UMA SEGUNDA CHANCE

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Gooooood evening, my babies!!!!

Bora ler?

Não deu tempo de colocar uma capa criativa, embora Alycia seja linda e supere qualquer outra foto kkkk

Vamos ao que interessa?

Boa leitura!

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Parecia um tambor de som grave que ecoava dentro de si, mas era apenas o seu coração que pulsava forte. Por suas artérias corria o sangue oxigenado, pressionado por uma força esmagadora que era seu coração, bombeando o fluído rubro para todas as partes de seu corpo. A boca tentava, em vão, produzir saliva suficiente para que a ansiedade lhe descesse goela abaixo, mas perdeu as contas de quantas vezes realmente engoliu em seco. E tão nervoso quanto sua mão, que apertava e desapertava o pino da caneta retrátil, era o tic-tac daquele relógio antigo na sala da presidência. Ela nunca havia reparado nele, mas percebeu, irritantemente consigo mesma, que ele era antiquado e não combinava com os demais móveis. Aquilo jamais havia lhe incomodado. Bem, até hoje, quando ele a lembrava, de segundo em segundo, que o maldito Finn Collins estava atrasado.

Gemeu frustrada, irritada, cansada e todos os "adas" possíveis e imagináveis. Sim, pode acrescentar a enorme lista de adjetivos o fato de estar excitada... necessitada. Miserável enxurrada de hormônios que haviam lhe acordado de madrugada com uma ereção difícil de se conter. Mas é claro, havia sonhado com aquela traidora, mentirosa, gostosa e indiscutivelmente deliciosa mulher. A morena gemia seu nome com seu membro na boca, a boca macia e carnuda deslizava com maestria a língua sobre a glande que pulsava. E por Deus! Como pulsava!! As mãos delicadas e dedos compridos fechavam-se perfeitamente e moviam-se num vai e vem lento e delicado, arrancando-lhe gemidos estrangulados pela necessidade de serem contidos enquanto a reunião de negócios ocorria bem a sua frente sem ninguém notar Lexa embaixo da mesa. Fetiche? Talvez, mas tamanha foi a realidade do sonho que Clarke acordou ejaculando em seu próprio pijama. Goze! Foi a ordem dada por seu cérebro na voz rouca e doce de sua gatinha. Goze na minha boca! Acordou assustada com seu próprio gemido. Levou uma das mãos à boca tentando controlar a respiração e a outra... bem, era tarde demais para tirar de dentro de sua cueca. Merda! Suada, ofegante, molhada.

Para Clarke, era altamente abominável o quanto se sacrificava para não pensar em Lexa durante toda a merda de seu dia, mas de nada adiantava se durante o sono não tinha controle sobre seus sentimentos. E tudo aflorava outra vez. Negava-se procurar outras companhias ou sucumbir aos poucos minutos de prazer solitário durante os incontáveis banhos frios em pleno inverno. Não. Ela tinha que ser melhor que isso. A necessidade de Lexa teria que ser superável ou não iria conseguir mais viver. Iludida... ela mesma já sabia que era impossível, mas era teimosa o suficiente para perder seu tempo, pelo menos, tentando.

Largou a caneta de qualquer maneira voltando seus pensamentos para aquele tic-tac infernal, deixando-a mais nervosa ainda. Para completar, Kane havia ficado doente. Diagnóstico: uma pneumonia! Acabou dispensado por uma semana. E não havia se passado nem dois dias quando aqueles malditos acionistas solicitaram uma outra reunião de emergência. O motivo: queda das ações. Mas que porra! Ela grunhiu baixinho, travando sua mandíbula com força.

- Sarah! Traga-me um café. Falou acionando o botão do interfone.

Logo a secretária trouxe-lhe uma xícara de café preto, sem açúcar. Sim, decidiu parar com a bebida por uns tempos. Abby disse que teria problemas hepáticos caso não diminuísse a frequência entre as doses. Distraída, tomou um generoso gole do café. Pelando.

- Porra! Ela quase derrubou a xícara quente sobre si quando, na agonia entre cuspir sobre os papéis ou engolir o líquido fervente, acabou ficando com a segunda opção, deixando o café descer rasgando por suas entranhas.

Alto preço - ClexaWhere stories live. Discover now