Capítulo 40

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Por Anahí:

O nó na minha garganta era insuportável. Mencionar o passado mexia muito com nós dois, mas eu sabia que pra Poncho isso era pior. Porque ele nunca se deixou compreender como as coisas realmente aconteceram.

Seu pior defeito era ser tão orgulhoso.

Ele me olhou, olhou e olhou.

Era como se tivesse alguma coisa pra me dizer. Seu olhar me transmitia algum tipo de tormenta. Mas eu preferia não acreditar naquilo. Podia ser apenas coisa da minha cabeça, e na verdade, eu realmente esperava que fosse.

Fiquei ali, atenta aos seus pequenos movimentos, captando qualquer pista e esperando sua resposta. Esperando que ele sorrisse e me pedisse pra parar de ser tão neurótica. Mas a resposta não veio. Não em palavras.

Sua mão, que passeava pelos meus cabelos, levou minha cabeça pra frente, e uniu os lábios aos meus, me beijando de forma intensa. Sua respiração era rápida e pesada. Poncho apertava minha cintura, me pressionando contra o seu corpo. Não demorou pra que eu sentisse sua ereção embaixo de mim, principalmente porque eu ainda estava em tajes de banho e ele apenas de cueca.

Arfei quando ele sugou a minha língua.

Me posicionei melhor no colo dele, passando uma perna de cada lado do seu corpo. Meus dedos procuraram seus cabelos, agarrando-os, enquanto a mão livre acariciava suas costas.

Senti a mão de Poncho tocar a minha coxa esquerda, deslizando para o meio das minhas pernas. E o fato de eu estar sem nada por baixo, facilitou o trabalho. Seus dedos me tocaram e ele praguejou alguma coisa entre o beijo ao constatar o quão úmida eu estava.

Gemi baixinho quando ele estimulou meu clitóris, com movimentos suaves e torturantes.

Queria de mais! Precisava de mais!

Poncho selou meus lábios e sua boca desceu em direção ao meu pescoço, onde ele começou a distribuir beijos. Fechei os olhos e quis aproveitar aquela sensação gostosa. De repente, as carícias suaves, foram se tornando quentes. Ele deslizou um dedo para dentro de mim, e eu joguei a cabeça pra trás extasiada. Os beijos, se transformaram em mordidas e logo depois em chupadas.

Se aquilo iria me deixar marcas? Eu não sabia, na verdade eu já nem pensava mais. Estava totalmente entregue.

Seus dedos ágeis abriram meu roupão, e eu mordi o lábio inferior ao senti-los, em seguida, beliscarem um dos meus mamilos.

Dois dos seus dedos passaram a me penetrar e seus lábios quentes cobriram o meu mamilo livre, me proporcionando uma sensação indescritível.

— Poncho! — Gemi, perdendo a pouca sanidade que ainda me restava.

Não consegui, mas queria pedir pra que ele continuasse com aquilo. E que, se possível, não parasse nunca.

Resmunguei quando a boca dele abandonou meu seio, mas logo senti seus lábios tocarem minha orelha, e um arrepio me percorreu inteira.

— Pareço arrependido agora? — Poncho murmurou, e seus dedos passaram a me explorar ainda mais fundo. — Como posso me arrepender, se nada no mundo me deixa tão louco como te ver assim?

Pensei que morreria de prazer quando o terceiro dedo me invadiu.

Gritei.

— É assim que te sinto minha. — Mordeu o lóbulo da minha orelha. — É isso que você é, não é amor? Minha!

— Sua! — Choraminguei. — Só sua!

Quando o orgasmo me atingiu, ele voltou a me beijar, sem tirar os dedos de dentro de mim, apenas diminuindo os movimentos.

One Step Closer (Concluída)Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ