AMEAÇAS CONCRETAS

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Olha só como eu gosto de vocês...

Fiquei o dia inteiro escrevendo este capítulo, quebrando cabeça e tirando criatividade do fundo do poço ahahahah

BORA LER PRA ALEGRAR ESSE DOMINGOOO

obs.: O capítulo é um pouco pesado (violento/sangrento) se tiver algum problema para ler, pule o POV LEXA.

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LEXA'S POV: relatos de 23 de novembro.

Aos poucos minha consciência foi voltando e com dificuldade eu abri meus olhos. Uma luz fraca e amarela iluminava mal o ambiente e o cheiro de sangue subiu às minha narinas fazendo meu estômago revirar.

Minha boca que estava seca logo encheu-se de saliva por conta das náuseas e a única coisa que eu conseguia fazer era respirar para não vomitar.

Tentei me mover, mas senti meu corpo preso. Eu estava amarrada numa cadeira.

Ouvi passos vindo em minha direção, mas eu não vi quem era até ele se aproximar de mim, mas eu já tinha uma forte desconfiança que só se confirmou quando ele puxou uma cadeira e sentou-se a minha frente.

- Collins, seu desgraçado. Foi o que eu consegui dizer antes de vomitar aos seus pés.

- Vejo que o meu bebê está te dando trabalho, meu docinho! A voz de Finn me deixou mais enjoada ainda. Como eu pude um dia tentar amar esse cara?

- Onde eu estou? Por que está fazendo isso comigo? Eu não aguentei ser forte e comecei a chorar desesperadamente. Eu só pensava nos meus meninos, nos meus filhos e de Clarke.

- Você achou mesmo que poderia contar tudo ao papaizinho, me abandonar sem nenhum aviso e sair ilesa? Ahahahaha... poupe-me, Lexa. Como pode ser tão inocente?

- Finn, você é um mentiroso, inescrupuloso... Eu acreditei que você havia pago a dívida e você me enganou todos esses anos?

- Oh, meu amor! Você realmente achou que eu ia mesmo gastar meu precioso dinheiro com as dívidas de seu pai? Aquele falso moralista de merda! Senti o cuspe de Finn escorrer em meu rosto, fechei os olhos e apertei a boca em reflexo.

- EU NÃO TE DEVO NADA, COLLINS! Eu disse gritando com ele. Tinha esperanças de que alguém pudesse me ouvir e me ajudar.

- É você realmente não me deve nada, mas eu vou precisar de você.

- Eu nunca iria te ajudar! E eu numa súbita coragem cuspi de volta na cara dele.

- Como eu sabia que você iria se recusar por bem, achei melhor preparar uma surpresa inesquecível. Ele falou limpando-se do meu cuspe e rindo da minha cara. Se eu estava com raiva dele? Não. Eu tinha ódio mortal por Finn Collins e eu estava bem disposta a matá-lo se ele não me matasse antes.

- Suas chantagens não funcionam comigo! Provoquei.

- Você não me conhece mesmo. Nem você, nem sua amiga Octávia. Mas saiba que esses anos inteiros observando vocês eu descobri uma coisa bem legal... ele dirigia-se para um lado escuro do galpão e voltou com algo na mão.

Eu quase desmaiei quando vi que ele segurava um olho enfiado numa chave de fenda.

- Não, Finn.... Eu virei meu rosto me negando olhar para ele que trazia o globo ocular em minha direção.

- Eu soube que sua cor de olhos preferida era azul... Então eu acho que acertei no presente. Ele sussurrava em meu ouvido e minha garganta se fechou numa angustia quando ele forçou meu rosto e me fez abrir os olhos para ver um olho azul sem vida. Um azul como o da minha Clarke.

Alto preço - ClexaWhere stories live. Discover now