ABRINDO O JOGO: movendo os peões.

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Buenas,

Tive problemas para finalizar o capítulo e ele está sendo divido em dois. Havia mais de 7 mil palavras, chegando a quase oito mil e eu ainda não consegui terminá-lo do jeito que eu queria, portanto, para compensar meu atraso nas publicações, postarei um hoje e o próximo amanhã a noite, belezinha?!

(O meu problema é que eu sou virginiana... e virginiano é uma porra perfeccionista, aprendam...)

Segue o baile!

********************

Ódio: aversão intensa geralmente motivada por medo, raiva ou injúria sofrida; odiosidade.

Respiração trancada, punhos cerrados, nariz sangrando e seu corpo voou por cima da mesa quase que em câmera lenta. Uma reação inesperada para a ocasião e que não teve tempo para intermediação de nenhum dos membros. Presenciaram a cena que discorreu frente aos seus olhos: ela levantou-se em direção ao homem engravatado. Seus olhares cruzavam como troca de facas afiadas, um azul penetrante que o fez, pela primeira vez, engolir seco sem saber o que esperar. Seria ela louca o suficiente para tentar matá-lo frente a todos?

Sim, seria.

Seu rostos permaneceram tão próximos um do outro que ele mal conseguia respirar sem sentir seu próprio hálito ser barrado pela proximidade. E então tudo aconteceu. Uma das mãos dela foram parar na gola de sua camisa social branca, segurando numa força anormal enquanto o outro punho fechava-se a caminho de seu rosto. Um soco forte foi desferido na cara de Finn Collins, fazendo-o cuspir sangue. E antes que outros pudessem segurá-la ela desferiu mais um outro soco, de baixo para cima em direção ao seu queixo. Ele voou por cima da mesa espalhando os papéis, quebrando copos e caindo do outro lado do móvel.

Nocaute!

Enquanto Rebecca e Jasper juntavam o homem caído ao chão, Clarke era sacudida por Kane. Ela não conseguia ouvi-lo. Ela não conseguia ouvir ninguém. E retirando-se da sala deu uma última olhada fulminante para o seu desafeto. Ele limpava a boca com a manga da camisa que outrora fora branca e agora manchava-se com seu sangue sujo. O ódio que sentiam um pelo outro era palpável. Um sorriso lateral brotou no canto da boca dela. Agora era a sua vez de jogar e ela estava perigosamente pronta.

[...]

- Olá criança, sua mãe está?

- Se você for cobrar dívidas ou vender bugigangas a resposta é não.

- Então creio que ela esteja.

- Depende.

- Não vendo e não cobro. Monty pegou o distintivo da carteira e mostrou. Sou detetive Monty Green e preciso falar com a Sra. Indra Marshall.

- Bom, eu posso acrescentar algo que ela tenha me dito: "se for um homem japonês baixinho, diga que não estou"

- Gaya? Quem está com você? Indra surgiu por trás da filha. Ela ainda não havia visto o detetive.

- Olá Sra. Marshall.

- Você de novo? Já disse que não tenho mais nada a falar com você.

- Antes estava na condição de amigo de Alexa Woods, hoje vim na condição de detetive, Sra Marshall.

O olhar de Indra era como uma lâmina fria e afiada, mas Monty já estava acostumado a tratar de situações difíceis. Na condição de detetive a mulher não teria outra opção senão deixar ser interrogada. E ela sabia muito bem disso. Não bastasse há duas semanas Lexa ter literalmente despejado milhões de informações e ter feito outras milhares de perguntas sobre a mãe biológica de Clarke, agora teria que abrir segredos de anos com a polícia. Coisas haviam saído de seu controle e ela sinceramente queria descobrir como Lexa havia conseguido essa informação sobre Bárbara Collins.

Alto preço - ClexaWhere stories live. Discover now