — Quero você, Ani. — Sussurrei com a boca colada em seu ouvido.

— É arriscado. — Foi tudo que ela conseguiu murmurar.

— Isso só aumenta a minha fome. — Abafei um sorriso, mordendo o nódulo da sua orelha. — Se não quiser, é só me pedir pra parar...

Os lindos olhos de Anahí voltaram a me encarar, e eu tinha certeza que a qualquer momento eles perfurariam os meus.

— Me faça sua, Poncho... — Anahí suplicou.

Ela não precisaria pedir outra vez, a ereção no meio das minhas pernas latejava, e eu sabia que não suportaria muito mais tempo sem estar dentro dela. Arranquei rapidamente minha calça de moletom, juntamente com a cueca, e ouvi uma gargalhada rouca ecoar pelo cômodo, quando ela notou em que estado eu estava.

One Step Closer (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora