A ÚLTIMA JOGADA

1.9K 97 64
                                    

Olá amadinhas do meu coração.

Este capítulo está bastante especial, recheados de emoções contraditórias.

Para quem gosta de ler ouvindo música, sugiro as trilhas nos momentos certos.

SOMO - RIDE

TREY SONGS - WALLS

EXPECTATIONS - LAUREN JAUREGUI

obs.: já sabe que tem neh?! Kkk

FLY ON - COLDPLAY (final).

>>>>>>>>>>>

LEXA'S POV:

(Somo - Ride)

Não havia felicidade que coubesse dentro de mim, e eu tinha que externar tudo o que eu sentia por ela ou explodiria. Eu a amava como nunca havia amado alguém antes e jamais imaginei que pudesse ser capaz de tal coisa. Ao acordar, deparei-me com seus cabelos ainda úmidos e o cheiro de banho recente fez-me querer perder a razão.

Por ela.

E naquela manhã, naquele quarto, naquela cama, entre aqueles lençóis, tivemos a prova viva de nosso amor: ela os sentiu pela primeira vez e foi aí que eu senti uma forte conexão familiar, laços invisíveis de um amor imensurável. Então, depois de fazer amor com ela, eu chorei. Havia algo em mim que estranhamente fez-me emocionar ao lembrar de tudo o que passamos para hoje, naquele momento, estarmos juntas nos braços uma da outra. E atravessar tantos obstáculos, empecilhos, imposições de um destino cruel, mas ao mesmo tempo benevolente, colocando-nos sempre à prova, jogando-nos no fogo, moldando-nos, fortalecendo-nos, lapidando ainda mais este amor louco que sentimos, repassando-nos à lição de que não importa os adventos, sempre estaríamos destinadas uma a outra.

Essa era a nossa sentença.

Nosso destino.

Nosso fim.

Sua expressão me tranquilizava. Por um momento achei que a veria desesperada para encontrar Niylah, mas ela estava ali num mundo à parte, comigo. Estávamos seguindo as ordens cruciais de Jake e Monty, e meu telefone, assim como o telefone de Clarke haviam sido grampeados para que qualquer contato pudesse ser interceptado pela polícia. Assim, aguardávamos pacientemente por qualquer contato, qualquer mensagem ou ligação. A polícia, sob comando do Detetive Green, procurava incessantemente todos os cantos e arredores de Pólis, mas ainda não havia rastro algum de Niylah ou do próprio assassino.

Estávamos literalmente vivendo de expectativas.

[...]

- Clarke, deveria ter pegado à saída 2B! Onde estamos indo? Questionei quando estávamos a caminho da casa de meu pai, percebendo a mudança na rota que comumente fazíamos.

- Eu quero mostrar algo para você. Ela sorriu e piscou em minha direção, soltando uma mão do volante para apertar carinhosamente minha coxa e logo em seguida repousar sua mão em minha barriga, voltando sua atenção parcialmente para a rodovia. Aquele havia virado seu canto preferido de descanso. Tudo agora era motivo para alisar e depositar beijos sobre meu ventre. E eu confesso estar amando ser paparicada daquela maneira, ainda mais por ela, o amor de minha vida, minha mulher.

Em meio aos meus devaneios, enquanto eu a observava dirigir e sorrir, decorando suas expressões de pura felicidade e divertimento com minha curiosidade, não percebi onde estávamos. Clarke desceu do carro, apertando a mão do segurança que abria agora o enorme portão eletrônico a nossa frente.

Alto preço - ClexaWhere stories live. Discover now