Capítulo 07 - Descontando a raiva

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Pablo Slater

Constantemente eu tentava conversar com a Margarida, sem obter nenhum sucesso. Mandei até flores afim de me desculpar por tudo, mais nem agradecimento eu recebia. Eu não sei ao certo o porquê de eu me importar tanto. Afinal era só resolver essa problema perante o Juiz. Nem fui eu de certo que arrumei essa confusão do caralho ! Porra, porquê meu pai foi se enfiar nos meus negócios ? Ele já tinha se aposentado ! Cretino !

Deu o meu horário de almoço e saí para almoçar em algum restaurante ali perto. Estacionei e entrei. Para a minha decepção ou alegria, o casalzinho do momento estava lá. Desgraçado ! Sentei não muito longe para observá-los, ela estava mais linda do que tudo ! Com um vestido curto e florido. Veio um flashback na minha cabeça de todas as noites que aquele sorriso veio em minha mente. Ela estava me enfeitiçando e eu não estava nem percebendo.

Vi o Filho da puta do namorado dela atender um telefonema, se levantar e se retirar, uns dez minutos depois ela levantou a cabeça e começou olhar em volta do restaurante, procurando alguma coisa. Quando seus olhos encontraram os meus, ela se levantou rapidamente e saiu do restaurante. Era a minha chance !

Corri atrás dela. Praticamente, e a segurei pelo braço.

- Margarida ! Espere.

- O que você quer comigo Pablo ?

- Conversar. Essa droga toda não estaria acontecendo se você me escutasse. - Ela ficou me olhando como se desse a "deixa" para eu continuar. Ao invés disso fiz uma burrada ainda maior. A beijei. Deus ! Que sensação! Eram macios e saborosos!

Ela tentou escapar mais eu á segurei. E tão rápido como começou, terminou.

- Seu louco ! Psicopata. Você não é normal ! - Ótimo vai fazer a cena de que não gostou.

- Vai dizer que você não gostou ? - Irônia exalava da minha voz. E ai veio o segundo tapa, e o meu controle foi de ralo a baixo !

- Porra ! Para com isso caralho. Essa cena toda é por causa do seu namoradinho de merda ? Você é muito mau agradecida. Que porra. Vai lá então, faz o que tem que fazer ! Eu desisto !

Sai de lá e fui para a minha empresa. Porra ! Que caralho de mulher. Eu a odiava ainda mais por tirar toda a minha concentração ! Macumbeira dos infernos !

Cheguei no andar da minha sala e quando entrei vi que Júlia estava arrumando as coisas em cima da minha mesa. Entrei fechei a porta e fiz o que a cabeça de baixo pedia no momento. A acarrei por trás, ela deu um grito ! Mais quando eu comecei a roçar nela a vagabunda começou a gemer. E Peguei ela ali mesmo, na minha sala. Frustração e ódio me consumiram no momento. Ah Margarida, quando eu te pegar você vai se arrepender dessa porra toda que ta fazendo !

[....]

MargaridaWhere stories live. Discover now