QUEBRA DE PROTOCOLO

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Hey guys!

Estou aqui postando a primeira parte deste capítulo que promete esquentar um pouco mais esta tarde fria de inverno.

Apreciem sem moderação.

Nos vemos lá em baixo.

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Troca de presentes, sorrisos sinceros, amizade, amor, comunhão... Ah, o natal e o poder de aproximar as pessoas, de fazê-las esquecerem-se das diferenças por pelo menos uma noite, de abraçarem-se e perdoarem-se e distribuir perdão por apenas algumas horas. Mas é assim que muitas vezes achamos a força necessária para continuar tentando.

E mesmo que parada à porta esperando pelo beijo que não aconteceu, Clarke não podia deixar de sorrir. Estava leve, feliz por ter recebido uma nova chance.

Uma oportunidade de continuar tentando.

No decorrer daquela mesma noite, a troca de olhares entre elas continuou. A morena volta e meia procurava os azuis e um sorriso fácil brotava por seus lábios. Lábios estes que foram fortemente castigados por vários momentos, mordidos por seus próprios dentes para aplacar a saudades, o tesão, a vontade de puxar Clarke para aquele canto escuro esquecido e esquecer-se de si mesma.

A voz e a risada de Clarke faziam seu centro pulsar. Era como se a voz dela vibrasse por todo seu corpo, mexendo com suas células como uma droga radioativa, estimulante, potencializadora de toda a tensão sexual que pairava naquele local. Ah os hormônios dessa gravidez que a deixavam enlouquecida! Malditos hormônios.

Até o mínimo contato, o toque mais discreto, fazia-as arrepiar. Pelo contrário do que Lexa pensava, Clarke podia sentir aquela atmosfera pesar contra suas sensações e os olhares verdes sobre si não facilitava o controle sobre o seu sistema nervoso, principalmente aquele que habitava dentro de seu jeans. Estava dando graças aos céus por colocar o short compressor.

Mantendo o controle e sanidade, ambas evitavam o tempo tocar-se além do necessário, mas era quase impossível. A sala pequena da casa de Indra, obrigava que, vez ou outra, as peles se encostassem. O arrepio seguido pelo tremor era imediato como um choque. Clarke até poderia imaginar que Lexa estava sendo impassível aos toques sutis, já que a morena permanecia serena, ao contrário dela, que sentia seu estômago revirar a cada risada rouca que saia daquela boca maravilhosa, ou daqueles lábios que uma vez a envolveram, que a levou ao paraíso somente com o rodear da língua quente e macia, daqueles olhos que lhe penetravam a alma, daquele brilho luxurioso que ela teve o prazer de desvendar. Mas o que Clarke não desconfiava, era que lá no fundo, a morena estava tão sedenta quanto ela. Lexa sentia seu corpo tremer só pelo fato de a loira passar por perto. O cheiro daquele perfume invadia seu sensorial e uma onda de contrações involuntárias atingia o centro de suas pernas.

A tensão não se dissipava. Se expandia.

A excitação crescente era atordoadora e Lexa não sabia se conseguiria suportar por muito tempo aquela barreira da amizade.

Apenas amigas. Olhe-a como uma grande amiga, uma amiga gostosa... Deus... pare com isso Lexa!!! A morena repreendia-se em pensamento.

Sentou-se ao pequeno sofá ao lado de Gaya e cruzou firme as pernas. Estava excitada porque, de uma certa forma, Clarke havia a deixado pulsando apenas com a troca de olhares e os sorrisos. Não pode deixar de disfarçadamente olhar todo o corpo daquela badgirl a sua frente, que abria feliz seus presentes como uma criança sapeca em noite de natal. Aquele corpo, agora escondido pelas roupas, uma vez já foi totalmente seu. Sentiu suas mãos suarem ao lembrar dos momentos em que suava sob o corpo dela, quando sentia a quentura a abraçar e a invadir, quando aquela risada gostosa, agora rouca, penetrava seus ouvidos com gemidos e palavras carregada de erotismo e tesão, quando aquela língua a fazia delirar e gritar de prazer...

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