NO LIMITE

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Atenção aos avisos:

Primeiro, perdão pela demora. Criei 3 versões inacabadas deste capítulo, por isso demorei. Começava a escrever, depois o que havia escrito não me agradava, mudava de novo e apagava e voltava e enfim... esta é a versão final e espero que vcs gostem! De coração!!

Este é o penúltimo capítulo e já vou planejar o gran finale!!! Não pensem que não sofrerei por saudades de vcs, já digo antecipadamente que minha maior alegria era abrir os app e ver as notificações de vcs... obrigada por acompanharem.

As letras em itálico denotam situações passadas (horas ou minutos atrás, ok?!)

Chega de embromation e boa leituraaaaa

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Ao chegar à cabana, deparou-se com a cena que fez seu estômago embrulhar. A jovem moça tremia jogada ao chão úmido e gelado. Mal tinha forças para gemer de dor. Sem água, sem comida, sem roupas adequadas. Estava tão machucada e assustada que, ao menor toque de humanidade, retraiu-se. Angustiou-se de modo tal que não conseguiu não se emocionar. Aquilo era demais até para si, a qual subjugava ser uma pessoa de índole dubitável.

- Como deixaram chegar a esse ponto? Questionou agachando-se para tocar o rosto de Niylah. Ela está queimando em febre!! Vamos, ela pediu chamando-o com as mãos, dê-me o antitérmico e um copo de água.

- Não temos água.

- Então arranje! Sua voz soou dura. Não foi um pedido, Finn. Isso foi uma ordem, caralho! Não tinha a menor paciência para aquele mau trato. Fodam-se as convenções.

Ele saiu apressadamente, pegando o que pudesse fazer de jarro, caminhando até o rio próximo. Agachou-se à beira para que pudesse pegar a água que corria, quando avistou a médica. Embora não lhe interessasse, a atitude sorrateira da doutora de Stanford lhe chamou a atenção. Amarrava um barco escondido em meio às folhagens, cobrindo com galhos ainda verdes, propositalmente cortados para aquele fim: camuflar.

Afastou-se de maneira a não chamar a atenção dela, não queria que ela soubesse que ele desconfiava de seus planos. Era óbvio que perante toda a pressão ela iria fugir. Teve medo que o deixasse sozinho com a mulher grávida. Nunca havia feito um parto antes. Nunca sequer havia cuidado de alguém doente. Ela não poderia fugir assim, não agora.

[...]

- Eu preciso saber se você está do meu lado, Costia? Em meio ao silêncio aquela pergunta a pegou de surpresa. Estavam a sós, dirigindo-se de encontro combinado, onde Clarke Griffin deveria se entregar para que pudessem negociar. Mas não havia negociação alguma. Era apenas uma armadilha e estas foram as orientações de Kane.

- E de que lado você está? Os olhos verdes dela cruzaram-se rapidamente com os castanhos dele.

- Estou sempre do lado errado, docinho. Ele respondeu olhando para frente. Mesmo que eu não escolha, estou sempre na porra do lado errado. É tudo o que eu sou, não é mesmo? Um erro.

A suavidade da mão dela sobre a sua o fez soltar um suspiro, engolindo de forma dificultosa, sentindo seu estômago queimar pela culpa, esmorecendo-se, sentindo raiva de si próprio por ter os sentimentos tão bagunçados.

- Nunca é tarde para mudar para o lado certo...

- E qual é o lado certo?

- Você sabe... você sente... você vê. Isso não é claro o suficiente para você?

Silêncio.

Alto preço - ClexaOnde histórias criam vida. Descubra agora