A boate parecia estar mais lotada, do que da outra noite. Mas nada que nos preocupasse. Ali éramos apenas anônimos.
Parecíamos beber no mesmo ritmo. Uma vez que abandonamos as doses e nos rendemos aos combos de bebidas.
Decidi finalmente seguir o conselho de Christopher, e me divertir.
Era a última noite, na próxima tarde estaríamos num voo de volta ao México.
Dançávamos, como nunca.
E de vez em quando, rolava uma ou outra música lenta. E então os pares se formavam.
Em algum momento, trocamos os pares e então Christian grudou a mão na minha.
Gargalhei e entrei na brincadeira.
Ele colocou a mão no meu ombro e eu nas costas dele.
Todos nos encaravam, e eu estava pouco me fodendo. Estava num dos momentos mais divertidos da minha vida, e era isso que importava.
— Somos o casal mais bonito da festa. — Ele zombou.
— E mais gostosos! — Completei rindo.
— Amo ser idiota! — Ele riu. — Mira... você tirou umas cem vezes a Dulce e a Mai pra dançar. E a Ani não? Não acha que tá dando super na cara?
— Eu não sei do que você tá falando! — Desconversei, e o girei.
— Então, querido, você é o único. Porque todo mundo já reparou.
Bufei.
— Estou dançando com as que estão mais próximas, ela nunca está... — Dei o ombros.
É óbvio que ele não caiu nessa. Balançou a cabeça e riu de forma irônica.
Voltamos um pouco pra mesa. Bebemos, bebemos, bebemos. E logo já estávamos na pista de novo.
Outra música lenta.
Meu par era Maite. E respectivamente: Dulce e Christopher. Anahi e Christian.
Eu tinha a sensação de que o último casal estava quase esbarrando na gente.
Christian!
Outra musica.
Troca de casais.
Dulce e Christopher estavam a uns dois metros de distância.
Christian me lançou um olhar de desafio.
Eu já tinha entendido.
Estava contrariado, mas não daria o braço a torcer.
Estendi minha mão e toquei a de Anahi, enquanto Christian puxava Maite.
Ela estremeceu.
Nos olhamos e ela sorriu timidamente.
Eu não precisava guia-lá, como fazia com as outras meninas. Ela conhecia muito bem o caminho. Passou o braço livre em volta do meu pescoço.
Era tão natural, que parecia que fazíamos isso todos os dias.
A minha mão apertou sua cintura, grudando-a em meu corpo.
E algo dentro de mim esquentou.
Não falávamos nada, apenas sustentávamos o olhar e seguíamos o ritmo da música.
O meu coração batia num ritmo alucinante. A respiração estava ofegante.
Não podia e não queria demonstrar isso a ela.
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One Step Closer (Concluída)
Fanfiction"Eu só quero que aonde quer que esteja que esteja feliz, e eu espero que em uma noite como essa você ainda pense em mim, e eu quero que você saiba que não importa o que aconteça, não importa onde você esteja no mundo, não importa quantos anos se pas...