Capítulo 25

3.3K 188 109
                                    






Por Poncho:

Soltei um gemido involuntário, quando senti a língua de Anahí invadir a minha boca. Saber que ela estava tomando a iniciativa, me deixava louco. Senti seus dedos afundarem em meus cabelos, enquanto sua outra mão deslisava pelas minhas costas. Desceu até a barra da minha camisa, para em seguida entrar em contato direto com a minha pele, por baixo da roupa. Gemi quando as unhas dela me arranharam. Mordi seu lábio inferior e estalei um beijo ali.

Estava ofegante. Era humilhante me dar conta do estado deplorável que aquela mulher me deixava.

— Ani... — Sussurrei com com a boca ainda colada a sua. Ainda sentia suas unhas torturarem minha pele. — Hoje eu preciso amar você na minha cama.

Parecia idiotice, mas era uma necessidade. Se eu ainda não tivesse certeza do que eu queria, não me importaria de amá-la ali mesmo naquele sofá. Mas daquela vez era diferente. Eu precisava fazê-la sentir o quanto eu a queria e o que ela me fazia sentir. Queria que meu corpo dissesse a ela, assim como o seu me dizia. Tinha que fazê-la se sentir especial. Porque era isso que ela era pra mim e sempre seria, mesmo que fosse difícil admitir: Única.

A única capaz de me preencher em todos os sentidos. Eu não precisava ser outra pessoa quando estava com ela. Voltava a ser um Alfonso que tinha se perdido há anos. E eu não tinha mais vergonha, de voltar a ser daquele jeito.

Anahí me encarou com um brilho no olhar e assentiu. Não questionou, não riu. Parecia ter entendido. E eu me peguei pensando, que talvez ela também tivesse aquela necessidade. De voltar a dividir uma cama comigo, depois de tantos anos. Aquilo sem duvidas, significava muita coisa para nós dois.

Ficamos em pé e a peguei no colo. Ela sorriu, parecendo supresa. E eu voltei a beija-la. Caminhei o mais rápido que pude, até o meu quarto. Não era tão longe, afinal. Quando estava muito próximo da cama, a devolvi pro chão e encerramos o beijo.

Anahí parecía observar atentamente cada detalhe do meu quarto. Não sei o que estava passando por sua cabeça, mas eu podia jurar que milhares de lembranças tinham a atingido.

Segurei seu queixo, e ela me encarou.

— Meu quarto também sentiu sua falta, meu amor! — Falei, carinhosamente. Ela sorriu e vi seus olhos marejarem. — Mas não tanto quanto eu!

Tomei seus lábios novamente, ela gemeu quando minha língua chupou a sua. Explorei cada canto da sua boca, sentindo seu sabor. Minha mão desceu por suas costas, encontrando o zíper do seu vestido, abri com agilidade. Nos separamos ofegantes e com as duas mãos deslizei o vestido por todo seu corpo. Praguejei quando notei que Anahí estava sem sutiã, apenas com uma calcinha minúscula.

— Porra, Ani! — Disse entre os dentes. — Nenhuma mulher deveria ser tão bonita assim. — Me sentia completamente excitado e meu pau latejava dentro da minha calça. — Nem tão gostosa... nem tão cheirosa... — Ela gemeu quando beijei seu pescoço. Fui lentamente guiando-a até a cama.

Anahí sentou e eu voltei a olhar em seus olhos. Que sensação!

Meu Deus! Como eu amava o jeito com que ela me olhava. Parecia que entendia tudo o que eu sentia. Era uma conexão tão inexplicável. Nos comunicávamos perfeitamente daquele jeito.

Beijei a ponta do seu nariz, e ela fechou os olhos. Beijei em cima de cada uma de suas pálpebras, suas bochechas e estalei um beijo em seus lábios. Sorri ao ouvi-la resmungar quando mordi seu queixo. Rocei meus lábios no seu pescoço, e em seguida deixei leves mordidinhas ali. Ela gemeu. Lentamente, fui deitando meu corpo sobre o dela, fazendo-a deitar. Quando cheguei à altura dos seus seios, gemi por notar que seus mamilos estavam rígidos. Deixando claro que eu não era o único excitado ali.

One Step Closer (Concluída)Where stories live. Discover now